ESCATOLOGIA E VISÃO DE MUNDO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

Escatologia e visao de mundo das religiões afro-brasileiras

Aluna: Valéria Yane da Silva Macedo

As religiões afro-brasileiras sãos complexas e bastantes variadas no que diz respeito a sua organização tem algumas mais desenvolvidas por exemplo o candomblé e xangô, seus cultos possuem um sistema doutrinal e se caracterizam pelas suas divindades orixás na bahia e recife, voduns em são luiz do maranhão, também possuem também semelhanças com os santos católicos por exemplo exu representa são Jorge já xango confunde-se com São João batista entre outros assim como os calendários da igreja católica servem aos cultos dos orixás, essas religiões possuem variantes regionais onde suas bases se encontram em grandes cidades litorâneas dificilmente em cidades do interior o xango e candomblé representam as formas mais clássicas de religião afro-brasileiras mais há também cultos menos estruturados com aspectos mais mágicos do que religiosos que são o catimbó e o candomblé de caboclo que são grupos mais informais e dirigidos por carismáticos e orientados para o alivio das aflições do cotidiano.

Há uma terceira categoria umbanda, que tenta reinterpretar a tradição popular através de uma teologia que invoca a inspiração de Allan Kardec Orixás, exus, mestres, caboclos, ciganos e “tutti quanti” passam a ser vistos como espíritos situados em certo nível de evolução espiritual e que, de acordo com esse nível, são capazes de ajudar ou prejudicar a humanidade presentemente incarnada. umbanda significou uma espécie de reforma dos cultos tradicionais. Seu ponto de partida se encontra na convicção de que o povo brasileiro necessita de comunicar-se com espíritos apropriados a seu grau de civilização. As religiões afro-brasileiras orientam-se essencialmente para o alívio das aflições deste mundo, neste mundo, e se preocupam muitíssimo pouco com o que possa acontecer depois da morte.

O conceito afro-brasileiro de santidade (axé) confunde-se com os de força e de saúde. se caracterizam, portanto, por sua atitude essencialmente naturalista elas não se preocupam, em mudar este mundo. E nem tampouco cuidam da criação de um mundo que há de vir em futuro remoto, ou de uma vida que começa com a morte. Para os seus adeptos, pode até acontecer que essas coisas existam, mas elas não lhes interessam. Os fiéis possuem uma espécie de dupla cidadania. Pertencem à sociedade brasileira e, sem nem por isso repudiá-la, pertencem também à sociedade “africana”. É desta que lhes advém seu novo nome, essa identidade que se constitui através do percurso iniciático.

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