Etnocentrismo
Por: ana459 • 19/7/2016 • Trabalho acadêmico • 871 Palavras (4 Páginas) • 258 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
CURSO DE PEDAGOGIA
ANA PAULA DOS SANTOS ARAÚJO
ETNOCENTRISMO, CULTURA E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Guarapuava
2015
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
CURSO DE PEDAGOGIA
ANA PAULA DOS SANTOS ARAÚJO
ETNOCENTRISMO, CULTURA E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia, disciplina de Pesquisa em Educação, sob a orientação da professora Clarice S. Linhares, como requisito parcial para obtenção de nota referente ao primeiro semestre - 2º período.
Guarapuava
2015
ETNOCENTRISMO, CULTURA E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
O artigo em questão, intitulado Etnocentrismo, cultura e políticas educacionais, foi escrito pelo professor do Programa de Pós Graduação em Educação da PUC-PR, Lindomar Wessler Boneti, e trata das questões referentes ao etnocentrismo impregnado nas políticas educacionais, não apenas públicas, mas nas demais esferas de educação também, e o modo como isso impacta a realidade da educação.
O artigo inicia com a introdução, onde são tradadas das relações entre escola e cultura, abordando o fato de a escola não ser capaz de lidar com as diferenças culturais e sociais que fazem parte do seu público, ou sendo que estas diferenças, no máximo, são tratadas como assuntos formais a serem discutidos nas salas de aulas. No âmbito normativo, já aconteceram avanços neste quesito, mas na prática a legislação ainda não consegue impactar na cultura escolar.
O segundo capítulo que tem como título “educação e cultura”, primeiramente aborda conceitos de cultura de acordo com diferentes autores, apresentados diversos aspecto importantes a serem considerados quando se fala no assunto. Destaca, também, o fato de que cada povo, cada nação, cada região e cada local possuem culturas diferentes, de modo sobreposto e independente, o que torna o quesito cultura algo bastante complexo, e que não pode ser tratado na homogeneidade.
Já no terceiro capítulo (o etnocentrismo e a “cultura escolar”), o autor busca responder a seguinte questão: Se o saber e a escola resultam da estrutura simbológica cultural da sociedade, e se a cultura está vinculada a um lugar, um território, por que a prática escolar de grande parte das regiões do mundo utiliza como princípio básico a uniformidade?
No quarto capítulo, intitulado “Os fundamentos da instituição escolar”, destaca dois aspectos importantes que circundam os fundamentos da instituição escolar. O primeiro é o caráter ideológico da ciência e da técnica, e o segundo é a associação do caráter técnico ao princípio da racionalidade, com vistas ao capital. Ou seja, todo conhecimento é válido se puder ser provado cientificamente e utilizado para gerar e acumular capital.
O sexta capítulo (cultura escolar e cultura do mundo da vida), apresenta a diferenciação entre o conhecimento dito científico, que é aquele formal, reconhecido e valorizado pela instituição escolar, e o conhecimento de cultura do mundo de vida, ou seja, o conhecimento informal, relacionando á esta diferenciação as dificuldades que as escolas encontram em lidar com os conflitos da “vida real”, como drogas, problemas familiares, etc.
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