Estado, Governo e Mercado

1) Explique a dinâmica pendular das relações entre Estado me Mercado. Dê um exemplo.

A dinâmica pendular oscila apenas de um lado a outro, sem sofrer de outras variações, ou seja, apenas entre o Estado e o Mercado.

Quando o mercado chega ao seu extremo, sendo incapaz em produzir estímulos, a sociedade força o Estado a intervir a fim de tentar sanar as falhas na tentativa de recriar as bases para a volta dos investimentos, sem que o Estado torne-se um empecilho a própria expansão do mercado.

Pode-se exemplificar com a crise do café ocorrida no Brasil em 1922, que o Estado não conseguiu evitar a quebra.

2) Explique a dinâmica espiral das relações entre Estado e Mercado. Dê um exemplo.

Na dinâmica espiral as oscilações sofrem interferências de todos os lados, além das lineares apontadas na pendular, ou seja, incorpora formas distintas no espaço ao longo do tempo, nunca retornando ao seu ponto inicial, já que, nunca se repete no tempo.

Exemplifica-se com a Constituição de 1988 do Brasil que tentou atender aos diversos segmentos da sociedade, em formas diversas de tempo e espaço, tentando alcançar a todos os lado: Estado, mercado e sociedade.

3) Explique a diferença entre dinâmica pendular e a dinâmica espiral.

A diferença entre a dinâmica pendular e a espiral é que nesta última, como não se retorna ao ponto de partida, sofre com as inconstâncias existentes em uma renovação contínua, uma vez que nunca se repete.

4) Quais as duas matrizes teóricas para interpretação das relações entre Estado e Mercado? Explique a diferença entre elas.

Encontramos as duas matrizes teóricas: a liberal e a marxista.

Enquanto a liberal defende a livre iniciativa econômica, quando o Estado tenta interferir o mínimo possível na sociedade, prevalecendo a livre concorrência, no marxismo pretende-se criar uma sociedade em que o Estado não haja de forma coercitiva e opressora sobre as diversas camadas sociais,onde tudo esteja ao alcance de todos, sem discriminações.

5) Explique, resumidamente, os impactos das mudanças das sociedades capitalistas (no final do século XIX) sobre as matrizes marxista e liberal.

A democracia e o capitalismo começam a conviver bem em uma mesma sociedade, tendo a produção reestruturada e reorganizada no plano econômico pelas transformações tecnológicas, onde o emprego intensivo de mão de obra acaba por culminar no aumento do número de trabalhadores industriais, num mercado livre, desregulado e competitivo.

A classe de luta agora participa nas eleições e troca a revolução por concessões de benefícios sociais aos trabalhadores, luta pela cooperação entre classes e admite a propriedade privada e a economia de mercado.

Enquanto um grupo de trabalhadores iria fundar partidos sociais-democratas e socialistas do Oriente e dominar a II Internacional, outro grupo se organizaria nos partidos comunistas pelo mundo e promoveria a III Internacional.

Com a classe operária e o cenário econômico promoveriam mudanças no processo de produção, largando mão o motor a vapor