Atividade Prática Supervisionada
Por: Matheus Calheiros • 24/4/2017 • Trabalho acadêmico • 4.515 Palavras (19 Páginas) • 172 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1. REVISÃO CONCEITUAL 4
1.1. A Administração Científica 4
1.2. A Teoria de Relações Humanas 7
2. ESTUDO DE CASO 10
2.1. Perfil da organização 10
2.1.1. Apresentação 10
2.1.2. Produtos e Clientes 13
2.1.3. Quadro de Pessoal 13
2.1.4. Principais Insumos 14
2.2. Estudo de Dados 14
2.3. Análise dos Dados e Interpretação dos dados 14
3. SUGESTÕES DE MELHORIA 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
INTRODUÇÃO
As Atividades Práticas Supervisionadas constituem-se em um meio ou instrumento pedagógico para o aprimoramento da aprendizagem via interdisciplinaridade: integração e relacionamento dos conteúdos de disciplinas que compõem os semestres do curso e práxis: integração teoria e prática por meio da aplicação do conhecimento adquirido em sala de aula à realidade.
O presente trabalho, elaborado com base nas premissas anteriores, tem como objetivo apresentar as evidências de aplicação da Administração Científica (Taylor) e Teoria de Relações Humana nas práticas administrativas de uma organização de pequeno porte.
Onde a mesma segundo a BNDES se enquadra em uma microempresa, uma vez seu faturamento anual é inferior a 1.2 milhões.
Abaixo tabela de classificação por porte da empresa adotada pela BNDES:
Classificação | Receita operacional bruta anual |
Microempresa | Menor ou igual a R$ 2,4 milhões |
Pequena empresa | Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões |
Média empresa | Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões |
Média-grande empresa | Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões |
Grande empresa | Maior que R$ 300 milhões |
Fonte BNDES. 2015.
- REVISÃO CONCEITUAL
- A Administração Científica
A Administração Científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no final do século XIX e início do século XX. Possuía ênfase nas tarefas e enfoque na produção com o objetivo de garantir a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. Para ele, deveria ter a divisão do trabalho dentro da empresa; especialização, treinamento e preparação dos trabalhadores; análise dos processos produtivos com o objetivo de otimização do trabalho; adoção de métodos para diminuir a fadiga e os problemas de saúde dos trabalhadores; implantação de melhorias nas condições e ambientes de trabalho; criação de sistemas de incentivos e recompensas salariais para motivar os trabalhadores e aumentar a produtividade; uso de supervisão humana especializada para controlar o processo produtivo; disciplina na distribuição de atribuições e responsabilidades e uso apenas de métodos de trabalho que já foram testados e planejados para eliminar o improviso e motivar os trabalhadores, buscando que o trabalhador produzisse mais em menos tempo, sem elevar os custos da empresa.
PRIMEIRO PERÍODO
Em seu livro “Administração de Oficinas” (1903), Taylor busca a racionalização do trabalho através do Estudo de Tempos e Movimentos. A Organização Racional do Trabalho visava à eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente e padronizada.
SEGUNDO PERÍODO
Já em seu livro “Princípios da Administração Científica (1911), Taylor desenvolveu os seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica. Ele estimou que a produção de cada operário era somente um terço que poderia ser, assim denominada vadiagem sistemática. Mas, poderia ser superado com uma administração que fosse capaz de inspirar ou forçar os operários a alcançarem os padrões. Também foi estudado para implantar o desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização e a falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.
Com base nestes estudos, Taylor criou alguns princípios, que em sua opinião norteavam a Administração Científica.
Princípios da Administração Científica
De acordo com Chiavenato (2011) a preocupação de racionalizar as tarefas do trabalho, acabou dando origem a quatro princípios básicos, segundo Taylor:
- Princípio de planejamento – Substituir no trabalho a improvisação dos operários por métodos cientificamente comprovados.
- Princípio de preparo – Tinha como finalidade selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e treiná-los para produzir mais e melhor.
- Princípio do controle – Controlar o trabalho para certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos.
- Princípio da execução – Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.
Apreciação Crítica
- Transformou o homem em uma máquina. O operário é tratado como sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.
- A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizar o trabalho;
- A superespecialização reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;
- Não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;
- Propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento empírico;
- Restringe-se apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo, por exemplo, o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;
- Trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.
1.2. A Teoria de Relações Humanas
A teoria das relações humanas é um jeito de administrar que tem como foco as pessoas, não apenas somente como trabalhadores, mas sim como homens. O principal objetivo desta teoria é o aumento de rentabilidade da empresa com a utilização de pessoas, para assim, atingir os seus objetivos respeitando o trabalhador como um ser humano.
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