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Curso de Administração Pública Economia Brasileira

Por:   •  9/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  136 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense (UFF)

Curso de Administração Pública

Disciplina: Economia Brasileira

Nome do Aluno: Kellen Patrícia Kopke Teixeira

Polo: Três Rios

Matricula: 19213110235

        

Depreende-se do texto 1 que embora as primeiras expressões da industrialização no Brasil tenham aparecido timidamente no Brasil no final do século XVIII, foi mesmo em meados do século XIX  que ela ganhou expressividade, junto ao fim do tráfico negreiro, a promulgação do Código Comercial e a expansão cafeeira ocorrendo uma transição quantitativa no século XX com a capital próxima ao porto do Rio de Janeiro. Mas foi somente em 1930 com a “Era Vargas” que a industrialização ganhou estímulo para crescer e tornar-se real já nos anos 70 embora não tenha conseguido superar as desigualdades e as discrepâncias do desenvolvimento social, impostas pela realidade brasileira. Muitos autores debatiam sobre o tema tentando criar novas explicações para a preponderância paulista no acúmulo de capital e a formação da indústria regional nacional, todos debates com o intuído de entender as particularidades do nosso capitalismo e o nascimento da industrialização brasileira, sendo incontestável que as peculiaridades de cada região possibilitaram uma diversidade de indústrias regionais, porém incontestavelmente a cena industrial paulista era preponderante.

O segundo texto contextualiza o desenvolvimento social, político e econômico no Brasil de 1930 a 1940, o período breve que migra de um governo de poucos para o dito do governo populista, defendendo que o Estado pós 30 destituiu o predomínio da burguesia cafeeira, se encontrando numa linha de mudança das relações políticas entre o bloco dominante e as classes populares muito embora ainda que não tivesse uma classe industrial dominante e muito menos classe operária capaz de reivindicar seus direitos. Tinha uma população urbana sem características predominantes sem ideologias de classe e uma forte presença do Estado onde militares, intelectuais e burocratas tinham um papel indispensável no processo que se implanta em 1945 com a queda do Estado Novo.

A burguesia industrial se projeta e o país passa por uma onda de centralização político- administrativa levando à diminuição da representatividade dos estados em separados. Confirmando-se assim a importância da presença do Estado _também representado pelos militares, que tiveram destaque na formulação das políticas de desenvolvimento do país entre 1930-45 e da política das classes basilares.  No período de 34-37 a presença política da classe média urbana cresce e se expande, assim como o movimento operário que tentava ganhar expressão independente. Tudo isso à sombra de debates intelectuais obstinados, levando à percepção da grande necessidade de mudanças, aliado ao autoritarismo elevado que permeou a primazia do Estado no desenvolvimento capitalista brasileiro de industrialização tardia.

No texto 3 o autor perpassa pelas transições do Brasil de 1930 a 1964 inter- relacionando  economia e sociologia e afirmando que a disposição sócio-econômica atual é reflexo das políticas adotadas à época e que as mudanças ocorridas nesta época colaboraram para o processo de desenvolvimento, político, cultural, social e econômico do Brasil, visto que os anos 30 é marcado por uma forte movimentação que emergiu em movimentos sociais em uma forte presença do Estado que foi facilitada pela depressão de 29 que favoreceu o crescimento do Brasil internamente, suscitando um distanciamento da oligarquia agrária e criando um vazio na sociedade civil, ficando evidente a falta de organização de outros possíveis grupos representativos  e ainda com uma divisão social  rudimentar e simples, tendo São Paulo e Rio de Janeiro como  locais de atração para migração e sendo fortemente  marcada  pelas desigualdades regionais entre Sudeste e Nordeste , que inclinaram-se a agravamentos porvindouros.

        Com a segunda guerra mundial o crescimento econômico brasileiro desacelerou, mas ainda assim, as exportações aumentaram e houve acúmulo no saldo da balança comercial, que nas décadas seguintes proporcionaram certa facilidade ao reequipamento da indústria  e o crescimento econômico, tendo sido feitos grandes investimentos na indústria de base brasileira. Destaca-se a mudança entre as relações entre o Estado e a burguesia nacional, pois essa passou a assumir um papel secundário frente ao Estado o que levou os governos que se seguiram a buscar um modelo que pudesse convergir em crescimento econômico e que considerasse as relações com a sociedade.  Destacando por  fim, neste período,  a mão militar  esteve sobre a estrutura brasileira e permitiu o chamado “milagre brasileiro” embora tendo cerceado direitos e liberdades particulares que desemborcaram no golpe de 64 e suas severas consequências para frágil organização da sociedade brasileira e este governo militar encontrou solo fértil para implementar políticas econômicas e sociais excludentes que amentavam a desigualdade do desenvolvimento no binômio urbano- industrial, não alcançando sobremaneira níveis adequados de justiça sócio-econômica.

O texto 4 aborda quarto décadas de planejamento econômico brasileiro em nível federal, destacando o Plano de Metas de 1956 como o primeiro planejamento efetivamente aplicado no país, plano este que obteve articulação capital privado  e o nacional e entre o capital estrangeiro e o Estado, que tiverem resultados observados não só no setor industrial , mas também em atividades terciárias. Já a década de 60 foi marcada por relativa estagnação, que não obstante aos esforços feitos pelos planos implementados com o objetivo de crescimento, não lograram êxito.

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