As Teorias da Administração
Por: andriguinho11 • 21/3/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 1.473 Palavras (6 Páginas) • 177 Visualizações
Atividades ref. as aulas 1 a 3
Dúvidas nessas aulas, contatar com o professor Marcelo – mkoche@unigran.br
1º) discorra com suas palavras as principais teorias, que compõem a Teoria Geral da Administração. (1,0 pontos)
A Teoria Geral da Administração (TGA), é composta por diversas teorias entre elas:
Teoria Científica (1903) e Teoria Clássica (1916), essas duas Teorias, foram surgidas com as novas necessidades industriais, cujo enfoque enfatiza a esfera produtiva. As Teorias Clássicas e Científicas permitem a racionalização das tarefas e a organização do trabalho de forma a torná-lo mais eficiente em menor tempo e menor custo, cujo seu autor foi: Fredererick W. Taylor, e seus seguidores: Henry Ford, Henri Fayol e Max Weber;
Teoria Neoclássica (1957), trata-se de um conjunto de teorias que surgiram na década de 1950 e que sugerem uma retomada das abordagens clássica e científica da administração. Têm como principal referência Peter Drucker, mas também inclui um grupo amplo de autores como Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis Allen e George Terry;
Teoria das Relações Humanas (1932), o enfoque desta escola, enfatiza as pessoas e a interação dos grupos, tendo referência de Elton Mayo e Psicólogos Sociais;
Teoria Estruturalista (1947), surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento de autores voltados a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações. A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação as anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes, tendo como referências: James Thompson, Victor A. Thompson, Emitai Etzioni e Peter M. Blau;
Teoria do Desenvolvimento Organizacional (1962), pode ser definido como um "esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução de problemas de renovação organizacional, particularmente por meio de um eficaz e colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional - com ênfase especial nas equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura intergrupal - com a assistência de um consultor-facilitador e a utilização da teoria e da tecnologia das ciências comportamentais, incluindo ação e pesquisa", tendo como referência: Warren G. Bennis, Edgard H. Schein, Paul R. Laurenc e outros;
Teoria da Contingência (1972), enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização. Tendo como referência Alfred Chandler Jr;
Teoria Sistêmica (1951), (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig Von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968. A T.G.S. não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica.
Teoria Neoclássica da Administração, a abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas.
Bem essas foram as principais Teorias, escolas, quais foram os fatores de surgimento e seus autores que compõem a Teoria Geral da Administração (TGA).
2º) sobre o modelo de gestão da teoria científica da administração responda: (2 pontos)
a) quais eram os seus métodos de racionais de trabalho?
Ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
Para Taylor:
- À gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com particularização de cada movimento;
- À gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles para então cobrar dos seus operários;
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