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COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO?

Por:   •  16/8/2019  •  Bibliografia  •  2.267 Palavras (10 Páginas)  •  145 Visualizações

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COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO?

  1. Todo empreendedor possui muita energia e criatividade, qualidades estas fundamentais para transformar uma ideia em algo concreto para criar uma empresa, administrá-la corretamente e fazê-la crescer. Sobre como elaborar o Plano de Negócio, responda:

  1. Quais são as quatro etapas importante do processo como empreender?

Resp: Identificação de oportunidades, elaboração do plano de negócio, captação de recursos e gerenciamento.

  1. Descreva cada etapa do processo como empreender.
  • Identificação de oportunidades – Gerar ideias e identificar oportunidades, o empreendedor deve utilizar sua criatividade, intuição e experiência para detectar oportunidades.
  •  Elaboração do plano de negócio – Descreva seu empreendimento e modelo de negócio que sustenta a empresa.
  •  Captação de recursos – Buscar recursos financeiros, físicos, humano e tecnológico para iniciar as atividades do seu negócio.
  • Gerenciamento – O empreendedor tem a responsabilidade de manter a empresa viva e garantir sua evolução.

  1. O que é um Plano de Negócio?

É um documento de planejamento capaz de demonstrar a viabilidade de um empreendimento do ponto de vista da estratégia, do mercado, das operações e da gestão financeira.  

  1. Qual a proposta em elaborar o Plano de Negócio?

O Plano de Negócio tem como proposta descrever o que é ou que pretende ser uma empresa. É uma forma de pensar o negócio sobre aonde ir e como ir mais rapidamente e o que fazer para diminuir incertezas e riscos. É mais que um apanhado de ideias. O Plano de Negócio traz uma lógica que permite refletir sobre diversos aspectos de sua empresa. Com base no pano é possível analisar o mercado e os números antes de tomar decisões. Enquanto busca por informações, o empreendedor adquire conhecimentos sobre o setor, fornecedores, clientes e concorrentes.

 

  1. Por que um Plano de Negócio é importante para o Empreendedor?

O plano de negócio é importante para organizar as ideias ao iniciar um novo empreendimento, orientar a expansão de empresa já em atividade, apoiar a gestão do negócio seja em números ou estratégia, facilitar a comunicação entre sócios, empregados, clientes, investidores, fornecedores e parceiros, captar recursos seja financeiro, humanos ou parcerias.

  1. Cite as funções principais do Plano de Negócio.

O plano de negócio apresenta três funções principais:

  • Como instrumento de planejamento: avalia o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional, assim é possível ter uma noção prévia do funcionamento da empresa.
  • Como instrumento de diagnóstico: avalia a evolução da empresa para cada aspecto definido no plano, assim é possível realizar um acompanhamento comparativo entre o previsto e o que vem sendo realizado, tomando medidas para corrigir desvios.
  • Como ferramenta de financiamento: facilitar a obtenção de capital de terceiros quando o capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos.

  1. Descreva como deve-se iniciar um plano de negócio:

Um plano de Negócio começa pelo sumário executivo, nele antecipam-se aspectos importantes do plano para fornecer uma ideia sobre cada sessão. Por ser um resumo é a última parte a ser escrita, que deverá conter uma breve descrição da empresa. Descrição o que é o negócio, os diferenciais competitivos da empresa, a missão, o perfil dos empreendedores, os produtos, serviços e os seus principais benefícios, o segmento de clientes que será atendido, a localização da empresa, o investimento total, os indicadores financeiros, forma jurídica, e o enquadramento tributário.

São cinco os ingredientes básicos de um sumário executivo: ser simples e conciso, despertar o interesse de quem lê, transmitir o profissionalismo da empresa ou projeto, destacar as conclusões mais importantes, fornecer uma visão geral e clara do plano.  

  1. Explique a importância dos principais componentes básicas do plano de negócio:

  1. Análise de mercado: Ela ajuda o empreendedor a compreender o mercado que o mesmo irá atuar, afinal é fundamental conhecer seus clientes, concorrentes e fornecedores. O primeiro passo é identificar o segmento de clientes que você irá atender. Um segmento de mercado é um conjunto de pessoas ou empresas com características em comum.  Ao agrupar clientes você satisfaz suas necessidades com eficácia. Quanto mais recursos e opções os clientes demandam mais motivos para divididos em segmentos. Para dividir seu segmento de mercado responda às seguintes perguntas: Quem está comprando? O que está comprando? Por que está comprando? Hábitos de compra, renda, nível cultural, onde moram e estilo de vida. Se o cliente é uma empresa, como e quem decide as compras?

