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Por: Flavioanhambi • 15/9/2015 • Trabalho acadêmico • 969 Palavras (4 Páginas) • 157 Visualizações
TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO ERÉTIL MASCULINA:
Definição:
A disfunção erétil masculina é a incapacidade em obter ou manter uma ereção peniana rígida o suficiente para a relação sexual.
A incidência de disfunção erétil é bastante alta. Na faixa dos 40-70 anos, os homens já apresentam algum grau de disfunção e a prevalência aumenta com a idade. Porém também pode ocorrer nos jovens.
É considerado um problema de saúde pública que deve ser discutido para o desenvolvimento de novos medicamentos.
A ereção um fenômeno neurovascular. Assim, patologias de vasos ou nervos agravam a disfunção erétil, como DM e hipertensão.
Ereção:
Estimulo nervoso → aumenta a irrigação → RELAXA o corpo cavernoso → ocorre venoconstrição para manter o sangue dentro do corpo cavernoso
Priapismo:
É uma ereção prolongada e dolorosa que ocorre porque o sangue fica retido no corpo cavernoso. A priori, a punção é perigosa pelo risco de lesão do corpo cavernoso, sendo assim não é a primeira opção. Deve ser tratado com heparina, gelo ou um vasoconstritor. Se não der certo, pode drenar com cuidado.
Esta desordem é comum em paciente com disfunção erétil e que administra medicamentos para estimular a ereção por injeção intra-cavernosa.
Hoje se avalia a disfunção erétil através do Doppler, em que se pode ver o fluxo sanguíneo na artéria cavernosa e detectar se o problema é de origem vascular ou não.
Causas:
- Psicogênicas: depressão, ansiedade etc. (20%)
- Orgânicas (maioria): vasculares (40%), DM (30%), induzida por medicamentos (15%- os tiazídicos principalmente), cirurgia pélvica/trauma (6% - cuidado na prostatectomia, principalmente por via suprapúbica), neurogênica (5%), endócrina (3%) e outras (1%).
Existem patologias que formam fibrose fora do corpo cavernoso, e o pênis começa a apresentar certa angulação, ou seja, um desvio para direta, para esquerda, para baixo, que é a chamada doença de Peyronie.
Regulação periférica:
Mediadores Contráteis: Antagonistas α1:
O tônus adrenérgico (simpático) e a estimulação dos receptores α1 gera a absorção de Ca+2 pela musculatura lisa, permitindo a contração muscular através da ativação da Rho-quinase. Como o músculo cavernoso tem que RELAXAR para que ocorra a ereção, a administração de antagonistas α1 é usada para tratar a disfunção erétil por via intracavernosa.
- Noradrenalina (NA)
- Rho A
- Endotelina 1 (ET-1)
- Prostaglandina F2alfa (PGF2alfa)
- Tromboxano A2 (TXA2)
- Angiotensina II
A noradrenalina é o único clinicamente relevante:
- Fentolamina (tem via intracavernosa e oral [eficácia baixa])
- Fenoxibenzamina (só via intracavernosa)
Mediadores Relaxantes:
- Oxido Nítrico (NO): sua liberação na musculatura lisa estimula a enzima guanilato ciclase, aumentando a síntese de GMPc, que promove o relaxamento da musculatura lisa. O GMPc é degradado pela enzima PDE5 (fosfoiesterase 5). Aumentar a meia vida do GMPc pode ser feito através de inibidores de PDE5 para tratar a disfunção erétil, pois aumenta a capacidade de relaxamento da musculatura.
- Acetilcolina (ACh)
- Neuropeptídeos (VIP, CGRP)
- Prostaglandina E1 (PGE1): tem por via intracavernosa e intrauretral (pode causar uretrite)
- Histamina: a histamina tem vantagem sobre a Fentolamina, pois gera uma ereção mais fisiológica, de curta duração, reduzindo a incidência de priapismo.
- ATP/adenosina
- H2S e SO2
Inibidores de PDE5:
Causam relaxamento do corpo cavernoso através da inibição da PDE5 e consequente aumento da meia vida do GMPc. São eles:
- Sildenafil (Viagra)[pic 1]
- Verdenafil (Levitra)
- Tadalafil (Cialis) → Meia vida maior (12 horas)
- Carbonato de Lodenafil (Helleva) → Meia vida curta (4h)
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