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Auditoria e Perícia Contábil e Trabalhista

Por:   •  9/8/2016  •  Ensaio  •  25.431 Palavras (102 Páginas)  •  524 Visualizações

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Auditoria e Perícia Contábil e Trabalhista 

   

Apostila de Auditoria

 

 

 

 

 

 

Professora: Janete Fátima Britzke 

 

 

 Santa Rosa – RS,  23 de fevereiro de 2016.

Sumário

Apresentação

  1. Conceito de Auditoria, 8
  2. Origem da Auditoria, 9
  3. Tipos de Auditoria, 11
  4. Evolução da Auditoria Externa no Brasil, 13
  5. Auditoria Interna, 15
  6. Principais Diferenças entre o Auditor Interno e Externo, 17
  7. Comparação entre Auditoria Externa e Interna, 19
  8. Perfil do Profissional Auditor, 20
  9. O que leva uma empresa a contratar um Auditor Externo, 21
  10. Contratação do Auditor Externo e a execução do serviço de Auditoria, 23
  11. Desenvolvimento das técnicas de Auditoria, 27
  12. Órgãos relacionados com os Auditores, 31
  13. Aplicações da Auditoria, 44
  14. Objetivos da Auditoria, 46
  15. Normas Profissionais da Auditoria Independente, 47
  16. Planejamento e Execução dos Trabalhos, 49  
  17. Papéis de Trabalho, 60
  18. O estudo e avaliação dos sistemas de Controle Interno, 70
  19. Evidências ou provas de Auditoria, 75
  20. Amostragem, 80
  21. Fraude e Erro, 84
  22. Utilização de Trabalhos de Especialistas, 88
  23. Independência, 92
  24. Perda da Independência, 93
  25. Carta de Responsabilidade da Administração, 102
  26. Testes de Observância e testes Substantivos, 110
  27. Outras Técnicas Correntes, 113
  28. Parecer da Auditoria: Redação, Modalidades e Destinatários, 127
  29. Relatórios de Auditoria, 132

 

 

 

 

 

 

 

 

Apresentação

 

        A Auditoria é uma atividade relativamente nova no Brasil, nos últimos anos, temos vivenciado numerosas modificações  dentro do ambiente contábil e da auditoria, o início deu-se com a convergência das normas de contabilidade(NBC PGs e TGs) aos padrões internacionais (IFRS), em 2007, seguindo-se com a adoção das Normas de Auditoria consoantes com as Normas Internacionais de Auditoria (ISAs), desde 2009. A partir daí, no Brasil, criou-se o Comitê Gestor de Convergência (com a participação CFC – Conselho Federal de Contabilidade, Ibracon- Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, CVM- Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central), e os grupos de trabalho de distintos âmbitos: Contabilidade Societária, Contabilidade Pública, Auditoria, Educação e Treinamento e assuntos regulatórios. Esse processo de atualização técnica enseja significativa valorização dos demonstrativos contábeis e do relatório dos auditores independentes, em termos de transparência e fidedignidade das informações, face às necessidades globalizadas.

        Em decorrência dos distintos perfis existentes, tanto em termos de empresas como de profissionais, a exigência à adoção das normas ocorreu via prazos diferenciados. Relativamente às Normas de Auditoria (NBC PAs – normas profissionais e NBC Tas – normas técnicas), foi definida a prorrogação, quando em trabalhos de auditoria de entidades de pequeno e médio portes, para o exercício de 2012, diferentemente das auditorias em entidades de grande porte e de capital aberto, para as quais as normas foram aplicáveis já desde o exercício de 2010.

        Considerando o prazo de 2012, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), juntamente com o Ibracon, mobilizou-se de forma a oferecer a seus profissionais orientação e treinamento voltados à implementação necessária das novas Normas de Auditoria. Em termos práticos, um grupo de profissionais – representando todo o país – foi alocado para posteriormente multiplicar e replicar os conhecimentos básicas requeridos face às modificações, dentro de todos os Conselhos Regionais de Contabilidade brasileiros, o que vem ocorrendo desde julho de 2012.

      Visto que o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis pelos usuários – visando a obter uma asseguração razoável, ou seja, um nível elevado de segurança, embora não absoluto (devido às limitações intrínsecas ao processo de auditoria) -, o enfoque atual permite uma adequada avaliação dos riscos de distorção relevante, e, portanto, um foco direcionado a áreas-chave, com resultados mais consistentes e conclusivos à opinião do auditor.

      As Normas de Auditoria utilizam a mesma codificação numérica das normas internacionais, estando estruturadas sob a égide da norma-mãe NBC TA 200, a  qual deve ser utilizada como base quando da análise das demais normas, visto que define alcance e autoridade das demais normas, estabelece a linha divisória entre as responsabilidades da administração da entidade e do auditor, diferencia e define estrutura de apresentação adequada e de conformidade, e ainda fixa os principais conceitos a serem aplicados nos trabalhos de auditoria – quais sejam – os requisitos éticos, o ceticismo profissional, o julgamento profissional e as evidências apropriadas e suficientes de auditoria.

     A estrutura atual das Normas de Auditoria pode ser definida pela seguinte linha lógica: precipuamente (principal) o Código de Ética (o qual está também em processo de modificação, consoante às diretrizes internacionais do IESBA Code), em conjunto com a Norma de Controle de Qualidade e a Estrutura Conceitual para trabalhos de asseguração.

     Nos países em que a importância da auditoria foi reconhecida, já há muitos anos existem comissões permanentes especialmente criadas para emitir normas de  auditoria , à medida que novas circunstâncias, assim o exigem, e também para modificar as antigas normas, de modo a adaptá-las às novas situações do mercado . A atividade de auditoria é bastante dinâmica

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