Este conhecimento irá definir os canais de distribuição, ações promocionais, planos de comunicação e a política de preços. A concorrência deve ser avaliada em relação a sua posição no mercado. Você conhece os produtos e serviços dos concorrentes? Suas características, benefícios e preços? Como vendem, por que os clientes compram do concorrente e porque deixam de comprar? Seu concorrente responderá rapidamente a situação? Ele tem recursos humanos financeiros e tecnologia para reagir? O mercado fornecedor é formado pelas pessoas e empresas que fornecerão materiais equipamentos produtos e serviços. Mantenha um cadastro atualizado dos fornecedores, pesquise pessoalmente por telefone ou pela internet preço, qualidade, condições de pagamento, quantidade mínima e o prazo de entrega.

  1. Plano de marketing: O plano de marketing é a forma estruturada como a sua empresa irá ofertar seus produtos e serviços. Um plano de marketing deve contemplar: descrição dos produtos e serviços, sua qualidade e utilidade, diferenciação em relação à concorrência e inovações. Analise sob o ponto de vista dos benefícios percebidos pelo cliente: Em qual segmento de mercado você está ou pretende atuar? Qual o tamanho dele? Qual o comportamento do cliente e onde ele se encontra? Como seu produto chegará até ele? As vendas serão diretas ou por um canal? Como você irá fazer que seu cliente saiba que o seu produto ou serviço existe e que satisfaz as necessidades dele? As formas mais utilizadas são propaganda, promoção, relações públicas, merchandising e venda pessoal. Adequar o preço a qualidade do produto ao valor atribuído pelo cliente e a necessidade de viabilizar financeiramente a empresa. Como a receita dada pela quantidade vendida multiplicada pelo preço, o lucro ou prejuízo pode ser resultado da sua política de preços.

