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Cana de Açucar

Por:   •  31/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  9.610 Palavras (39 Páginas)  •  235 Visualizações

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Conjuntura Econômica

Açúcar e Álcool

São Paulo

Maio/ 2015

Universidade Cidade de São Paulo

Conjuntura Econômica

Anderson Pimentel Martins CA 23697243

Antônio Carlos Silva Gonzaga CA 23673685

Jenifer Nunes da Silva Barros CA 22551954

Monica Raisa Neves Rodrigues CA 15113043

Sandra Cordeiro Luna CA 23673730

Taise Oliveira Alves da Rocha CA 15188701

Wilson Barbosa CA 23698932

São Paulo

Maio/ 2015

Sumário

1. Introdução        

2. História do Açúcar        

2.1 O Açúcar e sua Importância        

2.2 Açúcar - O Primeiro Grande Produto de Exportação no Brasil        

3. Evolução do Setor Açucareiro de Alimento a Combustível “Cana-de-açúcar como Alimento”        

3.1 Cana-de-açúcar como Álcool Combustível        

3.2 Lançamento do PROÁLCOOL        

4. A Importância do Açúcar e Álcool na Economia        

5. Produção de Etanol        

5.1 Etanol de Segunda Geração        

5.2 Etanol de Terceira Geração        

5.3 Etanol de Quarta Geração        

6. A importância dos Derivados da Cana-de-açúcar na Balança Comercial Brasileira        

6.1  O Açúcar e o Álcool Combustível no Cenário Brasileiro        

7. Economia, Empregabilidade e PIB        

8. Conclusão        

9. Referências Bibliográficas        



1. Introdução

No presente trabalho, vamos mostrar a história do açúcar e a chegada dele no Brasil, apresentamos também o álcool que é uma evolução passando do açúcar alimento para o combustível com grande criação de empregos e participação no PIB.

O açúcar que já era conhecido pelos árabes desde o século XII, no Brasil foi introduzido em 1520 trazido ao continente brasileiro por usineiros imigrantes e comerciantes de açúcar vindos da ilha do atlântico dominada por Portugal. Seu cultivo iniciou-se aproximadamente nessa época e logo o açúcar se transformou no primeiro grande produto do Brasil desencadeando uma série de grandes ciclos de exportação primária com a rápida expansão do cultivo e da exportação que iriam dominar o crescimento econômico do Brasil até o século XX, apesar do seu declínio no século XVIII.

É de enorme importância ao Brasil o Sistema Agroindustrial da Cana-de-açúcar. O País é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, isoladamente o maior produtor de açúcar e de álcool e o maior exportador mundial de açúcar.

Em meio às frequentes crises da economia açucareira dada pela concorrência do açúcar e elevação da oferta mundial e diante da primeira crise do petróleo, o PROÁLCOOL foi criado entre 1975 a 1979.

Nessa época, o PROÁLCOOL englobou os empresários das usinas e destilarias, o estado, o setor de máquinas e equipamentos e a indústria automobilística. Tratava-se de diversificar a produção e criar um novo mercado para a economia canavieira, nesse período, o álcool anidro teve acelerada expansão.

O PROÁLCOOL teve ênfase no álcool anidro a partir de 1975 e a partir de 1980 direcionou-se para a produção de álcool hidratado.

Este programa contribuiu para a ocorrência de modificações na estrutura física, econômica e política da agroindústria canavieira brasileira trazendo várias inovações como: novo produto (como álcool combustível), modernas técnicas de produção, novo mercado criado e novas composições agroindustriais instituídas (destilarias anexas e autônomas), além do novo motor.

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar segundo a UNICA, o maior produtor e exportador de açúcar segundo United States Department of Agriculture (USDA) e o segundo maior produtor de etanol do mundo segundo a F.O.Licht.

2. História do Açúcar


No século XII o açúcar conhecido pelos árabes foi divulgado na Europa. A cana foi cultivada nos Algarves na região de Coimbra em Portugal desde do século XIV.

Em meados do século seguinte passou para ilha da madeira. Confinado as cortes e aos nobres o consumo do açúcar ficou por muito tempo considerado uma especiaria.

Ainda mais raro em 1500 se tornou um produto de luxo utilizado de maneira cada vez mais intensa e variada.

Porém no século XVIII com o resultado da expansão da produção e do comércio, alcançou um público mais abrangente passando a adoçar o chá, o café e o chocolate, sendo cada vez mais divulgado.

O açúcar era utilizado como tempero (a pitada que ainda hoje se adiciona para cortar o sal) não somente como adoçante, como conservante (frutas cristalizadas, por exemplo), como remédio (indicado pela farmacopéia árabe) e como decoração.

O açúcar transformou-se em uma massa que podia ser modelada e pintada misturada em outras substâncias.

Constituía um símbolo de muito prestígio e riqueza, recepcionar os convidados decorando a mesa com a escultura açucarada de um edifício ou outros objetos entre os séculos XV e XVII.

No século XVII durante o período colonial a indústria do açúcar teve um grande desenvolvimento no Brasil. Portadores de tecnologia de ponta, os holandeses deram nessa época um grande impulso à fabricação do açúcar.

Na região do Nordeste brasileiro eram as melhores condições de clima e a maior proximidade com o continente europeu que favoreceram o desenvolvimento do açúcar.

Tirando os trabalhadores especializados, livres e assalariados a mão-de-obra dos engenhos era predominantemente escrava.

 Após 1570 os africanos tornaram-se cada vez mais comuns. No início recorreu-se aos indígenas, uma vez que o número de indígenas começou a declinar rapidamente, e os negros se adaptavam melhor à rotina de trabalho.

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