EVIDÊNCIAS SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS
Por: Leonardo Lucas • 25/2/2016 • Trabalho acadêmico • 686 Palavras (3 Páginas) • 540 Visualizações
RESUMO SOBRE, “EVIDÊNCIAS SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS”.
A economia brasileira está entre as 10 maiores do planeta. Em termos de volume de negócios internacionais, o Brasil está posicionado atrás de mais de cinco dezenas de países. A inserção internacional do Brasil é ainda extremamente tímida, quando comparada a países desenvolvidos e em desenvolvimento. Dados relevantes mostram que existem esforços crescentes com o objetivo de criar um ambiente competitivo mais dinâmico no país.
Foram feitas duas pesquisas (2002 e 2007) com o objetivo de esclarecer melhor o contexto e as estratégias adotadas por empresas de capital brasileiro que estavam internacionalizando suas atividades e também descobrir o porquê de empresas brasileiras ainda não considerarem a possibilidade de internacionalização de suas atividades. A abordagem teórica tem buscado explicar o porquê de uma empresa internacionalizar suas atividades do ponto de vista econômico, com a principal abordagem: o paradigma eclético. Entretanto existem ainda os estudos a administração com os modelos comportamentalistas, que buscam ir além das limitações dos aspectos econômicos para entender os processos de tomadas de decisão associados à internacionalização das empresas.
Pesquisas em outros países mostram que geralmente a forma escolhida pelas empresas para ingressar em mercados internacionais é a exportação. Elas entendem que essa é uma alternativa de baixo risco, tendo em vista a ausência de comprometimento de recursos no investimento em ativos em mercados internacionais.
Assim como por exportação direta ou por intermédio de terceiros, a entrada através de escritórios de comercialização próprios também implica investimentos e comprometimento de recursos de pouca monta.
Já as alianças estratégicas com empresas estrangeiras constituem uma forma de entrada que, ao contrário da exportação, exigem um investimento direto, mas o risco é compartilhado com o parceiro internacional. As empresas que optam por esta forma de entrada já utilizaram ou utilizam também a exportação para outros países. Ocorre de forma mais intensa em empresas de maior porte, o que sinaliza que essa prática está mais associada a empresas com poder de barganha para negociar em condições privilegiadas uma porta de acesso a mercados estrangeiros por meio de aliança.
As dificuldade e obstáculos à internacionalização das empresas foram agrupados em três grandes categorias: barreias internas/organizacionais; barreiras situadas no ambiente competitivo brasileiro; e barreiras situadas nos mercados de destino. Dentre essas barreiras, as que foram mais significativas de acordo com as pesquisas (de 2002 e 2007) encontram-se no ambiente competitivo brasileiro, variáveis macroeconômicas e nas políticas governamentais.
Em 2002, uma atuação estruturada e duradoura nos mercados internacionais era o principal objetivo das empresas pesquisadoras. As principais ações das empresas, relacionadas ao ambiente internacionais eram: o desenvolvimento de uma estratégia formalizada de internacionalização; o desenvolvimento de competências em negócios internacionais; o movimento do ambiente competitivo internacional.
As evoluções adquiridas, mais significativas, das ações do passado para o presente foram o incremento pelas empresas de suas atividades e ações ligadas ao comércio eletrônico.
No ambiente externo, as empresas focavam em: busca de parcerias internacionais; e relacionamento a longo prazo com os fornecedores, de forma a permitir à empresa o foco no negócio.
Em um processo de adaptação ao mercado internacional as empresas tiveram que investir na utilização da Internet, sendo esse um fator importante para a pesquisa de 2002, mas, não foram ações importantes para as empresas analisadas em 2007.
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