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Educação Ambiental e a sua História

Por:   •  23/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.226 Palavras (9 Páginas)  •  168 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

JÉSISCA BACHESCHI – B3600I6

TRABALHO TUTELADO

Educação Ambiental

São Paulo - SP

2017

INTRODUÇÃO

SUMÁRIO

O que é a Educação Ambiental?

Educação Ambiental e a sua História.

Podemos apresentar em formato de linha do tempo os fatos mais importantes que marcaram o inicio e o desenvolver da educação ambiental até os dias atuais:

1948 – Encontra-se neste ano o primeiro registro da utilização do termo “Educação Ambiental” no encontro da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) em Paris;

1962 - Rachel Carson escrevia em seu livro Primavera Silenciosa sobre os efeitos danosos das inúmeras ações humanas sobre o meio ambiente;

1970 – “O Manifesto Para A Sobrevivência” foi publicada, onde insistiam que um aumento indefinido de demanda não pode ser sustentado por recursos finitos;

1972 – Conferencia de Estocolmo: um dos marcos mais importante para a história da Educação Ambiental. Foi escrito durante a conferência a Declaração sobre o Ambiente Humano ou Declaração de Estocolmo.¹

Ainda em 1972, como resultado da conferencia, a ONU criou o PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

1975 – Promovida pela UNESCO em Belgrado (Iugoslávia), o Encontro Internacional em Educação Ambiental originou o Programa Internacional de Educação Ambiental – PIEA. Deste encontrou, foi elaborada a Carta De Belgrado, onde temas como a erradicação das causas básicas da pobreza e a fome, o analfabetismo, a poluição, a exploração e dominação, foram tratados em conjunto. Outro ponto importante destacado na carta, e finalizado como a proposta de um programa mundial de Educação Ambiental, escreveu-se: “Nenhuma nação deve se desenvolver as custa de outra nação, havendo necessidade de uma ética global. A reforma dos processos e sistemas educacionais é central para a constatação dessa nova ética de desenvolvimento. A juventude deve receber um novo tipo de educação que requer um novo e produtivo relacionamento entre estudantes e professores, entre escolas e comunidade, entre o sistema educacional e sociedade." ²

1977 – Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental em Tbilisi, organizada pela UNESCO com a participação do PNUMA. Foi um importante passo da primeira fase do Programa Internacional de Educação Ambiental, iniciado em 1975. Definiram-se os objetivos, as características da Educação Ambiental, assim como as estratégias pertinentes no plano nacional e internacional.

¹ Publicada pela Conferência das Nações Unidas em http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-de-estocolmo-sobre-o-ambiente-humano.html acessado em 17/04/2017 14:25

² Texto retirado de http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4556.pdf acessado em 18/04/2017 13:20

1987 – Realizado em Moscou o Congresso Nacional sobre Educação e Formação Ambientais pela UNESCO e PNUMA, onde foram analisados resultados dos objetivos definidos em Tbilisi. No mesmo congresso, foi discutida uma estratégia internacional de ação em educação e formação ambientais para a década de 90.

1992 – Ano do RIO-92: a conferência mais importante já realizada ficou marcada a forma como a humanidade começou a encarar a sua relação diretamente com o nosso planeta. A partir dela, os países reconheceram o conceito de desenvolvimento sustentável e começaram definir ações com o objetivo de proteger o meio ambiente. Desde então, estão sendo discutidas propostas para que o progresso se dê em harmonia com a natureza, garantindo a qualidade de vida tanto para a geração atual quanto para as futuras no planeta.

Conceitos básicos da Educação Ambiental

“Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”³

No entanto, os que convivem com a EA se depararam com uma surpreendente diversidade sob o guarda-chuva dessa denominação. Atualmente, podemos encontrar uma gama imensa de conceitos, práticas e metodológicas que, por sua vez, ora se subdividem, ora se antagonizam, ora se mesclam. Não é, pois, tarefa fácil analisar, qualificar e adjetivar a educação ambiental. Suas práticas têm sido categorizadas de muitas maneiras: Educação Ambiental popular, crítica, política, comunitária, formal, não formal, para o desenvolvimento sustentável, para a sustentabilidade, conservacionista, socioambiental, ao ar livre, entre tantas outras.

Vejamos algumas destas principais correntes do ambientalismo e como se dá a inserção da educação ambiental, em cada uma delas:

Conservacionismo:

Com significativa presença nos países mais desenvolvidos, ganha grande impulso com a divulgação dos impactos sobre a natureza causados pelos atuais modelos de desenvolvimento. Sua penetração no Brasil se dá a partir da atuação de entidades conservacionistas como a UIPA e a FBCN, e da primeira tradução para o português de um livro (Tanner, 1978) sobre educação ambiental.

A partir de então, esta corrente é mantida no país especialmente por ONGS de origem internacional que se dedicam à proteção, conservação e preservação de espécies, ecossistemas e do Planeta como um todo; à conservação da biodiversidade; às questões do

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