TEORIA ESTRUTURALISTA (cap. 12, Chiavenato)
Monografias: TEORIA ESTRUTURALISTA (cap. 12, Chiavenato). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafaelaveryh • 3/6/2013 • 1.708 Palavras (7 Páginas) • 5.065 Visualizações
TEORIA ESTRUTURALISTA (cap. 12, Chiavenato)
Sobre o Estruturalismo e a Teoria Estruturalista
O estruturalismo é um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenômenos com relação a uma totalidade, salientando o seu valor de posição. O conceito de estrutura significa a análise interna de uma totalidade em seus elementos constitutivos, sua disposição, suas inter-relações.
O estruturalismo é um movimento predominantemente europeu. Tentou obter a interdisciplinariedade das ciências. A Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação da Teoria das Relações Humanas, e pretende ser uma síntese entre esta e a Teoria Clássica. Inspirou-se na abordagem de Max Weber e nos trabalhos de Karl Marx. Representa uma visão extremamente crítica da organização.
1. ORIGENS DA TEORIA ESTRUTURALISTA
A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra;
A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais;
A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações;
Novo conceito de estrutura
2. A SOCIEDADE DE ORGANIZAÇÕES
Para os estruturalistas a sociedade moderna é uma sociedade de organizações.
O estruturalismo ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais, iniciado pela Teoria das Relações Humanas, para o das interações entre as organizações sociais.
As organizações
A teoria estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na interação com outras organizações.
As organizações são concebidas como unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas a fim de atingir objetivos específicos.
Os estruturalistas focalizam as organizações complexas, caracterizadas pelo elevado grau de complexidade na estrutura e nos processos devido ao grande tamanho ou à natureza complicada das operações.
O homem organizacional
O homem organizacional é aquele que desempenha papéis em diferentes organizações.
O homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ser flexível, tolerante às frustrações, ser capaz de adiar as recompensas, e apresentar um permanente desejo de realização.
3. ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES
A análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia, que envolve tanto a organização formal como a organização informal, tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas, todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização, todos os diferentes tipos de organizações, a análise intra-organizacional e a análise interorganizacional.
Organização formal e informal: a teoria estruturalista estuda o o relacionamento entre as organizações formal e a informal, dentro e fora da organização;
Recompensas materiais e sociais: para os estruturalistas, embora as recompensas sociais sejam importantes, elas não diminuem a importância das recompensas materiais e salariais. Para que as recompensas sociais e simbólicas sejam eficientes é preciso que quem as receba esteja identificado com a organização que a concede, além disso, os símbolos devem ser compartilhados pelos outros, como a esposa, colegas, fato que faz com que estas recompensas sejam menos eficientes com os funcionários de posições mais baixas;
Os diferentes enfoques da organização: as organizações são concebidas de acordo com os modelos racional e natural. O modelo racional segue a lógica de sistema fechado, que exclui a incerteza, se caracterizando pela visão focalizada apenas nas partes internas do sistema, e pela ênfase no planejamento e no controle. O modelo natural segue a lógica de sistema aberto, que lida com a incerteza e imprevisibilidade, e caracteriza-se pela visão focalizada sobre o sistema e sua interdependência com o ambiente.
Os níveis da organização: as organizações se desdobram em três níveis, o institucional, o gerencial e o técnico.
Nível organizacional Posição na hierarquia Composição Esfera de responsabilidade
Institucional ou estratégico
É o nível mais elevado Dirigentes ou altos funcionários Definição dos principais objetivos e das estratégias organizacionais
Lida com o longo prazo e a totalidade da organização
Gerencial É o nível intermediário situado entre o nível institucional e o nível técnico Gerentes Cuida do relacionamento e integração dos níveis institucional e técnico
Responsável pelas transformação das decisões tomadas no nível institucional em planos e programas para que o nível técnico execute
Técnico ou operacional É o nível mais baixo Supervisores e executores Cuida da execução das operações e tarefas
Voltado ao curto prazo
Segue os programas e rotinas desenvolvidos pelo nível gerencial
A diversidade das organizações: a abordagem estruturalista ampliou o campo da análise da organização, incluindo outros tipos diferentes de organizações além das fábricas.
Análise interorganizacional: a análise organizacional passa a ser feita através de uma abordagem múltipla, ou seja, através de uma análise intra-organizacional (dos fenômenos internos) e da análise interorganizacional (dos fenômenos externos, em função das relações da organização com as outras organizações no meio ambiente).
4. TIPOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
São classificações
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