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Empreededorismo

Por:   •  11/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.217 Palavras (13 Páginas)  •  138 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O Brasil conta com um espaço privilegiado voltado para a economia criativa com o desenvolvimento setorial das atividades no mercado financeiro.

É nessa direção que segue o panorama e as iniciativas que iremos apresentar e indicar nas forças da economia criativa, no Brasil e no mundo, levando os segmentos e setores da economia a gerar valor, diferencial de mercado e estimular a competitividade das empresas reconhecendo todos os setores do capitalismo moderno.

Entender os princípios do Empreendedorismo é fundamental na sua importância na raiz intelectual relacionada às tarefas que sugerem uma estrutura conceitual de entendimento do empreendedorismo como Processo.

A visão de que o empreendedorismo é um processo, em vez de um evento único, certamente não é nova nem exclusiva, pelo contrario, há um crescente consenso na área quanto na utilidade e correção de se enxergar o empreendedorismo como um processo que se desenvolve ao longo do tempo e se move por meio de fases distintas, mas intimamente relacionadas.

O processo do empreendedor começa quando uma ou mais pessoas reconhecem uma oportunidade– o potencial para se criar algo novo (novos produtos ou serviços, novos mercados, novos processos de produção, novas matérias-primas, novas formas de organizar as tecnologias existentes etc.) que surgiu de padrão complexo de condições em mudanças – mudanças no conhecimento, na tecnologia ou nas condições econômicas, políticas, sociais e demográficas. As oportunidades têm o potencial de gerar valor econômico (ou seja, lucro) e são vistas como desejáveis na sociedade em que ocorrem (ou seja, desenvolvimento da oportunidade é consistente com os padrões morais e legais existentes e não deve, assim, ser impedido ou restringido por esses padrões).

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Nossa história começa a partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e sua aplicação à produção. Com ela surgiu uma nova concepção de trabalho que veio modificar completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política social que, em período de aproximadamente um século, foram maiores do que todas as mudanças ocorridas em todo o milênio anterior.

É o período chamado de Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se alastrou por todo mundo civilizado da época.

A Revolução Industrial provocou a substituição do precário e incipiente artesanato das oficinas pela industrialização, preparando o caminho para o aparecimento das modernas indústrias e dos desafios de sua administração.

A HISTÓRIA DA EXPANSÃO DAS EMPRESAS

A Administração surgiu com o crescimento e a complexidade das organizações. Durante toda sua longa história até meados do século XVIII, as organizações se desenvolveram com uma impressionante lentidão. Apesar de sempre ter existido o trabalho organizado e dirigido na história das organizações representa um capitulo recente.

A história das organizações pode ser divida em fases:

1. Fase Artesanal: Vai desde a antiguidade até aproximadamente 1780, quando se inicia a Revolução Industrial. Nessa fase, o regime de produção é fundamentado no artesanato rudimentar das pequenas oficinas e na mão de obra intensiva e não qualificada na agricultura. Há um predomínio de pequenas oficinas, granjas e agricultora, com base no trabalho escravo e no uso de ferramentas elementares e toscas. Há resquícios ainda do feudalismo, e o sistema comercial é baseado na antiga tradição das trocas em mercados locais.

2. Fase da Transição do artesanato à industrialização: Corresponde à Primeira Revolução Industrial, que ocorreu entre 1780 e 1860. Foi nessa fase que nasceu a Era industrial, com a intensa industrialização e a mecanização das oficinas e da agricultura. Os dois expoentes são o carvão (a nova fonte básica de energia) e o ferro (material básico), que passam a ter enorme importância no desenvolvimento das nações.

Nessa fase ocorre o crescimento mecanização das oficinas (aparecimento da máquina de fiar em 1767, do tear hidráulico em 1769 e do tear mecânico em 1792) e da agricultura (aparecimento do descaroçador de algodão em 1792).

A máquina a vapor e a aplicação da força motriz do vapor à produção provocam o aparecimento do sistema fabril: as oficinas mecanizadas transformam-se em fábricas e em usinas dotadas de enormes e pesadas máquinas que passam a substituir o esforço muscular humano.

Os transportes passam por vigoroso desenvolvimento com a navegação a vapor (1807), com a invenção da locomotiva a vapor e o aparecimento das primeiras estradas de ferro de grande porte (a partir de 1823). As comunicações são incrementadas com o aparecimento do telégrafo elétrico (1835) e do selo postal (1840).

3. Fase do Desenvolvimento Industrial: corresponde à Segunda Revolução Industrial, entre 1860 e 1914. Os dois expoentes são o aço (o novo material básico, cujo processo de fabricação foi desenvolvido a partir de 1856) e a eletricidade.  Acontece a substituição do ferro pelo aço como material industrial, e o vapor pela eletricidade e pelos derivados do petróleo, como principais fontes de energia. Surge o intenso desenvolvimento da maquinaria, com o aparecimento do motor a explosão e do motor elétrico (1873). Há um crescente domínio da nascente industrial pela ciência e pelo avanço tecnológico por meio de uma onda invenções. Há transformações radicais nos transportes (com o surgimento do telégrafo sem fio, do telefone em 1876 e do cinema). E o mundo se torna cada vez menor. O capitalismo industrial cede lugar ao capitalismo financeiro, surgindo os grandes bancos e instituições financeiras ao lado de uma espetacular ampliação dos mercados. As empresas bem-sucedidas crescem assustadoramente e passam por um processo de burocratização em função de seu tamanho e por um enfoque mecanicista de suas funções.

4. Fase do Gigantismo Industrial: é a fase situada entre as duas Guerras Mundiais (entre 1914 e 1945), nas quais incrementam a organização e a tecnologia avançada para fins predominantemente bélicos. É a fase que compreende a grande depressão econômica de 1929 e a crise mundial por ela provocada. É, sobretudo, a fase em que as empresas atingem proporções enormes, atuando em operações de âmbito internacional e multinacional. Ocorre o predomínio de aplicações técnico - cientificas e a ênfase em materiais petroquímicos. Os transportes se intensificam: navegação de grande porte, estradas de ferro e rodovias, aprimoramento do automóvel e do avião. Além das ferrovias e estradas, as comunicações se tornam mais amplas e rápidas, com o telegrafo, o telefone, o rádio e a televisão. O mundo se torna menor ainda e cada vez mais complexo.

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