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Ficha de Referencias Bibliografia

Por:   •  14/6/2018  •  Artigo  •  1.413 Palavras (6 Páginas)  •  153 Visualizações

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Índice 

1. Introdução        2

1.1. Objectivos do trabalho        2

1.1.1. Objectivo geral        2

1.1.2. Objectivos específicos        2

1.2. Metodologias        2

2. Teorias de Liderança        3

2.1. Teoria dos Traços ou “Trait Theories”        3

2.1.1. Características físicas        3

2.1.2. Características de personalidade        3

2.1.3. Características sociais        4

2.2. Teorias dos Comportamentos ou “Behavioral Theories”        4

2.3. Teorias X e Y de Douglas McGregor        4

2.3.1. Pressupostos da Teoria X        5

2.3.2. Pressupostos da Teoria Y        5

2.4. Teorias de Contingência - situação ou “Contingency Theories”        5

2.5. Teoria contínuo de Liderança de Tannenbaum e Schmidt        6

3. Conclusão        7

4. Referências bibliográficas        8

1. Introdução

De uma maneira geral liderar pressupõe um comportamento individual dirigido a fazer com que outrem execute aquilo que foi proposto ou seja a liderança passa pela capacidade dos seres humanos em influenciar outras pessoas por meio da comunicação assertiva, logo, uma interacção interpessoal.

O processo de liderança é baseado em dois pilares: primeiro está ligado a um fenómeno grupal e segundo trata-se de um processo de influência intencional perante os liderados.

As teorias de enfoques situacionais exploram as variáveis que cercam o processo de liderança, sendo esses, portanto, enfoques mais abrangentes. Levam em consideração o contexto situacional, a personalidade do líder é apenas um dos factores que determina o desempenho dentro de um determinado grupo, não sendo condição para a efectividade do líder no comando de outros grupos de trabalho, sob outras condições.

Na abordagem comportamental a liderança é vista como um processo derivado da relação existente entre o líder e outras pessoas do grupo. Neste tipo, são desconsiderados certos traços que contribuem para o sucesso dos líderes e é enaltecida sua capacidade em adequar os comportamentos às exigências das diversas situações.

1.1. Objectivos do trabalho

1.1.1. Objectivo geral

Compreender as teorias de liderança

1.1.2. Objectivos específicos:

  • Identificar as teorias de liderança;
  • Descrever as teorias de liderança; e
  • Explicar as teorias de liderança.

1.2. Metodologias

Para a elaboração deste resumo recorreu-se a leitura do Módulo de Introdução à Administração.

2. Teorias de Liderança

Existem várias Teorias de Liderança, sendo as mais conhecidas: a Teoria dos Traços (ou “Trait Theories”), a Teoria do Comportamento (ou “Behavioural Theories”) e a Teoria de Contingência - Situação (ou “Contingency Theories”).

2.1. Teoria dos Traços ou “Trait Theories”

A Teorias dos Traços assenta na ideia de que os líderes verdadeiros devem possuir determinadas características que os distinguem daqueles que não são líderes (Megginson et al., 1998; Robbins et al., 1994; Santos, 2008).

A Teoria dos Traços ou Trait Theory foi inicialmente designada de “Great Man Theory” ou “ Teoria do Grande Homem” por Tomas Carlyle em 1841 quando argumentou que todos os grandes líderes possuíam certas características comuns ou atributos físicos.

De acordo com Robbins, et al. (1994), até 1940 os cientistas procuraram uma enorme lista de traços, atributos e características que eles acreditavam que contribuíam para tornar uma pessoa num bom líder.

Entre as várias características susceptíveis de permitir a identificação de um líder e distingui-los de não líderes constam:

2.1.1. Características físicas

  • O peso, altura, aparência, energia;

2.1.2. Características de personalidade

  • Domínio, extroversão, bom senso, originalidade, adaptabilidade, agressividade, entusiasmo, espírito de iniciativa, persistência e autoconfiança;
  • Capacidades e habilidades
  • Inteligência, conhecimento, e competência técnica;

2.1.3. Características sociais

  • Cooperação, sociabilidade, posição socioeconómica e capacidade de relacionamento interpessoal.

A teoria acabou por ser abandonada na década de 1950, porque estudos feitos sobre o tema foram incapazes de demonstrar correlação entre a detenção de certas características por um indivíduo e as suas capacidades de liderança, “ao mesmo tempo que sugeriam a inexistência de características susceptíveis de assegurar, de forma consistente, a distinção entre os líderes e não líderes” (Robbins et al., 1994; Santos, 2008, p.77).

2.2. Teorias dos Comportamentos ou “Behavioral Theories”

As Teorias Comportamentos argumentam que os líderes possuem certos comportamentos que os diferenciam daqueles que não são líderes.

Teorias Comportamentais defendem que os líderes podem ser feitos. E abre-se possibilidades de usar as pesquisas sobre os comportamentos dos líderes para descobrir os seus comportamentos específicos e depois desenhar programas que ensinem tais padrões comportamentais aos indivíduos que desejem tornar-se líderes (Robbins et al., 1994).

Foram feitas muitas pesquisas para padronizar os comportamentos dos líderes. Dentre pesquisas feitas, destacam-se os trabalhos de Douglas McGregor, Rensis Linkert, Robert Blake e Jane Mouton (Megginson et al., 1998). Interessa neste momento e neste trabalho, abordar apenas as Teorias X e Y de Douglas McGregor.

2.3. Teorias X e Y de Douglas McGregor

Douglas McGregor defende que as estratégias de liderança são influenciadas pelos pressupostos do líder a respeito da natureza humana. Assim, ele resumiu dois pressupostos diferentes feitos pelos administradores das indústrias, nomeadamente: os pressupostos da Teoria X e os pressupostos da Teoria Y.

2.3.1. Pressupostos da Teoria X

Megginson et al. (1998, p.380), afirma que de acordo com os pressupostos desta Teoria, os administradores acreditam que:

  • O ser humano comum tem aversão ao trabalho e o evitará ao máximo;
  • Por causa desta característica, a maioria das pessoas deve ser coagida, controlada, dirigida ou ameaçada com punição para ser levada a fazer o esforço necessário para atingir os objectivos organizacionais; e
  • O ser humano médio prefere ser dirigido, quer evitar responsabilidade, tem relativamente pouca ambição e deseja acima de tudo segurança.

2.3.2. Pressupostos da Teoria Y

Tal como afirma Megginson et al. (1998, p. 380), os administradores que aceitam os pressupostos da Teoria Y acreditam nas seguintes suposições:

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