As Demandas das Agendas Globais
Por: Marcelo Sousa • 15/4/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 1.251 Palavras (6 Páginas) • 1.035 Visualizações
As demandas das agendas globais – sustentabilidade, diversidade, Trabalho decente* - desafios e Perspectivas para o processo de gestão
Vivemos em um mundo diverso, no Brasil a prática da gestão da desigualdade racial é incipiente. Na sociedade brasileira as diferenças sociais entre brancos e negros são nítidas no cotidiano. Além do aspecto econômico, no qual pessoas pretas e pardas são maioria entre as que possuem rendimentos mais baixos, a persistência de situações de maior vulnerabilidade, indicada por evidências nos campos da educação, saúde, moradia, entre outros, mostram evidente desequilíbrio na garantia de direitos em prejuízo para a população negra. O racismo ainda nos dias de hoje é um tabu a ser quebrado, mesmo com leis mais severas é algo praticado consciente e inconscientemente. Como isso? Bom é simples, fomos criados em um país que tem esse fator estruturado, como por exemplo o machismo. O nosso país possui uma variedade de etnias, cores e culturas, mas infelizmente a preconcepção ainda se faz presente no dia a dia de muitos afrodescendentes e indígenas.
A execução desse trabalho tem como principal objetivo analisar e entender como de alguma forma as instituições podem combater as diferenças e compreender os impactos da discriminação no trabalho nos resultados da organização.
O grupo utilizou como base a pesquisa bibliográfica, analisando textos, artigos e vídeos colocados no AVA à disposição dos discentes para a construção do Projeto integrador (PI) e artigos na internet.
Segundo Allport (1954) o preconceito é o resultado das frustrações das pessoas, que, em determinadas circunstâncias, podem se transformar em raiva e hostilidade. Os indivíduos que se sentem explorados e oprimidos frequentemente não podem manifestar sua raiva contra um alvo identificável ou adequado; assim, deslocam sua hostilidade para aqueles que estão ainda mais “baixo” na escala social. O resultado é o desprezo e a intolerância.
O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão em 1888, mas mesmo livre um milhão e meio de pessoas negras foram colocadas na sociedade brasileira sem nenhum suporte e por conta dessa herança histórica nasceu o racismo estrutural. Não dá para saber exatamente quando o começou o racismo, mas essas ideias se espalharam entre os séculos 16 e 17 por contada colonização do continente americano. Mesmo depois de 130 anos de abolição ainda é muito difícil para pessoas com pele escura a acender economicamente nosso país e mesmo que acenda infelizmente ainda vai ter uma experiência de segregação para contar, mencionar que não somos racistas, é uma grande inverdade, que está bem longe de ser mudada. Ao falarmos deste assunto, não estamos falando de uma situação ou crise nacional, mais sim de uma causa existente no planeta. O estudo sobre a desigualdade racial mostram que existe um pensamento enraizado de medo do branco ser comparado ao negro, de ter as mesmas profissões e frequentar os mesmos lugares, vivemos e somos um mundo com atitudes e opiniões desfavoráveis!
Para Hitt et al. (2013) Preconceito refere-se a atitudes negativas injustas que sustentamos em relação a pessoas pertencentes a grupos sociais ou culturais outros que não o nosso próprio grupo. Racismo, sexismo e homofobia são exemplos de preconceitos.
Outra forma de hostilidade muito praticado, mesmo sem intenção ofensiva são: as falas e hábitos de linguagem pejorativos, incorporados ao quotidiano como a palavra denegrir que nada mais é do que tornar “algo negro” ou quando utiliza fizemos nomenclaturas para negros ou pretos com as palavras “mulato e pessoa de cor”, desde sempre em todas as pesquisas sociais e demográficas os autodeclarados pretos ou pardos são maioria nos índices de analfabetismo, de desemprego e tem a menor renda mensal.
As empresas, por sua vez, podem e devem recorrer a inúmeros métodos para ajudar nessa conscientização. Palestras que promovam o tema é uma maneira eficiente para abordar o assunto e a comunicação interna também pode ser usada para disseminar tópicos como diversidade e respeito no ambiente de ocupação. Nos processos de integração deve-se sempre mencionar que aversão vai contra os valores da corporação e, se for possível, a temática também deve ser esclarecida como uma postura negativa e proibida dentro do Código de Conduta e Ética da empresa.
Para Silveira (2009) talvez a primeira diversidade percebida pelos e entre os seres humanos tenha sido aquela entre homens e mulheres, tomando por base as suas diferenças biológicas, ou, mais claramente, entre seus corpos. Nem todas as sociedades e culturas humanas, ao longo da História, organizaram e interpretaram as relações entre homens e mulheres da mesma maneira.
A gestão da oposição busca a diversificação de culturas, gêneros, religião etc. O principal objetivo é incluir todo tipo de indivíduo dentro da entidade, dando liberdade a todo ser humano de ter um trabalho decente. Embora o Brasil nesse quesito ainda esteja aprendendo a se opor sobre o tema de emprego honrado, o caso de mulheres, negros e jovens terem menos oportunidades do que homens brancos de mais idade ainda se faz presente em muitos casos pelo país.
Um ambiente baseado na concordância tende a ser mais estimulante e produtivo, favorecendo a elaboração de novos projetos e soluções. A valorização da conformidade contribui para a obtenção de um clima positivo que, pelo combate à intolerância, estimula a cooperação e a sinergia entre os profissionais da organização em torno de seus objetivos comuns. Com isso, cria-se um ambiente que reforça os vínculos dos funcionários com o trabalho e sua identificação com a empresa. Testemunhos nesse sentido, mostrando que a função modificada e unida ajuda a gerar ideias novas e a aumentar rendimentos, são oferecidos por muitas empresas de expressão mundial, como Intel, DuPont e General Motors.
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