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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO EM SAÚDE

Por:   •  5/2/2019  •  Resenha  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  192 Visualizações

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO EM SAÚDE

Depois de estudar as diretrizes e princípios do SUS, queremos que você reflita sobre eles e faça uma análise critica a respeito do real funcionamento do SUS, levando em consideração, principalmente, o acesso aos serviços de saúde e a integralidade das ações de saúde.

O SUS avançou muito ao longo dos anos, entretanto é necessário que estes avanços aconteçam de forma integral nos três princípios do SUS. A universalidade é o princípio que teve mais avanços, está presente em todos os estados e municípios, entretanto devido a má gestão, a população vem sofrendo com a distancia, qualidade e o tempo para realizar o atendimento e os exames.

Com a universalidade do acesso vieram às filas, o sistema está sobrecarregado devido a ineficácia de investimentos no setor, com isso vieram as parcerias com o setor privado. Essas parcerias deveriam ser uma exceção no país, entretanto tem se tornado uma regra.

Quando o SUS foi implantado no país, não existia uma rede de saúde com equipamentos públicos e funcionários que garantissem a universalidade do acesso, portanto naquela época as parcerias com o setor privado eram necessárias e com o passar dos anos era possível criar uma rede de atendimento descentralizada e eficiente. O que aconteceu foi o oposto, sucatearam os equipamentos públicos e deram uma infinidade de incentivos para o setor privado. Uma alegação muito usada pelos governantes é a falta de recursos para financiar o SUS, entretanto sobram recursos para o setor privado.

Para os moradores dos grandes centros urbanos o acesso ao SUS é mais fácil, existem mais hospitais, hoje temos uma rede de atendimento para emergências que funciona bem. Entretanto quem mora nas áreas rurais e cidades com menos recursos financeiros não tem tanta facilidade para encontrar atendimento, seja para uma simples consulta ou no atendimento de emergência. Esses são alguns dos fatores que fizeram com que o principio da igualdade não seja uma realidade em nosso país.

O principio da integralidade ainda não é uma realidade em nosso pais. Considero três os fatores que mais dificultam sua implantação: a descentralização, a gestão (o medo de mudar velhos hábitos por parte dos profissionais) e a ausência de uma rede informatizada que interligue todos os sistemas de atenção.

A integralidade está diretamente ligada a descentralização do SUS, ainda não conseguimos avanços significativos neste principio. A rede de atendimento deveria estar interligada, é não o que acontece na pratica, ainda existem falhas na descentralização. Os avanços na descentralização variam de estado para estado, o mesmo acontece nos municípios.

Gestores, profissionais da saúde, e a comunidade reconhecem os benefícios do trabalho pautado pelo principio da integralidade. O paciente é visto de uma forma ampla, é acolhido pela equipe e não se trata apenas a doença. Assim, o contexto social, familiar e cultural são levados em consideração. Como o primeiro atendimento é realizado pela equipe da unidade de saúde da família, é possível criar um vinculo com o paciente. Deste modo há um preocupação com a prevenção e não apenas de solucionar um problema pontual. Entretanto, existe uma relutância em mudar o modo de agir dos profissionais, que preferem atuar sozinhos por não

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