  1. Plano operacional: O plano operacional define como a empresa irá desenvolver ou comercializar seus produtos e serviços. Descreve o processo para produzir, vender ou executar serviços. Nessa sessão deve ser relacionado os equipamentos e materiais utilizados, a quantidade de pessoas e o tempo demandado para cada etapa. A capacidade instalada é o quanto à empresa pode produzir, vender ou prestar serviços em um determinado período. Ela é influenciada por fatores como: o número do preparo dos funcionários, a produtividade dos equipamentos, a disponibilidade dos fornecedores e a capacidade de distribuição e armazenamento. O layout e o arranjo físico definem a distribuição dos setores, equipamentos, móveis e pessoas no espaço. Se possível, desenhe uma planta baixa, pois explicar com o texto, layout é mais difícil. Relacione também os cargos e as qualificações para ocupá-los. Se você ainda não abriu a empresa, descreva os cargos necessários e o perfil das pessoas que irão ocupá-los, essas informações irão auxiliá-lo na etapa de recrutamento e seleção da equipe.
  1. Plano financeiro: O plano financeiro é o resultado final do plano de negócios, pois apresenta em números todas as ações planejadas. Se concluir que o negócio tem espaço no mercado o próximo passo, é calcular um investimento de implantação. Equipamentos, móveis e veículos chamados investimentos fixos, reformas e registro da empresa os chamados investimentos pré-operacionais, recursos financeiros para financiar clientes na venda a prazo e para pagar fornecedores o chamado capital de giro. Outro ponto é a análise comparativa entre receitas e custos, fixos e variáveis, identificando o quanto irá gastar e o faturamento esperado. Este levantamento permitirá construir o demonstrativo de resultados, um dos relatórios gerenciais mais importantes do plano financeiro, onde despesas e receitas são colocadas lado a lado para avaliar se a empresa irá operar potencialmente com lucro ou prejuízo. Finalmente, é preciso ter consciência de que quem não mede não gerencia. O Plano Financeiro possibilita calcular indicadores como ponto de equilíbrio que é o faturamento mínimo para empresa não ter prejuízo, o prazo de retorno do investimento, ou seja, o tempo necessário para que seja recuperado o capital investido, a lucratividade que é o ganho que a empresa obtém na relação entre seu lucro e a receita total.
  2. Análise de cenários: A etapa final consiste na análise dos riscos. Toda empresa corre riscos, seja quando é criada ou quando está em atividade. Inclusive a sua. Prever e administrar esses riscos, pode garantir a continuidade do negócio. A análise de cenários traz um maior entendimento dos riscos, para os cenários de maior probabilidade são desenhadas diferentes estratégias. Simule os valores e situações diversas, prepare cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas como a queda nas vendas, ou aumento dos custos e também os resultados otimistas, como faturamento crescer e as despesas diminuir.  Pense em ações para prevenir as adversidades ou para potencializar situações favoráveis, faça várias simulações e tenha sempre alternativas, o famoso Plano B.
  1. Análise estratégica: Toda empresa deve mostrar como irá competir no mercado e definir estratégias para atingir metas. A estratégia é a combinação entre os fins que a empresa busca e os meios utilizados. Os fins devem originar os meios.  Ou seja, que a definição da meta dê origem a ação e não contrário. Ao estabelecer estratégias avalie os pontos fortes e fracos da sua empresa e as ameaças e oportunidades proporcionadas pelo ambiente externo. Isso pode ser feito através da técnica conhecido como FOFA sigla para forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. Uma ferramenta simples e eficaz.
  1. Avaliação do plano de negócio: Planejar, significa antecipar situações e preparar-se para elas. O plano de negócios pode ser o começo ideal. Ansiosos em ver a empresa em atividade, muitos empreendedores desconsideram a segunda etapa do processo empreendedor, o planejamento. Com isso, a terceira e quarta etapas captar recursos e gerenciar, respectivamente, podem não funcionar. O principal motivo para elaborar um plano de negócios é ter uma base para gerenciar a empresa. Abrir o negócio é lidar com incertezas, as dúvidas vão desde se os clientes chegarão, se as vendas irão crescer ou se a empresa dará certo. Como não é possível prever o futuro, valide-se se necessário, ajuste as informações do mercado, as estimativas de receitas e custos do seu planejamento apresente suas ideias para clientes e veja se eles concordam com isso e se pagariam pelo que você quer oferecer. Algumas dicas e recomendações: pesquise, estude e busque inspiração. Ter preparo e conhecimento, são condições para a abertura e o crescimento do negócio. Faça cursos e palestras para se atualizar nas melhores práticas de gestão, participe de feiras e eventos voltados para o seu mercado consumidor, procure informações sobre empresas e empreendedores que devia, tenha bons sócios, escolha seu sócio baseado nas competências profissionais cuidado ao se associar a parentes ou amigos só pela afinidade, defina deveres para cada sócio e verifique se as expectativas sobre o negócio são semelhantes. Decida como será a política de venda de cotas e como ficará empresa em caso de separação ou morte. Determine o que será feito com lucro, documente e registre tudo que for acordado, busque mentores, identifique um mentor para conversar sobre a empresa esclarecer dúvidas ouvir recomendações e ter exemplos. Atraia talentos, motive sua equipe e invista em treinamento. Funcionários preparados e motivados entregam mais do que a pedido. Ofereça oportunidade de crescimento, defina cargos, salários coerentes e reconheça os resultados. Melhore o atendimento aos clientes não basta atender bem na hora da compra. O que beneficia a imagem da empresa é o pós-venda. Busque pessoas experientes que esteja atento às reclamações dos clientes. Utilize consumidores fiéis para ter um feedback da empresa, do atendimento e do produto de preços. Trace uma estratégia de preços. Encontraram o preço certo é um desafio. O preço afeta a rentabilidade e posiciona marcas. Calcular o lucro a partir de custos é apenas o primeiro passo. O preço deve estar dentro da prática do mercado e acima do custo unitário. As projeções de vendas precisam ser coerentes com o mercado, capacidade de entrega além de compatíveis com os canais de distribuição e sua estratégia de comunicação. Faça um planejamento financeiro, tente fazer uma previsão do fluxo de caixa, quanto vai precisar para abrir um negócio? Depois de quanto tempo o caixa ficará positivo?  Identifique quais relatórios você precisa conhecer e ter sobre a mesa. Se decidiram implantar um software escolha um adequado ao negócio para não investir mais que o necessário. Conheça a rentabilidade do negócio, melhor que saber o lucro é conhecer a rentabilidade. A rentabilidade é o lucro líquido dividido pelo investimento e indica quanto o investimento está sendo recuperado. Buscar empréstimos com frequência pode comprometer a rentabilidade pois implica em juros altos e caixa no vermelho. Se as contas não fecham é hora de cortar custos, comece pelas atividades que não geram lucro. Monitore orçamentos e observe a autorização de despesas, se o caixa anda desequilibrado e as vendas estagnadas, repense as estratégias.  Esperar as vendas caírem é um erro, pode ser tarde para reconquistar o cliente. Esteja ao lado da Lei e escolha a melhor forma de tributação. Tirar alvarás, licenças e outros documentos requer tempo. Um planejamento tributário mal feito gera gastos desnecessários faça uma revisão de como sua empresa deve pagar impostos e encargos. Estude os regimes de tributação simples, lucro presumido e lucro real e decida qual o mais indicado. Contabilista uma boa assessoria contábil além de identificar soluções legais, além de reduzir custos tributários também pode assessorar na gestão do negócio. Com essas dicas e recomendações e com plano de negócios bem feito sua empresa tem tudo para dar certo.

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