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Aplicação da Lei Sox nas empresas brasileiras

Por:   •  9/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.177 Palavras (9 Páginas)  •  329 Visualizações

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Aplicação da Lei Sox nas empresas brasileiras

São Paulo

2017 

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

1. ORIGEM DA LEI SOX 5

2. METAS E SUAS ESTRUTURAS 6

3. O IMPACTO DA LEI NO BRASIL 9

4. APLICAÇÃO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS 11

5. CONCLUSÃO 12

6. REFERÊNCIAS 13

INTRODUÇÃO

O filme apresenta a ascensão e declínio do sistema financeiro de um país, especificamente dos Estados Unidos, motivado pela frenética busca do lucro a qualquer preço num sistema capitalista.

O grande efeito demonstrado na postura do governo não intervindo nas ações praticadas pelos grandes representantes do sistema financeiro e agindo com total indiferença diante de resultados lamentáveis e catastróficos remete ao conhecido dito popular que sempre a corda arrebenta do lado mais fraco. Neste caso específico, o povo norte americano que enfrenta grande taxas de desemprego e a população de outros países sofrendo os reflexos da crise desse grande representante da América do Norte por pertencerem a um mundo globalizado onde qualquer efeito com características individuais é sentido globalmente.

1. ISLÂNDIA – UMA VÍTIMA DO SISTEMA E PRIMEIRO PAÍS A DECRETAR MORATÓRIA

Até o ano 2000, a Islândia era considerada por sua população um bom lugar para suas famílias viverem.

Mas o que mudou a partir dessa data?

Desemprego em alta escala como reflexo de uma crise que se iniciava. Crise gerada por uma política de desregulamentação do governo que acarretou consequências desastrosas tanto para o meio ambiente tanto quanto para a economia. Como exemplo podemos apontar a permissão pelo governo da instalação de fábricas de empresas multinacionais como a Alcoa para fundição de alumínio que exploraram fontes de energia geodésica e hidrelétrica do país.

Ao mesmo tempo, os bancos Islandsbanki, Kaupþing e Glitnir, os três maiores do país, foram privatizados pelo governo caracterizando o maior experimento da desregulamentação financeira já produzida. O resultado da especulação praticada e que tomou o controle financeiro foi desastroso, destruindo financeiramente o país.

Esses bancos adquiriram externamente em cinco anos o montante de US$ 120 Bilhões representando dez vezes a economia do país. Essas instituições criaram fundos de renda fixa e avisavam seus correntistas a tirar o dinheiro de suas contas para aplicarem nesses fundos.

A Bolha criada conduziu a uma alta de preço dos imóveis e das ações que chegaram a um alto fator de cotação. Os órgãos fiscais do governo não protegeram e nada fizeram para auxiliar a população. Pelo contrário, 1/3 dos fiscais financeiros foram trabalhar para os bancos posicionando-se ao lado daqueles que claramente lhes trariam melhores resultados financeiros particulares.

2. A CRISE AMERICANA E SUAS FAÍSCAS

Esta é a data, Setembro de 2008.

A maior crise financeira global desencadeada pela falência do maior banco de investimento dos EUA, o Lehman Brothers e da maior agência de seguros do mundo, AIG. Alcançou um resultado catastrófico gerando uma recessão global deixando 30 Milhões de pessoas desempregadas e dobrando a dívida nacional americana. Originária das ações de uma indústria sem controle, a financeira.

Com objetivo de entender o desenrolar dessa crise, voltemos alguns anos na história.

2.1 Percurso ao longo do tempo

No período entre o final da Primeira Guerra Mundial e o início de 1929, os EUA viveram uma época de prosperidade e otimismo caracterizada pelo aumento de salários, da capacidade produtiva e do consumo individual.

Disfrutava liderança absoluta ocupando lugar de destaque nas finanças mundiais diante da posição adquirida de nação credora de grande parte das dívidas contraídas pelos países aliados.

O decorrer desses anos de glória marcava a existência de um liberalismo econômico extremo em que o Estado estava ausente de qualquer intervenção nos mercados, a chamada desregulamentação.

2.1.1 O momento negro da bolsa de Nova Iorque (The Black Thursday)

O crac da bolsa de Nova York iniciou em Outubro de 1929 projetando o desenrolar de um colapso financeiro dramático e de recessão econômica sem precedentes. O maior mercado de valores do mundo afundou e desencadeou uma crise conduzindo à depressão dos anos trinta. Os valores das ações das empresas começaram repentinamente a cair levando os investidores a querer vende-las porém não existiam compradores. Essa queda de preços gerou investimentos menores que conduzia a diminuição da produção e consequente desemprego.

A redução nas importações impactou a economia de outros países que viram seus produtos encalharem impulsionando-os para a porta de entrada da crise. Sofriam os mesmos efeitos de sua credora, ou seja, a falta de liquidez nos bancos e industrias, acompanhavam o encerramento de atividades de empresas e aumento de desemprego e consequente decréscimo substancial do consumo.

Toda economia mundial foi abalada, exceto a URSS que estava imersa em seu próprio sistema econômico baseado no controle estatal da economia.

Considerada a maior crise sofrida pelo sistema capitalista ao longo da história e caracterizada pelo fim de um período de bonanza econômica e desenvolvimento industrial e político republicano.

2.1.2 A era Roosevelt e o New Deal

Franklin Delano Roosevelt do partido democrata assumiu a presidência dos EUA em Março de 1933.

Em seus discursos eleitorais, defendia a ideia de que a crise teve sua origem nos EUA devido a especulação desenrolada nos anos de prosperidade e justificava a crise europeia pela retirada de capital americano. Assim, eleito, entendeu que o sistema financeiro era incapaz de corrigir sozinho os problemas provocados pela liberdade econômica

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