Empreendedorismo

FACULDADE FÁTIMA[pic 1]

A IMPORTÂNCIA DE O ADMINISTRADOR CONTROLAR SEUS RECURSOS FINANCEIROS: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA METALÚRGICA DE PEQUENO PORTE DE CAXIAS DO SUL

Cristiane Danila Rocha Gil Moschen

Gisliane Perego

Tiago Moschen

Caxias do Sul, 29 de Setembro de 2014

1 - INTRODUÇÃO

Este trabalho busca levar o conhecimento de como é extremamente importante o administrador controlar seus recursos financeiro na organização, para que a empresa se desenvolva de maneira ordenada no mercado e consequentemente busque o principal objetivo que é a maximização de seus lucros. Toda e qualquer empresa quando começa suas atividades, com muitas dificuldades e na maioria das vezes trabalha somente para pagar suas contas, porém o passar dos anos e conforme vai crescendo e aumentado sua capacidade, o controle financeiro passa a se torna importante para que não haja um crescimento desordenado.

Nos dias atuais, com a globalização em destaque e um mercado cada vez mais competitivo, o controle financeiro tornou-se a ferramenta mais importante para a empresa suprir suas necessidades e manter suas finanças em equilíbrio, mantendo a empresa saudável e planejando um futuro promissor. No decorrer desse trabalho será realizado um estudo de caso em uma empresa metalúrgica de Caxias do Sul para mostrar como um administrador realiza o controle financeiro em uma empresa de pequeno porte.

2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 - Administração Financeira e seus objetivos.

Conforme Gitman (2001) pode-se definir finanças como “a arte e a ciência de administrar recursos financeiros, praticamente todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem”. Para Chiavenato (2005, p. 9), “a administração financeira (...) é a área que cuida dos recursos financeiros da empresa”, portanto, é onde devemos no processo empresarial definir onde devemos destinar o capital financeiro e a captação de recursos. Neste conjunto de gerenciar os recursos financeiros disponíveis, fica necessário levar em conta a escassez destes recursos e as práticas realizadas nas organizações. Apesar disso, não satisfaz apenas captar e alocar o capital, é necessário administrar e controlar os recursos para gerar e obter resultados econômicos e financeiros, o que garante a continuidade da empresa.

Conforme Sanvicente (1997), a Administração Financeira possui três objetivos básicos: manter a empresa em permanente situação de liquidez, como condição básica ao desenvolvimento de suas atividades, obter novos recursos para planos de expansão, com base em estudos de viabilidade econômico-financeira e aos menores custos e assegurar o necessário equilíbrio entre os objetivos de lucro e os de liquidez financeira, quantificando os planos de expansão de acordo com as possibilidades de obtenção de recursos, próprios ou de terceiros.

Diante dos três objetivos básicos estabelecidos e citados a criação de valor é o alvo a ser atingido pela Administração Financeira. O conceito de criar valor é focado no objetivo de fazer com que o ganho dos investimentos seja maior ao seu custo de financiado. Entretanto, um ganho de investimento superior ao custo de financiamento, por si só, não indica criação de valor. A criação de valor só ocorre quando os ganhos superam o custo de financiamento e o custo de oportunidade. 

O administrador tem a responsabilidade de gerir os recursos financeiros para a criação de valor, porém, exige atenção e cuidado redobrado na interpretação e uso de modelos para a avaliação financeira. Em verdade, o administrador deve ter conhecimento financeiro de sua organização, pois as decisões financeiras que envolvem o levantamento e aplicação de recursos requerem uma visão sistémica, estratégica e sinérgica em relação ao futuro da empresa. 

Diante da crescente complexidade do mercado empresarial, o administrador não deve ficar restrito apenas ao departamento financeiro. As decisões financeiras devem levar em consideração a empresa como um todo, ou seja, todas as atividades empresariais devem ser avaliadas e analisadas em termos econômicos e financeiros, pois o resultado econômico e financeiro de uma empresa é consequência de todas as decisões e ações empresariais.

Administração Financeira deve apresentar um estilo questionador do comportamento do mercado em geral e da empresa para possibilitar a tomada de decisão empresarial correta. Essa postura facilita o incremento de bases lógicas e completas dos fenômenos financeiros, o que amplia sua esfera de atuação e importância. 

2.2 - A tomada de decisão e o controle dos recursos financeiros.

Segundo Bangs (1999), a Administração Financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar e administrar recursos financeiros através de números, como demonstrativos financeiros no plano de negócio e proporcionam a base da Administração, a projeção de perdas e lucros e a previsão de fluxo de caixa e o balanço, que devem incorporar os objetivos da empresa, trazendo em seu escopo as mudanças do mundo atual. Suas técnicas, métodos e estruturas conceituais vêm sendo ampliadas, o que aumenta sua importância para as organizações. Por outro lado, o administrador passou a ser mais exigido pelas tomada de decisões mais assertivas no gerenciamento de seus recursos financeiros, que são cada vez mais influenciadas por mudanças constantes que ocorrem no ambiente externo e mais competitivo. A perpetuação de uma empresa é inteiramente dependente da condição de como estas decisões tomadas, daí a importância de se combater o amadorismo na gestão financeira para melhorar a qualidade das decisões financeiras e garantir a continuidade da organização, que geram riqueza a todos públicos envolvidos.

O rumo da organização depende muito para seriedade da decisão a ser tomada e dos impactos positivos e negativos que trarão a para a empresa que se farão sentir por muitos anos. Um gerenciamento de recursos financeiros bem sucedidos vai gerar fluxo que ajudarão na melhoria do desempenho financeiro da empresa por um longo período. Mas, um recurso mal administrado pode comprometer o equilíbrio financeiro da empresa e reduzir sua capacidade de competir com o mercado. Portanto, visto a importância dessas decisões, é preciso um processo equilibrado e seguro para se chegar à decisão sobre quanto, quando e onde investir.