AD1 _ FEB
Por: richkvidal • 16/10/2016 • Trabalho acadêmico • 627 Palavras (3 Páginas) • 259 Visualizações
Avaliação à Distância – AD1
Período - 2016/2º
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASIÇEIRA
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS
Aluno:
Polo: Matrícula:
Pesquise no material didático recomendado para o curso e discuta as seguintes questões:
1. A produção de café para exportação no Brasil tem seu início no Rio de Janeiro. Examine os principais determinantes deste processo; (3,0 pontos).
Com o aumento da concorrência da exportação de açúcar e algodão no cenário internacional o Brasil teve que encontrar um novo produto para a exportação que pudesse aproveitar a terra, que era o fator abundante na economia brasileira.
O crescimento dos mercados europeus e norte-americanos, em função do avanço da indústria e da urbanização foi fundamental para afirmação do brasil no cenário de exportador do café, por serem principais consumidores aumentando a demanda e com pouco oferta devido a queda de produção da colônia haitiana.
O café passou a se incentivado como produto para exportação no século XIX. O solo e o clima da região do Vale do Paraíba favoreciam a produção do café, que se destinava a atender ao mercado consumidor da Europa e dos EUA. Os africanos escravizados formaram a força de trabalho para laborarem no cultivo, colheita e beneficiamento do café, além de ter o porto do Rio de Janeiro que foi usado inicialmente para a exportação do produto.
Devida à baixa necessidade de capital para o processo produtivo e a alta na venda do café o lucro era muito grande e com a renda do café, foi possível também urbanizar a cidade do Rio de Janeiro.
2. A industrialização brasileira no último quarto do século XIX apresentou estreita correlação com o avanço da produção cafeeira no oeste novo paulista. Como explicar esta associação? (4,0 pontos).
Os cafeicultores paulistas deram uma nova dinâmica à produção do café, acrescentando novidades para a economia brasileira. O pensamento totalmente empresarial deles acrescentou novas tecnologias e formas de plantio favoráveis para a expansão cafeeira. Muitos faziam outras formas de investimentos, como o mercado de ações, dedicando-se as atividades comerciais urbanas e industriais. Para suprir a falta de escravos, inovaram na contratação de imigrantes europeus.
O curto espaço de tempo em que a produção cafeeira se estabeleceu foi o necessário para driblar a crise econômica observada desde o Primeiro Reinado. Conquistando varias culturas e o cenário internacional de diversos modos o Brasil conseguiu manter o café no mercado europeu e norte-americano, tornando-os principais mercados de consumidor. Ao longo desse trajeto de ascensão, o café, no final do século XIX, representou mais da metade dos ganhos com exportação da economia.
A adoção da mão-de-obra assalariada, na principal atividade da economia brasileira do período, foi mais uma novidade estabelecida pelos cafeicultores paulistas que trouxe uma nova dinâmica à nossa economia interna. Ao mesmo tempo, o grande acúmulo de capitais obtido com a venda do café possibilitou o investimento em infraestrutura no pais em desenvolvimento industrial, além do nascimento de novos setores de investimentos econômicos no comércio e nas indústrias. Nesse sentido, o café contribuiu para o processo da industrialização brasileira no último quarto do século XIX.
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