Ecnomia - Intervenção Governamental
Por: Andre Castro Alves • 8/6/2017 • Resenha • 839 Palavras (4 Páginas) • 225 Visualizações
“A mão invisível do mercado” foi uma analogia empregada por Adam Smith em “A Riqueza das Nações”(1776) para explicar como, numa economia concorrencial, a busca pelo interesse individual pode resultar em melhoria do bem comum. Isso acontece na medida que existe um mecanismo natural no mercado que distribui socialmente, de alguma maneira, os ganhos individuais, maximizando o bem-estar social. Entretanto, a teoria econômica atual reconhece que a intervenção governamental pode, em algumas situações, melhorar o bem-estar comum.
Redija um texto de pelo menos uma lauda, considerando quais situações especiais são essas onde a intervenção governamental é bem-vinda e relacione-as com as políticas fiscal e monetária expansionista e contracionista estudadas na Unidade 3.
O artigo trata da intervenção do Estado na economia, por meio da execução das políticas fiscal e monetária, com a finalidade de atenuar distorções características da economia capitalista e do livre funcionamento do mercado. A principal dessas distorções é a incompatibilidade entre a oferta e a demanda agregadas, cujas consequências mais relevantes podem ser os dois mais importantes problemas econômicos, que são a inflação e o desemprego. As referidas políticas fiscal e monetária são mecanismos pelos quais o Estado, por meio do Governo, tenta abrandar os efeitos dos citados desequilíbrios. A primeira consiste na política das receitas públicas, a política tributária, e na política dos dispêndios públicos, a política orçamentária. A segunda consiste no controle da oferta de moeda da economia e da taxa de juros.
A intervenção do estado na economia pode ser feita através da execução das políticas fiscais e monetárias, estas buscam o enfraquecimento das distorções que são características do modelo de economia capitalista e da utilização do livre mercado. A economia de mercado capitalista tem como principal característica os ciclos de expansão e contração dos fatores que compõem a economia: a produção, a renda, o investimento e o emprego. Acreditasse que a atuação do estado, de forma mais efetiva, no controle destas variáveis macroeconômicas, podem trazer estabilidade para economia.
Em momentos de crise a importância das políticas fiscais e monetárias adotadas pelo governo, têm fator determinante na amenização dos efeitos e no caminho das saídas adotadas para que o país possa superar o momento vivido. Quando o governo, através de política fiscal determina a isenção de impostos para determinados setores da economia e por consequência a indústria obtêm margem para diminuir os preços e conseguir aumentar o consumo que depois faz com que a própria indústria precise produzir mais e tem necessidade de comprar mais insumos e contratar mais funcionários, fazendo girar o fluxo econômico e beneficiando a toda a cadeia.
É importante caracterizar a crise de 1.929. Foi uma crise de superprodução e de subconsumo, já que não havia demanda suficiente para absorver toda a oferta, o que fez com que sobrassem muitos produtos sem serem consumidos, o que teve como consequência uma queda generalizada dos preços (acentuada deflação) que, por sua vez, teve como decorrência uma redução expressiva da renda dos empresários que, por causa do prejuízo que tiveram, diminuíram substancialmente os investimentos, o que fez decrescer significativamente
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