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AS CONTRIBUIÇÕES DE MICHAEL PORTER PARA A ESTRATÉGIA: UMA BREVE ANÁLISE SOBRE AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS E SUAS ESTRATÉGIAS GENÉRICAS

Por:   •  29/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  992 Palavras (4 Páginas)  •  263 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

COORDENAÇÃO DE INFORMÁTICA

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

AS CONTRIBUIÇÕES DE MICHAEL PORTER PARA A ESTRATÉGIA: UMA

BREVE ANÁLISE SOBRE AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS E SUAS

ESTRATÉGIAS GENÉRICAS

Professor: Anderson R. Gomes

Aluno: Paulo Henrique de Lira Júnior

MACEIÓ

2021

Michael Porter é um dos mais renomados especialistas em estratégia de negócios do

mundo, isto se dá devido às suas inúmeras contribuições no mundo do planejamento

empresarial, as quais se tornaram referência em termos de análise de cenário de competição e

formulação de estratégias empresariais. Dentre elas destacam-se: o modelo das cinco forças

competitivas e as estratégias genéricas que as companhias devem adotar para que possam

enfrentá-las.

O modelo das cinco forças de Porter foi desenvolvido para que uma organização consiga

analisar o ambiente competitivo no qual se encontra e, desse modo, determinar a melhor

alternativa de negócio diante dos concorrentes. Para isso, Porter elaborou uma análise na qual

era preciso realizar uma reflexão acerca de cinco forças em que uma empresa está inserida,

sendo uma delas central (concorrentes na indústria) e as outras quatro (substitutos,

fornecedores, novos concorrentes e clientes) que vão impactá-la de formas distintas. Tal

perspectiva é bastante inovadora, ainda mais pelo contexto de competição que existia à época

em que esse modelo foi lançado, em 1979, que era de resumir a disputa apenas à rivalidade

entre as empresas que atuam no mesmo segmento de mercado.

A análise das cinco forças de Porter apresenta uma lógica simples sobre o aspecto

conceitual, porém demanda uma percepção abrangente do negócio. De modo que é necessário

detalhar os fatos que caracterizam cada força.

Segundo Porter, a força central é a rivalidade entre os concorrentes. Ou seja, como ocorre essa

concorrência? Nesse contexto, é necessário entender alguns pontos:

• Quem são os concorrentes diretos e como ser melhor do que eles? É importante notar

que nem sempre empresas que vendem o mesmo produto competem pela mesma fatia do

mercado.

• De que forma as empresas estão agrupadas? Havendo grandes grupos já formados

poderá haver mais força para uma negociação com fornecedores.

• Há uma marca consolidada e respeitada? É crucial entender o motivo desse êxito para

não perder esse status e acabar sendo substituído.

• Quais vantagens os concorrentes apresentam? Preços menores, boa localização e alto

índice de fidelidade são alguns fatores que podem ser observados nesse quesito.

Uma outra força é a ameaça de produtos e serviços substitutos, pois é um erro achar que um

determinado produto ou serviço por mais novo ou inovador que seja, não corre risco de

concorrência. De modo que é indispensável listar produtos que também possam oferecer o

mesmo benefício ou algo de modo similar.

Os fornecedores também são ponto chave nesse modelo, mais precisamente o poder de

barganha deles. É vital para o sucesso de uma organização que a companhia não dependa

exclusivamente de apenas um outro fornecedor, pois assim não ficará à mercê das decisões

deles sobre preço, prazo e até níveis de qualidade. Ainda mais se um determinado fornecedor

resolver atender um concorrente de maneira exclusiva.

A quarta força aqui listada é referente a entrada de novos concorrentes, isto é, como

evitar a entrada de novos concorrentes? É necessário pensar em modos de como criar barreiras

de entrada, tais como: patentes, consolidação da marca, contratos de exclusividade etc.

Por fim, mas não menos importante, estão os clientes. E qual é o poder de negociação

deles? Notoriamente, é importante tratar todos os clientes com excelência, visto que essa

relação pode influenciar de maneira positiva ou negativa como as demais pessoa vão lidar com

a empresa. Em um mundo conectado como hoje em dia, um único cliente pode, através das

redes sociais, alterar o pensamento coletivo sobre um determinado serviço ou produto.

Então, após todas essas análises, é preciso definir qual é o posicionamento da empresa

em relação aos seus concorrentes e de que forma enfrentar cada um desses pontos. Para isso,

Porter também desenvolveu estratégias genéricas no âmbito

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