CURSO DE JORNALISMO PROGRAMA DE RÁDIO: ESPORTE EM CONEXÃO ANDRIELE SIMONE MEIRA DE ABREU EDSON DE SÁ VIANA

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
CURSO DE JORNALISMO

PROGRAMA DE RÁDIO: ESPORTE EM CONEXÃO

ANDRIELE SIMONE MEIRA DE ABREU

EDSON DE SÁ VIANA

JHONIS SANTOS SILVA

OSMAR FRANCISCO FALCÃO DE MOURA

Cuiabá – MT

2017/1

ANDRIELE SIMONE MEIRA DE ABREU

EDSON DE SÁ VIANA

JHONIS SANTOS SILVA

OSMAR FRANCISCO FALCÃO DE MOURA

PROGRAMA DE RÁDIO: ESPORTE EM CONEXÃO

Projeto Experimental em Jornalismo apresentado à Faculdade de Comunicação Social, da Universidade de Cuiabá, para obtenção do título de bacharel em Jornalismo.
Orientação: Prof. Esp. Maria Elizangela Góes dos Santos.

Cuiabá – MT

2017/1

Resumo

Este artigo versa sobre o contexto de programas esportivos, transmitidos através do rádio na cidade de Cuiabá e em algumas situações transmitidas para o estado de Mato Grosso. Os programas esportivos que compõem este artigo se referem à Equoterapia na saúde de pessoas com necessidades especiais; Futebol amador; Judô no programa Rede Cidadã; e entrevista com o comentarista esportivo Orlando Antunes. Em outro contexto, as pessoas, a tecnologia, as relações interpessoais, os meios de comunicação, a transmissão de conhecimento e informações estão em constante mudança. Assim, este artigo tem como objetivo demonstrar de que modo as transmissões via rádio é capaz de levar ao ouvinte emoções, informações, entretenimento e também aproximar pessoas de diversos locais da cidade de Cuiabá e região. Em que pese, os meios de comunicação terem se multiplicado ao longo dos anos – a transmissão via rádio não perdeu seu espaço e continua sendo uma ferramenta capaz de conectar pessoas em qualquer lugar do mundo. Dessa maneira, iremos produzir um programa esportivo veiculado através da transmissão a rádio que seja capaz de despertar ainda mais o interesse da sociedade.

Palavras-chave: Rádio; Esportes; Conexões; Entretenimento; Comunicação.

Introdução

Os programas esportivos são estratégicos para a comunicação via rádio, as principais emissoras do nosso país contam com equipes específicas para desenvolver esse tipo de trabalho. Os programas e coberturas esportivas foram desenvolvidos antes do próprio preparo das redações de rádio jornais.

Quando Heron Domingues montou o pioneiro departamento de notícias da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, em 1948, a Rádio Panamericana, de São Paulo, já havia criado, um ano antes, seu Departamento de Esportes, que centralizava a produção de relatos desportivos, carro-chefe da programação da emissora (SOARES, 1994).

Desde os anos 1930, os locutores de esporte no rádio, mais precisamente no meio futebolístico, foram se aprimorando, criando bordões e também recebendo apoio de comentaristas tanto técnico quanto de arbitragem e de repórteres de campo. Enfim, uma gama de profissionais designados para ajudar a desenvolver o show radiofônico que abrange a transmissão de uma partida de futebol. Os locutores são responsáveis por criar uma identidade com o ouvinte, e consequentemente fidelizando a audiência para conseguir verbas publicitárias.

Pouco tempo depois, as transmissões esportivas foram transformando-se em um espetáculo à parte, com nova roupagem estéticas que passavam principalmente pelo surgimento de elementos sonoros, que é o diferencial para o sucesso no rádio.  

Para prender a atenção do ouvinte, a narrativa esportiva recria o objeto descrito, emprestando cor, vida e simbolismo próprios do rádio, que estimulam o imaginário popular. A mercadoria simbólica é a emoção do torcedor, sua identificação com o time e os jogadores que o representam, a paixão despejada em mais um “jogo de vida ou morte”. No noticiário esportivo, toda partida tem uma importância especial, mesmo quando se trata de amistoso, [...] (ABREU, 2001). 

Entendendo todo esse contexto histórico envolvendo o entretenimento esportivo no rádio, é visível a necessidade de se atualizar e expor o momento atual desse tipo de mídia, que tem um espaço especial dentro da comunicação. Por meio desse artigo e de um programa, descreveremos o presente através de reportagens que mostrem a realidade do panorama de produção radiofônica regional, enfatizando os avanços tecnológicos disponíveis no mercado.

2. HISTÓRIA DO RÁDIO ESPORTIVO NO BRASIL

A história do rádio esportivo tem suas características, no início as transmissões das competições eram marcadas pela narração poética dos locutores, que usavam metáforas para descrever os lances da partida. A primeira transmissão de futebol foi em 1931 em São Paulo, realizado pela rádio educadora Paulista, através da voz do locutor Nicolau Tuma, ele narrou o confronto entre as Seleções de São Paulo e do Paraná. No campo da floresta na Capital Paulista.

Naquela época os ouvintes não tinham acesso a uma transmissão completa dos jogos, os relatos eram feitos apenas por meio de boletins informativos.  Segundo historiadores, Nicolau Tuma foi pioneiro ao transmitir uma partida de futebol na integra.

3. CONTEXTO ESPORTIVO        

CENÁRIO NACIONAL

Segundo o jornalista esportivo Cosme Rimoli, escreveu através do seu blog, “o rádio esportivo brasileiro está agonizando. As novas tecnologias seduziram o torcedor. Os patrocinadores estão sumindo. Não há renovação dos locutores. Vive a maior crise de sua história...”

O veículo não morreu, apenas se transformou. Hoje, neste princípio de século XXI, a radiomorfose continua e o veículo não vai morrer com o impacto das novas tecnologias digitais e da web, mas busca uma readaptação e encontra seu caminho numa nova linguagem, especialmente desenvolvida para os novos suportes. (PRATA, 2012, p. 79).

Conforme (blog Cheni, 2015) as principais rádios esportivas, são: Transamérica FM, Globo AM, CBN FM, Capital AM, Bandeirantes FM e Jovem Pan AM. Todas elas contam com locutores da velha guarda que traz certa credibilidade e segurança nas transmissões, por outro lado existe uma resistência em se adequar as novas tecnologias e filosofias nas transmissões esportivas.