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ESTUDO DO GERENCIAMENTO DE MUDANÇA POSITIVA: PREMIAÇÃO PARA UM ALUNO DE TURMA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

Por:   •  20/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.470 Palavras (14 Páginas)  •  216 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CÂMPUS LUZIÂNIA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

BRENO GUSTAVO FREDERICO DE AGUIAR

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

LUZIÂNIA – GO
2017

BRENO GUSTAVO FREDERICO DE AGUIAR

“O ESTUDO DO GERENCIAMENTO DE MUDANÇA POSITIVA: PREMIAÇÃO PARA UM ALUNO DE TURMA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA"

Trabalho apresentado à disciplina de Comportamento Organizacional, do 6° semestre do Curso de Bacharelado em Administração na Universidade Estadual de Goiás – UEG, campus Luziânia – GO, sob orientação da Professor Ly Freitas.

LUZIÂNIA – GO
2017


“O ESTUDO DO GERENCIAMENTO DE MUDANÇA POSITIVA: PREMIAÇÃO PARA UM ALUNO DE TURMA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA"

Avaliando a aprendizagem no Ensino Fundamental: Prova Brasil, Prova Rio e Avaliações Bimestrais da Rede Experimentamos no Brasil, desde o início da década de 1990, mudanças significativas no que se refere à concepção de educação, relacionadas à avaliação, ao monitoramento e à busca pela eficácia escolar. Recentemente, o estabelecimento de parâmetros curriculares nacionais e outros mecanismos homogeneizadores, apontam “uma tentativa de atenuar a grande diversidade de padrões e de garantir os níveis mínimos de qualidade previstos na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional” (BROOKE, 2006, p. 385).

Contamos hoje, no Brasil, com coleta e disponibilização de dados educacionais nunca antes experimentadas e o trabalho com a análise dessas informações começa a se estruturar de forma mais regular e sistematizada. De acordo com Oliveira e Araújo (2005), a qualidade da educação foi analisada associada às medidas de 1) acesso; 2) fluxo e 3) desempenho na recente história educacional em nosso país.

As políticas educacionais refletem estas associações, definindo a agenda de prioridades para as redes de ensino e o papel esperado dos gestores e agentes educacionais. Assim, atualmente, medir a melhoria do ensino básico significa analisar, para além do acesso e fluxo, “a elevação dos níveis de aprendizado dos alunos, medido em escalas especificamente desenvolvidas para esse fim” (SOARES, 2007, p. 138). Em 1990 foi criado o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), e em 2005, o Ministério da Educação (MEC) propôs uma ampliação do monitoramento da aprendizagem no Ensino Fundamental, instituindo a Prova Brasil. Assim, são aplicados testes de Língua Portuguesa e Matemática a todos os alunos das séries finais de cada segmento do Ensino Fundamental (5º e 9º anos) em todas as escolas da rede pública de ensino do país com mais de 20 estudantes matriculados por série alvo da avaliação. Sua intenção diagnóstica é defendida pelo Plano de Metas Todos pela Educação: Com os resultados do Prova Brasil, as secretarias e o MEC têm um diagnóstico da Educação brasileira, podendo detectar desigualdades nas escolas e entre elas. A partir disso, esses órgãos devem definir ações e direcionar recursos para corrigir essas distorções e melhorar a qualidade do ensino.3

Os resultados desses instrumentos de avaliação, juntamente com os dados referentes ao fluxo nas escolas, foram posteriormente consolidados através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A taxa do IDEB referente a cada escola, ao município, ao estado ou ao país, é calculada a partir de dois componentes: a taxa do fluxo escolar (aprovação), coletada no Censo Escolar, e as médias de desempenho dos alunos nos exames da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do SAEB, para os estados e o País, testes que são realizados a cada dois anos. O objetivo principal deste monitoramento, segundo o MEC (BRASIL, 2007) , é que o Brasil conquiste 6 pontos no IDEB da primeira etapa do Ensino Fundamental até 2022, nota média dos estudantes dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

De acordo com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue ao resultado esperado. A busca por atingir as metas estabelecidas pelo governo federal gerou iniciativas localizadas de avaliação do ensino público, como as experimentadas em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. No município do Rio de Janeiro, contexto desta pesquisa, a atual gestão da Secretaria Municipal de Educação (SME) implantou, a partir de 2009, uma nova política educacional, em consonância com a política nacional, instituindo duas novas modalidades avaliativas: a Prova Rio e as Avaliações Bimestrais da Rede. A Prova Rio é uma avaliação anual através de testes que seguem os moldes da Prova Brasil, ou seja, é composta de testes de múltipla escolha que abrangem as áreas de Matemática e Língua Portuguesa. A Secretaria Municipal de Educação (SME) instituiu um processo de preparação para a Prova Rio que envolve, além do ensino dos conteúdos a serem testados nas avaliações, exercícios e correções, instrumentalização para o preenchimento do documento, a realização de simulados nas séries que serão avaliadas.

Os simulados são testes aplicados também anualmente pela SME, que seguem os padrões das avaliações externas como treinamento para a Prova Rio. Além da Prova Rio, a atual gestão da SME também instituiu as Avaliações Bimestrais da Rede, que são testes de múltipla escolha de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, aplicados a todas as séries do Ensino Fundamental bimestralmente. Seus resultados são monitorados pela SME e compõem a nota média escolar do aluno. Essas avaliações estão articuladas a dois outros instrumentos didáticos introduzidos pela mesma política: os Descritores de Ensino (listas bimestrais de habilidades e conteúdo a serem contemplados nas Avaliações Bimestrais da Rede) e os Cadernos de Apoio Pedagógico (apostilas bimestrais de exercícios das disciplinas avaliadas que visam complementar o trabalho do professor e preparar os alunos para a Avaliação Bimestral da Rede). Essa nova organização educacional com todos seus instrumentos e demandas chega ao contexto escolar e altera significativamente sua rotina. Como os educadores incorporam estes instrumentos em sua prática? Como lidam com o desafio de gerenciar tais mudanças? O que cabe à gestão da escola neste contexto? Para pensar essas questões, busco refletir, na próxima seção, sobre a relação entre a gestão e a eficácia escolar.

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