A importância da implantação das políticas corporati-vas de programas de responsabilidade social
Por: Thais Inara FMC • 30/3/2015 • Tese • 12.029 Palavras (49 Páginas) • 543 Visualizações
Sumário
1. Introdução 3
2. Tema do projeto 4
2.1. Referencial teórico 5
3. Responsabilidade Social 5
3.1. Surgimento e evolução histórica da responsabilidade social 5
4. Conceitos relacionados á responsabilidade social 7
5. Racionalidade econômica no mundo globalizado 10
5.1. A empresa socialmente responsável e a sociedade 10
5.2. Aparentes motivos do surgimento da responsabilidade social 11
5.3. Responsabilidade social e valorização da imagem empresarial 13
5.4. Tratamento conceitual da cidadania na ordem nacional 15
6. Evolução recente do conceito de responsabilidade social corporativa. 16
7. Responsabilidade Social no contexto brasileiro 20
8. O que é ISO? 21
8.1. Histórico da construção da ISO 26000 22
8.2. O que é ISO 26000 22
8.3. Processos de Elaboração e Trabalhos da ISO 26000 no Brasil 23
8.4. Desdobramentos ISO 26000 25
9. Responsabilidade Social Empresarial 25
9.1. Percepção do consumidor brasileiro 25
9.2. Os benefícios da responsabilidade social para a empresa 28
9.3. Os benefícios da responsabilidade social para a comunidade local 29
10. O problema 30
11. A pergunta 31
12. Objetivo geral 31
12.1. Objetivos específicos 32
12.2. Estudo do Case Anglo American 32
12.3. A preservação das raízes. 32
13. Justificativa 34
13.1. Panorama Social 34
13.2. Panoramas Ambientais 34
14. Referencial metodológico 35
15. Referências Bibliográficas 36
1. Introdução
Várias foram os conceitos que, no decorrer do tempo, atribuiu-se a expressão ‘Respon-sabilidade Social’. Uma das consequências mais negativas desta pluralidade de conceitos foi à distorção e a manipulação voluntária, por parte de alguns grupos de interesse, do significado do termo, em sua essência.
Transformando assim o próprio conceito, de uma concepção antes baseadas na carida-de e no altruísmo, para responsabilidade social como estratégia empresarial, (Smith, 1994). Sendo que em algumas décadas o tema vem sendo alvo de inúmeros debates no meio acadê-mico e empresarial. Atuar como organização transformadora da sociedade passou a ser fonte de vantagem competitiva para as organizações, essa responsabilidade foi intensificado na dé-cada de noventa, assim surgiu um campo de estudo dentro da administração, os estudos nesta área vêm do interesse de entender a visão dos consumidores em relação a uma postura da im-portância da responsabilidade social de uma organização, que tem influencia no processo de decisão de compra, mas não há consenso a respeito do impacto desta informação nas escolhas dos consumidores, assim apesar da relevância deste assunto ser crescente segundo (Litz 1996) existe um hiato significativo em relação ao estudo dos resultados gerados pelo desempenho da responsabilidade social.
O aumento da responsabilidade social da empresa para com suas partes acionistas, empregados, clientes e comunidade, tendo o maior grau de responsabilidade social que esta associada ao desempenho das empresas, no entanto, a adoção por empresas brasileiras de filo-sofias corporativas em que esse princípio está presente é prejudicada devido às características culturais da sociedade brasileira, de forma contemporânea revela a convivência de dois grupos de forma contraditória que geram na consciência nacional um sentimento de profunda perple-xidade, de um lado testemunha inequivocamente que o Brasil é um país dentro de determina-das condições e tem possibilidades privilegiadas. Do outro lado, enfrenta a maior crise de sua história brasileira, dentro da amplitude alcançada pela economia mundo. Abordando assim o papel da crescente importância que a empresa vem assumindo no mundo moderno, analisando no princípio da mediação entre o homem e a comunidade, este crescimento manifesta a redu-ção da área de mediação que antes cabia a outras ações.
As pressões que são colocadas sobre as empresas para que se tornem mais harmoniza-das com os problemas sócias, tornou um movimento que ultrapassou a mera consideração das obrigações legais e econômicas, no inicio da industrialização aceitava-se que única missão era o lucro, e economia, ou seja, produzir com qualidade e baixo custo, mais novas questões foram colocadas para as empresas no decorrer do tempo.
Discutir o significado da conduta socialmente responsável que se cobra das empresas exige uma abrangência do aumento econômico-social político que conduziu ao estabeleci-mento da moderna sociedade capitalista. As ligações de diversas classes sociais como sistema produtivo assumem um papel relevante entre as diferenças, em cada período da historia, tor-nando-se evidente que as principais não podem ser discutidas, ao não ser que seja abolido o empecilho entre a economia e a questão social.
Assim pretendemos explorar as características, estritamente do papel econômico e ig-norado o social, a importância da responsabilidade social para as empresas, sociedade e popu-lação, analisando a preocupação publica, expressando em forma intensas aos dirigentes em-presarias, muitas vezes perplexos, na abrangência da problemática que se impunha.
A predominância do critério econômico faz com que a política coorporativa de respon-sabilidade social seja, na maioria das vezes, vista como um "mal necessário", a menos que possa ser afirmado um retorno lucrativo. Muitos empresários se consideram responsável apenas para os acionistas, acreditando que cumprem uma importante função social ao promover empregos para a comunidade.
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