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Atividade Individual - Gestão de pessoas

Por:   •  6/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  409 Visualizações

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        MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Gestão de Pessoas

Módulo:

Aluno: Barbara Costa Nunes

Turma:

Introdução

Vivemos em mundo globalizado, e em organizações encontramos diversos tipos de gerações. Também devido a grandes mudanças no mercado, ser líder/gestor tem se tornado um desafio.

De acordo com Souza e Pinto (2017), diante de tantas mudanças, aprecia-se a capacidade que os gestores devem possuir de extrair o melhor de seus liderados, fazendo com que os mesmos intensifiquem cada vez mais sua contribuição no alcance dos objetivos das organizações.

Segundo Marques (2018) no ambiente corporativo é possível encontrar diversos estilos de liderança nas equipes. Existem aqueles mais liberais, outros autoritários, alguns gostam de construir laços mais próximos com seus comando, e existem aqueles que apenas delegam funções.

Um líder, além de promover as metas da empresa e a sua evolução contínua, precisa estar verdadeiramente comprometido em promover o desenvolvimento das pessoas que a compõe, segundo Melo (2010)

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

Segundo Souza e Pinto (2017, p. 3) apud Moscovici (1996), líder é aquela pessoa à qual foi atribuída a responsabilidade de gerenciar atividades a serem executadas dentro da organização, bem como coordenar e mobilizar as pessoas que compõe a sua equipe, sendo ele o principal responsável pelos resultados advindos de sua coordenação.

Propõe Ferreira et al. (2017, p. 98) apud Kurt Lewin (1973) 3 tipos de de estilos de líder, sendo eles: Estilo autocrático, estilo participativo e estilo laissez-faire (liberal). Nesse trabalho vamos analisar as principais características dos perfis de liderança proposto por Kurt Lewin assim como a vantagem e desvantagem de cada perfil.

  • - Estilo autocrático:
  • O líder autocrático, segundo Souza e Pinto (2017), a liderança é enfatizada no líder. Ele determina e define as tarefas que serão executadas sem a colaboração ou opnião dos liderados. Também conforme Melo (2010) com perfil de “chefe”, este gestor leva os seus colaboradores em rédeas curtas, cobrando veementemente resultados, pressionando, não considerando suas sugestões e não permitindo que intervenham ou constem suas ações.
  • Esse tipo de liderança “linha dura”, ainda que encontrada em algumas empresas, é responsável pelas perdas de talentos profissionais. A forma de agir, é a principal causadora de tensão e faz com que os liderados sintam-se descontentes, propiciando um ambiente hostil com forte pressão, causando desmotivação (MARQUES, 2018).
  • A liderança autocrática é favorável a empresa quando no treinamento de novos funcionários dos quais ainda desconhecem a tarefa, ou ainda, em quando os mesmos  não respondem a outro tipo  de liderança ou quando há dificuldade de liderança sobre o liderado. Em contrapartida o líder autocrática é centralizadora impondo decisões sobre o grupo de forma autoritária, fazendo com que o ambiente se torne tenso e sem iniciativa. (GASPAR; PORTÁSIO, 2009).
  • - Estilo participativo:
  • Liderança participativa ou democrática a participação do líder possui um grau menor de liderança sobre os liderados. Ainda, segundo Gaspar e Portásio (2009) o liderado goza de um espaço mais confortável para atuar.
  • A  liderança participativa apresenta uma alta produtividade, qualidade excelente, maiores níveis de interação, responsabilidade e comprometimento, de acordo com Souza e Pinta (2017, p. 4) apud Chiavenato (2005). Dessa forma, o líder estimula a realização de debates que permitem a definição dos métodos com os quais a equipe pretende atingir os objetivos. As tarefas são definidas pela  equipe.
  • Segundo Marques (2018) o líder participativo é um verdadeiro aglutinador. Ele faz questão de sempre incentivar seus colaboradores a participarem dos processos de todas as formas possíveis, seja através de uma opinião, sugestão ou de uma maneira diferente de executar uma atividade no dia a dia. Isso acontece porque ele sabe que empresas são resultados de pessoas e que é preciso que estas estejam plenamente satisfeitas para sempre contribuírem com o seu melhor.
  • Os aspectos positivos dessa liderança é o interesse entre a empresa e os colaboradores, os liderados trabalham com confiança, e o engajamento entre eles gera disciplina e motivação (GASPAR; POTÁSIO, 2009). Já essa liderança não é vantajosa para equipes jovens e recém formadas pois pode prejudicar o desempenho do grupo, também a rapidez com que é tomada a decisão pode ser inferior a outros perfis de liderança, pois há várias pessoas envolvidas e com maior participação.
  • - Estilo laissez-faire (liberal):
  • Segundo Souza e Pinto (2017) a liderança liberal enfatiza a equipe, que detém liberdade total para tomar decisões. Sendo a participação do líder mínima e atua somente quando questionado ou solicitado pelo grupo. Ainda Marques (2018) expõe que este modelo é aplicado a profissionais mais maduros e qualificados capazes de gerir seu próprio trabalho sem a supervisão direta. Proporcionando-lhes liberdade e criatividade, fazendo com que esses se sintam integrados a empresa.
  • Conforme Souza e Pinto (2017) as desvantagens da liderança participativa os indivíduos submetidos à liderança liberal não apresentam produtividade elevada e nem executam suas atividades com qualidade, possuem fortes sinais de individualismo, desagregação do grupo, insatisfação, agressividade e pouco respeito ao líder.

Considerações finais

Com base nos estilos de lideranças discutidos, entendemos que na prática um líder pode se apropriar dos três estilos variando de acordo com a circustância, equipe e atividades a serem relizadas. Há momentos em que o líder poderá ordenar que determinadas tarefas sejam cumpridas, sugerir a realização de atividades, ou até mesmo consultar sua equipe antes de tomar algumas decisões. Considerando Souza e Pinto (2017), pensamos que uma das principais dificuldades da função de liderar possa ser adequar corretamente os estilos de liderança às situações do dia a dia.

Assim, todos os três estilos podem trazer bons resultados, quando usado de forma correta. Apoiando Gaspar e Portásio (2009), o uso do estilo certo no momento certo e com a pessoa certa, cria a regra número um da liderança, de que não existe estilo de liderança ideal, e que serão os fundamentos básicos para o exercício da flexibilidade que diferenciará o bom do mau lider.

Referências bibliográficas

FERREIRA, Vitor Claúdio Paradela et al. Gestão de pessoas da sociedade do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Fgv, 2017. 132p.

GASPAR, Denis Juliano; PORTÁSIO, Renato Mehler. Liderança e coaching: Desenvolvendo pessoas, recriando organizações. Revista de Ciências Gerenciais, São Paulo, v. , n. 18, p.17-41, 2009. Semestral.

MARQUES, José Roberto. Conheça as principais características de uma liderança participativa.  2018. Disponível em: . Acesso em: 03 ago. 2019.

MARQUES, José Roberto. Quais os tipos de liderança – conheça alguns modelos. 2018. Disponível em: . Acesso em: 03 ago. 2019.

MELLO, F. B. Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns. Administradores. 2010. Disponível em: .  Acesso em: 03 ago. 2019.

SOUZA, Carla Faria; PINTO, Lidiane Gontijo de Melo. Estilos de liderança: análise do perfil dos líderes sob a ótica dos liderados. 2017. Disponível em: . Acesso em: 03 ago. 2019.

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