Disciplina: A Introdução a Economia

Disciplina: Introdução a Economia

Tarefa 01 - Alice Farhat Jorge Mattos Rocha

• Mercantilismo: O mercantilismo foi a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime, e tinha como base o comércio e o aumento das riquezas. O objetivo dos mercantilistas era encontrar os meios necessários para que o respectivo país adquirisse a maior quantidade possível de ouro e prata, e o Estado deveria acumular reservas exportando mais e importando menos (superávit).

• Fisiocrata: Os fisiocratas não acreditavam que uma nação pudesse se desenvolver mediante, apenas, com acúmulo de metais preciosos e estímulos diretos ao comércio, segundo eles, seria necessário também o investimento em produção, produção essa de cunho agrícola, acreditando que a terra é única fonte de riqueza de uma nação. Dentre as características da corrente fisiocrata podemos destacar:

-comércio baseado no regime do exclusivo comercial (metrópole e colônia);

-monopólio do Estado na regulamentação das atividades comerciais.

Os fisiocratas acreditavam que as economias obedeciam a leis naturais, e o Estado não deveria intervir nesta ordem natural, seu único trabalho produtivo era o agrícola. Segundo eles, estava na terra o poder de dar origem a um produto líquido que se liga, fundamentalmente, à renda fundiária. A origem conceitual do liberalismo era “laissez-faire, laissez-passer”, deixai fazer e deixai passar.

• Corrente Clássica: A Corrente Clássica denomina uma linha de pensamento econômico com base em Adam Smith e David Ricardo. Com os pensadores desta corrente, consolidou-se a economia como conhecimento científico. A Corrente Clássica baseou-se nos preceitos filosóficos do liberalismo e do individualismo e firmou os princípios da livre concorrência centrando-se na produção, deixando a procura e o consumo para um segundo plano.

Segundo Smith, o objeto da economia é estender bens e riqueza de uma nação. Defendia que a riqueza somente poderia ser conseguida mediante a posse do valor de troca, onde este é a capacidade de obter riquezas, e estas poderiam ser alcançadas mediante trabalho e ampliadas da seguinte forma:

-com o aumento da produtividade;

-a extensão de sua especialização;

-a acumulação do produto sob a forma de capital.

Smith correspondia aos anseios do poder da burguesia, e defendia a ampla liberdade individual; o direito inalienável à propriedade; a livre iniciativa e a livre concorrência; e a não intervenção do Estado na economia.

Enquanto Smith enfatizou a produção de renda, Ricardo enfatizava que o valor de troca das mercadorias, estava diretamente ligado às quantidades de trabalho relativas que tinham sido utilizadas para sua produção. Era a Teoria do Valor–Trabalho, que começava a ser explicada com certos detalhes e que Adam Smith não conseguira superar.

• Corrente Marxista: O representante maior desta corrente foi Karl Marx, foi processo de acumulação capitalista que ele observou a gênese das crises, ora de superprodução, ora de estagnação, bem como a distribuição da renda. Para ele, o valor da força de trabalho despendido para produzir uma mercadoria era determinado pelo tempo de trabalho empregado na produção da mercadoria. Contexto de consolidação do capitalismo e do sistema de classes sociais. Defende a tese de que o modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital, e ampliação do capital ocorre porque o trabalho produz valores excedentes. Esse diferencial (“mais-valia”) é a fonte dos lucros e da acumulação capitalista.

• Corrente Neoclássica: A corrente neoclássica  surge como contraponto à Economia Clássica, buscando a integração da teoria do valor do trabalho com a teoria do custo de produção. O referencial da economia neoclássica assenta três pressupostos essenciais:

 -Objetivo da procura, o objetivo dos consumidores é maximizar os seus ganhos, aumentando as suas compras. Este ganho é medido em termos de utilidade, ou seja, a satisfação associada ao consumo de produtos e serviços.

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