Elasticidade
Por: Andresa55 • 19/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.673 Palavras (7 Páginas) • 276 Visualizações
Elasticidade
→ até o momento sabíamos a direção do movimento da curva de oferta e demanda (deslocava para a direita ou retraía para a esquerda). Não sabíamos a magnitude do deslocamento.
→ agora passaremos a saber a magnitude por meio da Elasticidade:
Elasticidade → no geral é a variação percentual de uma variável provocada por uma variação percentual em oputra variável.
Pode ser entendida também como sensibilidade, resposta, reação de uma variável às variações, aos movimentos de outra variável.
Exemplos na economia:
Quanto variam as importações, dada uma variação na taxa de câmbio?
Quanto variam os empréstimos ao consumidor, dada o aumento na taxa de juros da economia?
Quanto vão variar os depósitos da caderneta de poupança quanto a SELIC cair abaixo de 8,5%?
→ geralmente a relação que expressa a elasticidade é negativa (pela lei geral da demanda, temos que um aumento no nível de preços causa uma diminuição da quantidade demandada.
→ quatro fatores determinam ou explicam o valor da elasticidade:
- disponibilidade de bens substitutos;
- essencialidade do bem;
- importância relativa do bem no orçamento;
- horizonte de tempo.
→ 1 – Existência de bens substitutos:
Quanto mais substitutos um bem tiver, mais elástica é sua demanda; os consumidores são mais sensíveis à variação do preço do bem.
Quanto mais específico for o mercado, maior a elasticidade. Exemplo: demanda de guaraná. Se você tem a opção de beber Kuat ou Guaraná Antártica por R$ 2,00, mas, de uma hora pra outra o Guaraná Antártica sobe o preço para R$ 4,00, o que acontece com a demanda desse guaraná?
→ 2 Essencialidade do Bem:
Quanto mais essencial o bem, mais INELÁSTICA sua demanda.
Ou seja, se você depende muito do bem, o aumento do preço não vai reduzir muito sua demanda por ele.
Exemplos: sal, açúcar, medicamentos específicos.
→ 3. Importância relativa do bem no orçamento.
Quanto maior o peso do bem no orçamento, maior a elasticidade preço da demanda. O consumidor é muito afetado por alterações nos preços.
Exemplos: elasticidade preço da demanda por carne é alta, pois a carne representa muito no orçamento. Um aumento no preço da carne pode reduzir seu consumo.
Já a elasticidade preço da demanda de caixas de fósforo é baixa pois de a caixa de fósforo (unitária) sobe de R$ 0,30 para R$ 0,33, a demanda por fósforos não varia muito.
→ 4. Horizonte de tempo.
No geral, quanto maior o horizonte temporal levado em consideração, mais elástica tende a ser a demanda por determinado bem quando os preços variam. Geralmente depende das condições anteriores. Em princípio, e tudo o mais constante, as pessoas tendem a encontrar substitutos para determinado bem no longo prazo e/ou mudar seus padrões de consumo, ficando menos “dependente” do consumo de determinado bem de modo que, se seu preço aumenta, sua demanda pode cair no longo prazo (no futuro).
Mas isso depende do bem. Vejamos dois exemplos que ilustram bem o pensamento. O mercado de gasolina e o mercado de carros; supondo sempre um aumento no preço de cada um dos dois bens.
(A) Gasolina:
No curto prazo, um aumento no preço da gasolina tem um efeito pequeno na quantidade demandada de gasolina. Motoristas podem utilizar menos seu veículo a gasolina porque o preço desse combustível aumentou mas não mudarão o tipo de carro que utilizam da noite para o dia (salvo os carros flex) ou não alterarão sua condução da noite para o dia (pensem, por exemplo, num mãe ou pai que usa o carro para deixar o filho na escola e já se dirigir para o trabalho. Será que se a gasolina aumentar hoje ela ou ele vão passar a pegar ônibus amanhã?).
Mas, no longo prazo, os motoristas podem comprar veículos menores, mais econômicos, a álcool, flex, ou mesmo utilizar transporte público, de modo que o aumento no preço da gasolina sobre sua quantidade demandada será maior. Ou seja, no longo prazo a demanda de gasolina é mais elástica com relação aos preços do que no curto prazo.
(espaço para desenhar os gráficos)
(B) Automóveis
No caso dos automóveis, ocorre o oposto ao da gasolina. Se o preço médio dos carros aumenta, os consumidores, inicialmente se recusam a comprar um carro novo e a quantidade demandada de carros, despenca (no curto prazo).
No longo prazo, contudo, os carros velhos precisarão ser substituídos de tal modo que, a quantidade demandada por carros novos aumentará. A demanda por carros é, portanto, menos elástica no longo prazo do que no curto prazo.
→ Além dessas quatro características, a elasticidade preço da demanda por um bem também varia ao longo da curva de demanda levada em consideração.
Vamos lembrar que a fórmula da Elasticidade é:
(colocar fórmula)
→ Assim, quanto maior o preço, maior a elasticidade preço da demanda por determinado bem. Ou seja, quanto mais alto for o preço de determinado bem, mais sensíveis as pessoas são aos aumentos (e mesmo redução) dos preços desses bens.
Pensem num bem que custa muito caro, mas que, de vez em quando, vocês consomem. Se o preço desse bem aumentar ainda mais, o consumo não seria de vez em nunca?
Façam o raciocínio contrário. Um bem que vocês gostariam de consumir mas custa muito caro. Se o preço baixar um pouco, será que vocês não dariam um jeitinho de consumi-lo?
(espaço para os gráficos explicativos).
→ No gráfico abaixo, em que ponto a demanda é mais elástica?
(espaço para o gráfico).
→ Casos extremos:
Demanda totalmente inelástica:
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