As Teorias da Administração

Teorias da administração

As teorias da administração deram luz à administração de empresas, às organizações de modo geral, auxiliando-as a melhor se organizarem em seus processos, definirem melhor sua estrutura organizacional. Desta forma, vale acentuar que as teorias administrativas de fato deram outros rumos à administração, poupando tempo, desperdícios, otimizando sistemas ineficientes.

Uma das primeiras classificações das funções administrativas foi feita por Henry Fayol, em 1916, que sugeriu como funções principais, a previsão, a organização, a coordenação, o comando e o controle. Em qualquer que seja a organização privada (indústria, comércio, serviço), pública (autarquias, empresas públicas, Estado, etc.) ou do terceiro setor (ONGs, OSCIPs, associações), pelo menos quatro funções devem ser desempenhadas por um administrador: planejamento, organização, liderança e controle das atividades organizacionais. Essas quatro funções estão inter-relacionadas e coordenadas de forma a atingir os objetivos. Dependem umas das outras. (Trigueiro e Marques. 2009 p 36)

Sabe-se que uma organização é nada menos que a soma de pessoas mais recursos, de modo que é necessário haver um equilíbrio entre estes, a fim de garantir o pleno funcionamento da organização. A história da administração é repleta de teorias administrativas, as quais norteiam os caminhos a serem seguidos pelos gestores, a fim de conseguir manter as empresas no mercado, acompanhando o passo de evolução global pelo qual a humanidade vem passando.

A revolução industrial introduz um novo modo de produzir que inclui, dentre outras características, o trabalho coletivo, a perda do controle do processo de produção pelos trabalhadores e a compra e venda da força de trabalho. Neste contexto, no final do século XIX e início do século XX apareceram os primeiros trabalhos tratando da administração com o objetivo de racionalização do trabalho. (Matos e pires; 2006 p 509)

Nesse contexto da teorias administrativa, destaca- se a teoria clássica da administração, que logo é a teoria de Fayol, a qual surge na França, por volta do século XIX, e é pautada na divisão do trabalho, que traz um viés de especialização, nada menos que a especialização que vemos atualmente, bem como também traz uma ideia de aperfeiçoamento da mão de obra, a fim de otimizar as atividades desenvolvidas dentro de uma organização por cada trabalhador, de modo que o resultado final seja o melhor possível.

Partindo da perspectiva de modificar os paradigmas relacionados ao conceito de Administração, Henry Fayol buscou estabelecer diretrizes para a gestão das organizações. Como afirma Carvalho (2010), Fayol estabelece o foco na análise da divisão do trabalho individual para a divisão interorganizacional, levantando seis funções básicas da empresa, sendo elas: funções técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas.

Esta metodologia possibilitou a utilização de uma operação especial, a da Administração do Negócio, que expande os objetivos de Taylor sobre o controle do trabalho para o controle da organização, com vistas a realizar algumas atividades: previsão, organização, direção, coordenação, controle e comando. (Veloso; 2015 p 43).

Trazendo esta discussão para o contexto da empresa em questão, pode- se dizer que a empresa em questão mescla modelos administrativos, tendo em vista que está se preocupa com a sua cadeia produtiva, ou seja, dando atenção à produtividade da empresa, bem como às questões inerentes aos processos de relacionamento interpessoal, se preocupando com os seus colaboradores, enxergando todos como parte importante de cada processo da empresa, e enxergando os bons resultados da empresa como fruto de um esforço coletivo.

2.2. Comunicação empresarial

Figura 1: comunicação publicitária

Fonte: site http://000www.catanduvananet.com.br/images/2020/dia-supermercados-niver.jpg

No tocante à comunicação a empresa utiliza amplamente os meios digitais, mantendo páginas em redes sociais a exemplo do Facebook e Instagram, bem como tem site, a partir dos quais é possível conhecer a empresa, seus espaços de atuação, sede e filiais, os locais onde está presente mundo afora, a sua estratégia de praça, promoções.

Essa possibilidade do diálogo, da informação em tempo real, dos múltiplos fluxos e da rápida disseminação da informação, permitiu uma revolução dentro e fora do espaço organizacional. Daí o grande desafio para profissionais que atuam com comunicação nas organizações: a gestão de uma comunicação organizacional que pode ser originada de qualquer parte do mundo por qualquer pessoa conectada à rede. Destarte, a investigação do problema se concentrou em analisar as ações de comunicação por parte da organização nos espaços das redes sociais na Internet. (Silva; 2011 p 19).

Vale destacar que no contexto comunicação a empresa para relacionar- se com seus clientes aposta em Marketing 4.0, fazendo divulgação em meios digitais acerca da empresa, do seu dia a dia, divulgando as inovações em redes sociais, sites. Nesse contexto da comunicação empresarial com público externo, vale destacar que são utilizados métodos como catálogos, folders, banners, tudo a fim de conseguir estabelecer uma relação dialógica com o seu público alvo.

A Sociedade da Informação designa esse atual período histórico, fruto não apenas dos avanços tecnológicos, já que “a tecnologia não determina a sociedade''. Nem a sociedade escreve o curso da transformação tecnológica” (Castells, 1999, p.43). Todavia, essa sociedade engloba mudanças nas diferentes esferas sociais gerando novos meios de produção de riquezas, das relações trabalhistas, dentre outras e isso é possível verificar também por meio das tecnologias. É uma relação dialética: “a tecnologia é a sociedade, e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas.” (Castells, 1999, p.43). (Silva; 2011 p 23)