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Abordagens clássicas e seus representantes

Projeto de pesquisa: Abordagens clássicas e seus representantes. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.410 Palavras (6 Páginas)  •  226 Visualizações

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quanto para a formação do pensamento administrativo atual.

Com o desenvolvimento das culturas e das tecnologias, com a abertura dos mercados e, principalmente, com a ênfase da consciência humana na preservação do meio ambiente, as organizações foram forçadas a buscar meios de se adaptar ao novo contexto e buscaram nas teorias pretéritas inspiração para o pleno desenvolvimento de alternativas.

Palavras-chave: teoria, organizações, desenvolvimento.

1- INTRODUÇÃO

Administrar é uma característica inerente ao ser humano que se desenvolveu a medida que as necessidades de organização foram surgindo. A administração é uma habilidade humana porque está relacionada com a interação com as pessoas, a história nos conta sobre as habilidades administrativas dos povos. Entretanto somente depois da Revolução Industrial no final do século XIX e início do século XX que surgiu uma ciência administrativa. “As teorias da administração são conhecimentos organizados, produzidos pela experiência prática das organizações”. (MAXIMIANO, 2012, p. 07). A partir da observação de um aspecto específico de determinadas organizações foram desenvolvidas as teorias administrativas que surgiram como resposta aos problemas organizacionais de cada época. Este artigo tem como objetivo, a partir de pesquisas realizadas em livros sobre teoria geral da administração e sites da Internet, fazer uma breve revisão teórica sobre a teoria geral da administração formada por escolas (conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque) e demonstrar a importância que as teorias têm para as organizações atuais.

2- DESENVOLVIMENTO

2-1 Abordagens clássicas e seus representantes

A primeira escola de pensamento administrativo é a Clássica que surgiu no inicio do século XX em meio às mudanças trazidas pela Revolução Industrial: exigência de métodos que aumentassem a produtividade fabril com economia de mão-de-obra e sem desperdício, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Frederick Winslow Taylor engenheiro americano deu inicio a reflexão sistematizada sobre as organizações industriais. “Ele e seus seguidores transformaram a administração da eficiência do trabalho em um corpo de conhecimento com vida própria”.(MAXIMIANO, 2012, p.43). Taylor começou seu estudo a partir da análise das tarefas de cada trabalhador observando a sua produção, decompondo seus movimentos e processos de trabalho. Com base nesses estudos Taylor viu a necessidade se criar um método de produção racional que aumentasse a produtividade substituindo as práticas tradicionais, a chamada Administração científica. “Apesar das críticas e dos desvios dos charlatães, a administração científica havia chegado para ficar, porque suas aplicações iam muito além do simples redesenho dos postos de trabalho”. (MAXIMIANO, 2012, p. 50). Foi Henry Ford que fez a mais famosa utilização do taylorismo. Usou os dois princípios da produção em massa, peças padronizadas e o trabalhador especializado, para adaptar a sua linha de montagem e alcançar maior eficiência na produção de sua fábrica de automóveis. Implantou um sistema de esteira, que movimentava o carro de forma que cada operário executasse a sua operação.

Na França, Fayol formulou sua teoria sob observações da organização a partir da cúpula e contribuiu com o desenvolvimento das funções da administração que, até os dias de hoje, sintetizam as obrigações de um administrador: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar (POCCC). Definiu os papéis dos executivos ao reconhecer que a função administrativa deveria estar separada das outras funções da empresa. Enfatizou a estrutura, dividindo a organização em cinco funções (técnica, comercial, financeira, de segurança, contábil e administrativa. “Uma vez organizada uma empresa, seus colaboradores necessitam de ordens para saber o que fazer, suas ações precisam de coordenação e suas tarefas precisam de controle gerencial. Esse é o papel dos gerentes segundo Fayol”. Fundador da teoria burocrática, Max Weber também compartilhou do pensamento clássico, distinguiu as organizações formais das informais. Para ele, qualquer grupo que baseie suas ações em leis racionais é uma burocracia. Sua teoria afirma que o tipo Ideal de organização deve ser constituída de formalidade, impessoalidade e formalismo, formando o tipo ideal de burocracia.

2-2 Abordagens pós-pensamento clássico.

“Desde o inicio da moderna sociedade industrial, ficou claro que a produtividade e o desempenho das organizações dependem também do comportamento das pessoas, e não apenas dos sistemas técnicos”. Foi somente a partir do desenvolvimento das ciências sociais que houve um enfoque comportamental, as pessoas passaram a ser consideradas como fator importante no processo administrativo. Surgiu então a Escola das Relações Humanas, que segundo Chiavenato (2004, apud LOUISIANA, 2011) surgiu co (Huberman)mo consequência das conclusões da Experiência de Hawtorne, desenvolvida por Elton Mayo e Colaboradores. Desde então surgiram as organizações flexíveis, as pessoas não eram mais vistas como meros recursos produtivos, sendo valorizados sua criatividade e inteligência. Muitos autores contribuíram para a formação do pensamento com foco no comportamento das pessoas, um deles Chester Bernard que explicou o papel do comportamento humano no papel dos gerentes e no desempenho das organizações. Hugo Munsterberg que foi responsável pela aplicação da psicologia às organizações e aos testes de seleção de pessoal, Kurt Lewin que é considerado o pai da dinâmica de grupo, entre outros. Dentro desta abordagem, surgiu

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