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As Fundações Profundas

Por:   •  16/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.164 Palavras (5 Páginas)  •  256 Visualizações

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SUMÁRIO

1     INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO

As Fundações são estruturas responsáveis por transmitir as cargas das construções ao solo. Existem diversos tipos de fundação e são projetadas levando em consideração a carga que recebem e o tipo de solo onde vão ser construídas, são essenciais no processo de construção de uma edificação, que começa pela sondagem do terreno que ela será erguida. Primeiramente para isso, é preciso analisar todos os critérios técnicos que condicionam a escolha de um tipo ou outro de fundações na construção civil.

Nesse trabalho iremos abordar a respeito das fundações rasas e profundas, os diversos tipos que existem , além de expor aqui locais visitados os quais foram escolhidos uma fundação rasa e outra profunda, descrevendo o tipo de solo e relevo e qual fundação foi necessária projetar, colocando em questão o fator econômico e dentro dos padrões que as normas estabelece para cada uma, para simplificarmos  existem dois tipos de Fundações: as superficiais, que podem ser rasas ou diretas conforme a NBR 6122/1996; e as profundas, que foram definidas pela ABNT 6122/2010. O projeto das fundações deve ser constituído após a sondagem do terreno. Essa sondagem é como uma “radiografia” capaz de identificar as camadas do solo, a resistência e a presença de água. Essas informações são imprescindíveis para que todos os resultados sejam satisfatórios ao final da obra.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para que qualquer obra permaneça no lugar, sem sofrer alguns danos, como rupturas e sem sofres instabilidade, é preciso de um alicerce, a fundação é a estrutura responsável por isso, é ela que absorve todas as cargas emitidas pela edificação e distribui ao solo.

 2.1 HISTÓRIA

É provável que, no Neolítico, quando o homem que na idade anterior já aprendera a lascar a pedra, e, agora sedentário, construiu suas primeiras cabanas, já tivesse alguma noção empírica sobre a resistência e a estabilidade dos materiais (NÁPOLES NETO, 1998, p. 17). O que demonstra a capacidade de observação do ser humano ao deduzir que material era o mais resistente para o tipo de obra requerida. Leonardo Da Vinci apresentou projetos de bate-estacas e ensecadeiras para construção e engenharia, e, Galileu Galilei, no século XVI, reuniu o que a ciência tinha para a arte da construção e apresentou estudos sobre a flexão de vigas, fundando assim, a Resistência dos Materiais (NÁPOLES NETO, 1998), disciplina estudada até hoje nos bancos da academia. Atualmente, a técnica da fundação evoluiu grandemente, mas a essência é a mesma. Segundo Velloso (2010), a fundação trata-se do processo de transmitir a carga da construção ao terreno pela base – resistência de ponta – por sua superfície lateral – resistência de fuste – ou, ainda, combinação das duas. Para isso, usam-se estacas, tubulões (formato cilíndrico) ou caixões (formato prismático). As estacas diferenciam-se dos tubulões e caixões porque diferente deles se usa durante o processo todo apenas máquinas (nenhum operário desce em seu interior em fase alguma). “Assim, analisa-se a possibilidade de utilizar vários tipos de fundação” (WOLLE, 1993 apud BARROS, 2003, p.1). Neste sentido, existem vários tipos de fundações: diretas (podendo essas serem rasas ou profundas), que consistem em transferir as cargas para a camada do solo através da base desse elemento ou indiretas, que são aquelas que transferem as cargas por meio de atrito lateral, e levemente por meio da base. As fundações diretas rasas podem ser blocos de alicerces ou sapatas (corrida, isolada, associada ou alavancada); as profundas podem ser tubulões (a céu aberto ou a ar comprimido); e as fundações indiretas são as brocas ou estacas. Velloso (2010) apresenta que na fundação de uma edificação, apenas como opções de estacas, há nove tipos: madeira, concreto pré-moldado, aço cravado, Strauss, Franki, escavada, raiz, microestaca injetora e estaca hélice. E segundo, Barros (2003), além das citadas anteriormente, ainda há a estaca de concreto moldada in loco do tipo barrete/estação. O uso de estacas de madeira em fundações é utilizado à longa data, “principalmente em equipamentos: por volta de 1250 Villard de Honnicourt inventou uma serra para cortar cabeças de estaca debaixo d’água e, em 1450, Francesco Di Giorgio projetou um bate estaca já próxima dos modernos” (NÁPOLES NETO, 1998, p. 19).

3 DESENVOLVIMENTO

É de extrema importância sabermos quais são os tipos de fundações rasas e profundas necessária para um projeto. Como escolher o tipo de fundação certo para a minha obra?

escolha do tipo de fundação para uma obra depende de fatores como o tipo de solo do terreno e seus componentes, o porte da edificação, a presença de construções vizinhas e fatores econômicos.

Para saber o tipo de solo de um terreno, o estudo das camadas de solo por meio de uma sondagem é a melhor opção. Com um ensaio de sondagem nas mãos, um engenheiro civil é capaz de dizer o tipo de solo e qual o melhor tipo de fundação a ser utilizado. É importante dizer que ele sempre vai levar em consideração os fatores de segurança e escolher o tipo de fundação mais viável economicamente.

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