Ecologia organizacional

Ecologia Organizacional

No estudo dos vários tipos de organizações e como condições políticas, econômicas e sociais as afetam surge a pesquisa ecológica, tipicamente baseada em :

1- Diversidade é propriedade dos agregados de organizações;

2- Organizações frequentemente tem dificuldades para executar e planejar mudanças no tempo certo.

3- A comunidade das organizações é raramente estável – aparecem e desaparecem continuamente.

Os elementos básicos da análise ecológica são as organizações, populações e comunidades.

No determinismo ambiental, defende-se a ideia que, devido à teoria da inércia estrutural, as organizações possuem dificuldades para programar mudanças tão rapidamente quanto os ambientes incertos e mutáveis exigem e que grandes mudanças ou inovações tendem a ocorrer no início da história das organizações, desconsiderando a ação humana.

Por outro lado, mudanças em populações organizacionais refletem a interação de quatro forças: variação, seleção, retenção e competição, não excluída a responsabilidade dos indivíduos, mas que esses não podem sempre determinar previamente as variações.

Com relação à idade e tamanho das empresas, há uma tendência de organizações mais jovens terem maior taxa de fracasso, apoiado na hipótese de que são mais vulneráveis. Por outro lado, organizações maiores são consideradas menos vulneráveis. O tamanho tende a passar uma imagem de organização sólida, para os investidores, mas é identificada também a dificuldade de se enfrentar mudanças ambientais em organizações com mais idade, aumento o risco de fracasso.

Referente a desenvolvimento de nicho de mercado, Hannan e Freeman usam uma teoria de tamanho de nicho para organizações especialistas e generalistas, baseada na teoria da posição de ajustes de Levins, que focaliza dois aspectos principais: a variabilidade, que refere-se à variabilidade de fatores ambientais e a granulosidade, tratando questões como desigualdade e irregularidade das variações.

Processos intrapopulacionais da dinâmica da população chama atenção quando procuram números de fracassos relacionados à densidade desta população. Quanto maior a população, maior a competição, o que torna o surgimento de novo entrante menos provável. Por outro lado, a elevação de taxas de fracasso liberam recursos e atraem o surgimento de novas fundações, mesmo que sinalizem um ambiente hostil, fazendo com que novas fundações sejam mais precavidas, diminuindo assim as taxas de fracasso.

Temos alguns modelos baseados em densidade para projetar fundação e fracasso, todos se baseiam no ambiente externo, tais como comunidade, população, nicho, regulamentação, política, tecnologia, entre outros.

As teorias apresentadas parecem fundamentar os sucesso ou fracasso como algo independente da ação do gestor, que pouco aparece, como se as organizações fossem totalmente suscetíveis ao ambiente e populações, no conceito da inércia estrutural.

A ecologia organizacional tem como objetivo criar explicações teóricas para problemas empíricos, mas que de maneira concreta e definitiva,