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Estudos estatisticos IDH

Por:   •  19/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.962 Palavras (20 Páginas)  •  184 Visualizações

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Diante do exposto, se faz necessário estudo e análise das cidades compatíveis com os parâmetros e objetivos em que a Green Life norteia para o alto investimento necessário em seu empreendimento. Fez-se necessário um estudo embasado nas principais áreas envolventes à sustentabilidade, tornando esse projeto pioneiro. A complexidade dos fatos diante da necessidade de alto investimento torna necessário um estudo questionador aos locais aptos a receberem esse conceito sustentável de condomínio empresarial. Para o estudo, foram levados em conta a mobilidade, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), população local, industrialização, renda por habitante e legislação. O estudo produzido, através de levantamento de dados e amostragem, levantou um total de dez cidades que se enquadram na proposta da Green Life para um condomínio empresarial sustentável. As cidades foram de maneira individual, levando-se em conta os dados de uma a uma. Foram avaliados XXXX pontos necessário para o enquadramento do projeto. Diante do estudo feito, foram encontrados muitos pontos interessantes a respeito das cidades. O estudo visou as capitais devido ao alto grau de investimentos direcionados para elas, renda per capita, IDH, qualidade de vida entre outros fatores.

 Abaixo cidades escolhidas como idéias para o empreendimento sustentável da Green Life.

Curitiba - Paraná

É a líder das cidades quando se trata de sustentabilidade. Capital do Paraná, vivem na área metropolitana cerca de 1,9 milhões de pessoas. Sua economia se faz, na maior parte, por serviços e comércios, porém é a industria, principalmente de automóveis, que faz volume do seu PIB. A cidade possui transparentes projetos de desenvolvimento sustentável, a começar do planejamento de toda a cidade. A começar, Curitiba possui um solido projeto de locomoção urbana via transporte publico, via sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Trânsito Rápido de Ônibus). Com frota nova e certificada ecologicamente, os veículos coletivos deste sistema funcionam de uma forma mais limpa. Esse sistema proporciona um deslocamento longo e ao mesmo tempo ágil para os que dele se utilizam, pois possuem corredores exclusivos por toda a cidade, interligando os principais bairros do município ao centro da cidade. Além disso, ao interessante é que Curitiba usa uma combinação de sequenciamento de sinais de trânsito, sistemas de informação de trânsito, horários exclusivos para entregas e pontos de acesso em toda a cidade para reduzir os congestionamentos.

No que se refere a emissão de poluentes e matéria energética, a cidade, com um transporte publico de qualidade, se reduz a emissão de poluente dos carros, pois a população tendo um transporte publico de qualidade o utiliza e abre mão dos veículos particulares, reduzindo a emissão de CO² na atmosfera.

No que se refere ao uso do solo, Curitiba a cidade possui propostas de preservação de áreas verdes a limitar a expansão urbana.

Uma interessante iniciativa verde do poder público local é que desde 2009, a agência de proteção ambiental da cidade vem conduzindo um estudo contínuo da taxa de absorção de CO2 nos espaços verdes de Curitiba. Ela vem também avaliando o total das emissões de CO2 na cidade. Os administradores de Curitiba afirmam que os resultados os ajudarão a formular os planos para neutralizar as emissões. A cidade também está substituindo todas as luzes incandescentes por lâmpadas fluorescentes, que são mais eficientes em termos de energia.

Outro ponto ambiental interessante e relevante é que existe um programa em andamento para melhorar o sistema de saneamento básico de Curitiba chamado “De Rio Para Rio”. Esse plano abrangente envolve melhorias no saneamento básico, bem como na drenagem e na qualidade das bacias hidrográficas, não somente de Curitiba mas para todo Estado. O programa continuará em andamento até 2018.

Fonte: Prefeitura Municipal, Governo do Estado, Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Transporte.

Belo Horizonte – Minas Gerais

Capital com 2,4 milhões de habitantes, do rico estado de Minas Gerais, este que o PIB baseado em mineração e siderurgia. Especificamente Belo Horizonte tem uma economia impulsionada pela agricultura, industria automobilística e serviços. A cidade possui um alto índice de praticas de uso do solo e prédios, graças as políticas de desenvolvimento sustentável. Os resultados da cidade são auxiliados pelas suas políticas a respeito do uso do solo e prédios ecológicos. Belo Horizonte possui legislação rigorosa para controlar a expansão urbana, e em 2005 a cidade criou uma fundação de parques municipais para revitalizar os espaços verdes. Em 2005, a cidade criou uma fundação de parques municipais para revitalizar e proteger os seus espaços verdes. A instituição administra e mantém os 69 parques da cidade e possui programas educacionais para estimular os cidadãos a usarem o parque e a criarem uma noção de propriedade pública dos espaços verdes da cidade. A cidade possui um amplo serviço de locomoção urbana através de ônibus. Para somar junto aos dados, Belo Horizonte possui um rede de metro, porem nada robusta como a rede de coletivos. A cidade vem desenvolvendo um “plano de mobilidade urbana” desde 2005. Embora os detalhes de tal plano ainda não tenham sido divulgados na sua totalidade, um aspecto do plano será, segundo se informa, o foco na construção de maior número de ciclovias. A cidade também tem planos de acrescentar duas linhas ao seu sistema de metrô, o que elevará a sua extensão total a 50 km. A constru- ção da segunda linha prossegue em ritmo lento e até o momento não foi anunciado nenhum prazo para a construção da terceira linha.

No que se refere ao tratamento de resíduos, Belo Horizonte coleta cerca de 95% dos resíduos de sua população diariamente, dando o tratamento adequado, conforme estabelecido por legislação estadual. A cidade também possui recursos hídricos abundantes, graças as políticas publicas voltadas para o tratamento adequado da água.

Ressalta-se também nesse estudo um objetivo bem definido no que se refere ao seneamento local. Um dos principais objetivos definidos no plano de saneamento básico é a “universaliza- ção”, ou seja, a expansão dos serviços de saneamento básico a 100% dos habitantes da cidade. O plano determina melhorias nas conexões com o sistema de saneamento básico nas comunidades informais da cidade. Estima-se que, em 2007, 95% dos moradores da cidade tinham acesso ao saneamento básico, taxa ligeiramente acima da média de 94% observada nas 17 cidades. Segundo dados obtidos no site da prefeitura, em 2006, Belo Horizonte obteve um financiamento da ordem de US$ 80 milhões do programa de “Saneamento Básico Para Todos” do governo federal. A cidade está investindo em 150 projetos, 91 dos quais estão localizados em comunidades informais, para proporcionar o acesso universal ao saneamento básico.

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