Cardinalidade dos Conjuntos não Contáveis
Por: Caique Soares • 7/6/2016 • Trabalho acadêmico • 327 Palavras (2 Páginas) • 543 Visualizações
- Cardinalidade dos conjuntos não contáveis.
Nem todos os conjuntos não contáveis têm a mesma cardinalidade.
Estendendo o conceito de contagem ao infinito, pode-se dizer que um conjunto A tem, pelo menos, tantos elementos quanto um conjunto B, ou seja, que: #A #B, quando existe uma função injetora f:A B. Para que a relação entre as cardinalidades seja uma relação de ordem parcial, ela deve ser:[pic 1][pic 2][pic 3]
- reflexiva, ou seja, #A #A.[pic 4]
- transitiva, ou seja, #A #B e #B #C, então #A #C.[pic 5][pic 6][pic 7]
- antissimétrica, ou seja, se #A #B e #B #A, então #A = #B.[pic 8][pic 9]
Um resultado que garante que existem cardinais não contáveis em quantidade infinita é o fato de que o conjunto das partes de um conjunto tem sempre cardinalidade maior que este. Esse fato é conhecido como teorema de Cantor, apresentado a seguir. Lembrar que: n < m n m ˄ n m.[pic 10][pic 11][pic 12]
- Teorema de Cantor:
Seja C um conjunto e o conjunto das partes de C. Então:[pic 13]
#C < #.[pic 14]
- Cardinal.
Um cardinal é uma classe de equivalência de conjuntos equipotentes.
Dessa forma, a classe dos cardinais é a classe de todas as classes de equivalência dos conjuntos equipotentes.
Em geral utiliza-se a primeira letra do alfabeto hebraico א (lê-se: “alef”) com índices para indicar cardinais infinitos conhecidos. De especial interesse para ciência da computação é o cardinal do conjunto dos números naturais N, denotado por . Assim, o cardinal de qualquer conjunto contável (infinito) é . De fato é o menor cardinal dos conjuntos infinitos.[pic 15][pic 16][pic 17]
- Cardinal do conjunto de todos os problemas solucionáveis.
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