Crónica Sobre o Coronavirus Conceito: Além da Etimologia

Conceito: Além da etimologia

Na obra de Barros, o termo "conceito" pode ser delineado como um método para não só entender, como dominar um certo abstrato a partir de elaborações teóricas com o intuíto de suprir necessidades. A partir desse pressuposto, é plausível afirmar que conceitos são maneiras de relativizar pontos de vista, como em um sitema previamente dito como caótico, que, ao relativizar a visão conceitual do mesmo, o que antes parecia caótico e extremamente desordenado, agora se da ordenado e compreensível em seu estado natural, isso graças ao conceito que lhe foi aplicado. Tais métodos foram aplicados na estruração das ciências, pois o método "nomer para entender" é fundamental para despertar curiosidade para dominar certa área a partir das elaboraçãoes teóricas e posteriormente práticas.

Além de fundamentar a base das ciências, os conceitos tambem fundamentam a base do conhecimento geral como um todo, pois desde os primórdios da humanidade, o homem elabora, mesmo que inconscientemente, conceitos, seja ele triviais para sua sobrevivência como conceitos sobre caça e potencias predadores, ou para o simples deslanche de sua imaginação ao observar o vasto e sombrio céu noturno. Para o ínicio de um estudo, teoria, ou compreensão de uma simples curiosidade, é necessário a formulação de um conceito, mesmo que provisório e não universal, é extremamente necessário para toda e qualquer simples compreensão.

Executando um paralelo com a obra de Peters, localizamos conceitos como:

“...eu mesmo, que me experimento e me conheço do interior, sou constituinte…[do] corpo social…(…) os outros constituintes são similares a mim e, portanto, compreensíveis de modo similar em seu ser interior” (1989:89). Em que se é estabelecido um padrão entre membros similares, assim estabelenco um conceito de compreensão coletiva a partir do estudo de uma das peças, desde que seja similar as outras.

Também localizamos o conceito:

“…inteligíveis para nós a partir de dentro; podemos, até certo ponto, reproduzi-los em nós com base na percepção de nossos próprios estados; nossas representações do mundo histórico são vivicadas por amor e ódio, pela alegtia apaixonada, por toda a gama de emoções humanas. (…) A natureza, no entanto,…é estranha para nós. Trata-se de um mero exterior para nós, sem qualquer vida interna. Experienciamos simpaticamente a dinâmica de condições sociais com o poder do nosso ser total” (Dilthey, 1989: 88).

Onde, é compreensível o mundo tangível aos homens, que faz parte do seu ser natural, onde exite vida interna, qualquer ambiente hostil à esse fica além do poder humano, que só poderá agir dentro do seu ser, com base na sua bolha social.