A teoria estruturalista
Pesquisas Acadêmicas: A teoria estruturalista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: diellebella • 2/4/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.145 Palavras (9 Páginas) • 320 Visualizações
Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista surgiu na década de 50 e representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão extremamente crítica da organização formal.
O estruturalismo ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais, iniciado pela Teoria das Relações Humanas para o das interações entre as organizações sociais.
Para os estruturalistas há uma relação entre os objetivos organizacionais e o ambiente.
As relações da organização com o seu meio requerem uma constante reavaliação dos objetivos face às alterações do meio ambiente e da organização.
Para os estruturalistas, o ambiente é formado pelas outras organizações que formam a sociedade.
A teoria estruturalista envolve:
• Tanto a organização formal como a informal;
• Tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas simbólicas e sociais;
• Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização;
• Todos os diferentes tipos de organização;
• A análise intra-organizacional e a análise interorganizacional.
Há na Teoria estruturalista uma abordagem múltipla, ou seja, ampliação da abordagem, onde muda o foco de atenção voltado para o indivíduo e para o grupo para a estrutura da organização como um todo, tornando a visão mais ampla e também surge a preocupação com o ambiente;
Aspectos Importantes do Estruturalismo:
• A organização é concebida como um sistema social aberto e deliberadamente construído;
• Os conflitos são considerados inevitáveis e até muitas vezes desejáveis na relação empresa-empregado
• Incentivos mistos são recomendados, não apenas materiais.
• O sentido do “homem organizacional” em contraposição ao “homem administrativo”, do comportamentalismo, ao “homem social”, da dinâmica de grupo e ao “homem econômico”, da administração científica, de Taylor.
• São visados “resultados máximos”, à semelhança da Escola Clássica, em oposição ao comportamentalismo, que visa “resultados satisfatórios”.
Teoria das Relações Humanas
George Elton Mayo (1880-1949)
George Elton Mayo, um cientista social Australiano, nasceu em 1880 e morreu em 1949
com 69 anos. Ficou conhecido como o fundador do movimento das Relações Humanas e da Sociologia Industrial, pelas experiências que coordenou em Hawthorne( bairro de Chicago).
Western Eletric Companyfabrica equipamentos e componentes telefônicos.
Primeira Fase da Experiência de Hawthorne
Para analisar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários.
Segunda Fase da Experiência de Hawthorne
- As moças gostavam de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a
supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem)
permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade;
- Havia um ambiente amistoso e sem pressões, na qual a conversa era permitida, o que
aumentava a satisfação no trabalho;
- Não havia temor ao supervisor, pois este funcionava como orientador;
- Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As moças faziam amizades
entre si e tornaram-se uma equipe;
- O grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção,
embora fosse solicitado trabalhar normalmente
Terceira e Quarta Fases da Experiência de Hawthorne
Os pesquisadores, fixados no estudo das relações humanas no trabalho, verificaram
que, no grupo de controle, as moças consideravam humilhante a supervisão vigilante e
constrangedora
O Programa de Entrevista revelou a existência da Organização Informal dos Operários a
fim de se protegerem das ameaças da Administração. Nela, os operários se mantêm unidos
através de laços de lealdade.
O grupo desenvolveu métodos paraassegurar suas atitudes, considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais rápidos para estabilizarem sua produção por meio de punições simbólicas.
Conclusões da Experiência de Hawthorne
a) Nível de Produção Resultante da Integração Social
O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do
empregado (como afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais.
É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de competência e eficiência e
não sua capacidade de executar movimentos eficientes dentro do tempo estabelecido. Quanto
maior a integração social do grupo, maior a disposição para trabalhar.
b) Comportamento Social dos Empregados
Os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas como
membros de grupos. Portanto, a administração não pode tratar os empregados um a um, mas
sim como membros de grupos e sujeitos às influências sociais desses grupos. A Teoria das
Relações Humanas contrapõe o comportamento social do empregado ao comportamento do
tipo máquina, proposto pela
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