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Desenho de Cargo e Sindicato

Por:   •  22/11/2015  •  Resenha  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  589 Visualizações

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DESENHO DE CARGO

O QUE É CARGO

Cargo é a decorrência da divisão de trabalho imposta pelo novo e velho modelo democrático, que estão sendo transformados em atividades conjuntas através de equipes.

Cargo é a junção de todas as atividades que uma pessoa desempenha. Para desempenhar suas atividades, a pessoa deve ter sua posição no organograma que define seu nível hierárquico, ou seja, a quem ela presta responsabilidade, sobre quem ela exerce autoridade e a divisão em que ela está localizada. Buscando a eficiência na organização é que os cargos são definidos e estabelecidos.

DESENHO DE CARGO

Segundo Chiavenato: “Desenho de Cargo (Job Design), envolve a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos.”.

É exigido algumas competências para que um cargo seja bem desempenhado, que pode variar de acordo com cada cargo, hierarquia e área de atuação.  

O desenho de cargo constitui a maneira que cada cargo é estruturado e dimensionado. Para desenhar um cargo é necessário definir quatro condições básicas:

  1. Conteúdo do cargo (tarefas e atribuições)
  2. Métodos de processos de trabalhos (como essas tarefas e atribuições serão executadas)
  3. Quem é seu superior imediato
  4. Quem o ocupando do cargo deve supervisionar (quem são seus subordinados)

MODELOS DE DESENHO DE CARGO

Desenho de cargo é tão antigo quanto o trabalho humano. Desde que o homem começou a caçar e pescar para sobreviver ele foi aprendendo que sua experiência acumulada melhorava seu desempenho nas tarefas, por consequência, quando as tarefas foram aumentando foi ficando cada vez mais complicado por exigir um número mais elevado de pessoas. Porém, a situação básica de que um homem desempenha tarefas sob a direção de outro não mudou.
        Existem três modelos de desenho de cargo: O tradicional, o humanístico e o contingencial.

Modelo Tradicional

Esse modelo foi aderido pelos engenheiros como Taylor, na Administração Científica no século XX, para racionalizar o trabalho, projetar cargos, definir métodos padronizados e treinar as pessoas para obter máxima eficiência. Assim como, ofereciam incentivos salariais e tinham uma rígida separação entre gerente e operário. Sempre preocupados com a máxima eficiência. Existem quatro aspectos básicos no modelo tradicional de desenho de cargo:

  1. A pessoa como apêndice da maquina; ou seja, a racionalidade é técnica, lógica e determinística.
  2. Fragmentação do trabalho; o trabalho é dividido e cada pessoa executa uma subtarefa.
  3. Ênfase na eficiência; o trabalho segue um mesmo ritmo e é medido pelo estudo de tempos e movimentos para a máxima eficiência.
  4. Permanência; no desenho clássico tem-se a presunção de o processo produtivo é feito para durar pra sempre.

No desenho tradicional o trabalhador e o cargo recebem o mesmo tratamento que as máquinas.

Esse modelo foi projetado para alcançar as seguintes vantagens: Redução de custo; padronização das atividades e apoio a tecnologia, porém trouxe algumas desvantagens consigo como: Cargos repetitivos se tornaram monótonos, desmotivação do trabalho, trabalho isolado, monopólio de chefia e era da informação: que são as rápidas transformações na sociedade, cultura e economia mostrou que o desenho tradicional tinha a tendência de trazer problemas para o futuro por quatro razões:

  1. Por recebem maior informação e educação os jovens de hoje desejará cargos mais significativos e desafiadores;
  2. As pessoas atualmente estão menos propensas a aceitar tão cegamente ordens de seus superiores;
  3. A sociedade atual está mais preocupada com o bem-estar e a qualidade de vida o que faz com que certos cargos rotineiros sejam indesejáveis e atribuídos a robôs. A tecnologia está a favor de exterminar cargos ruins ao mesmo tempo que cria cargos inovadores e criativos
  4. Com a Era da Informação, cresce a migração de empregos na área industrial para a área de serviços.

Modelo Humanístico

Esse modelo tentou submeter a Administração autocrática e impositiva ao modelo democrático. Segundo Chiavenato, esse modelo “tentou substituir a engenharia industrial pelas ciências sociais, a organização formal pela organização informal, a chefia pela liderança, o incentivo salarial pelas recompensas sociais e simbólicas, o comportamento individual pelo comportamento em grupo e o organograma pelo sóciograma.”.

Essa abordagem humanística substituiu a ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional pela ênfase nas pessoas e nos grupos sociais.

Modelo Contingencial

É o modelo mais complexo, pois aborda: as pessoas, a tarefa e a estrutura organizacional. Esse nome é a adequação do desenho de cargo a essas três variáveis.

No modelo contingencial, o desenho de cargo não é baseado na estabilidade e permanência dos objetivos e processos organizacionais, ele é dinâmico e é baseado na mudança e revisão do cargo que fica nas mãos do gerente ou da sua equipe de trabalho. De acordo com Chiavenato, “o modelo contingencial é mutável em decorrência do desenvolvimento pessoal do ocupante e do desenvolvimento tecnológico da tarefa.”.

O modelo contingencial utiliza a própria capacidade de auto direção e de autocontrole das pessoas, e os objetivos definidos entre gerentes e ocupantes para tornar o cargo um verdadeiro fator motivacional. Ele se baseia em cinco dimensões essências que são:

  1. Variedade: número e variedade de habilidade dos cargos.
  2. Autonomia: independência e critério pessoal que o ocupante tem para executar seu cargo.
  3. Significado das Tarefas: refere-se ao conhecimento do impacto que esse cargo tem sobre as outras pessoas ou sobre a atividade organizacional.
  4. Identidade com a Tarefa: o grau que requer o cargo que a pessoa execute e complete integralmente seu trabalho
  5. Retroação: referente ao retorno que o ocupante tem para avaliar seus esforços e eficiência nos resultados.

Essas dimensões criam condições satisfatórias como o resultado de tarefas que o ocupante executa.

SINDICATO

O QUE É SINDICATO

O sindicato é uma associação que reúne pessoas de um mesmo segmento econômico ou trabalhista. Por exemplo, sindicatos de trabalhadores (carteiros, metalúrgicos, professores, médicos,...) e também de empresários (conhecidos como sindicatos patronais).  São pessoas jurídicas de direito privado que têm base territorial de atuação e são reconhecidas por lei como representantes de categorias de trabalhadores ou econômicas (empregadores).

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