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Fichamento

Por:   •  1/7/2015  •  Resenha  •  1.463 Palavras (6 Páginas)  •  3.086 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento

 Estudo de Caso

SHEILA DE MIRANDA LIMA

Trabalho da disciplina : Analise de Investimentos em ações e Fundos

                                                 Tutor: James Dantas de Souza

RIO DE JANEIRO

2015

Estudo de Caso :

       Analise de Investimentos em Ações e Fundos

 Santander Consumer Finance

REFERÊNCIA:  HARVARD / BUSINESS / PUBLISHING – Uma breve estória do caso -   Santander Consumer Financer

O caso publicado pela renomada universidade americana (Havard Business Publishing) baseia-se em uma estória de uma divisão do grupo Santander, cuja tinha contrato uma CEO, com o objetivo de planejar o caminho a seguir nos dez anos seguintes.

O caso destaca que embora os Estados Unidos continuassem o maior mercado do mundo de financiamento ao consumidor, o setor também estava crescendo na Europa nos últimos 20 anos. Inciarte notou a tendência, e, sob sua gestão (2002-2008), a SCF passara de um pequeno grupo de unidades que operava na Espanha, na Alemanha e na Itália a uma das maiores empresas de financiamento ao consumidor do mundo. Além disso, desde 2006, Inciarte investia fora da União Europeia: nos Estados Unidos, na América Latina e na Europa Oriental.

        O Caso ainda mostra que, a CEO teria que apresentar a nova estratégia e direção da SCF ao presidente e diretor executivo do Santander, Emilio Botín-Sanz de Sautuola y García de los Ríos, assim como aos outros membros do Comitê Executivo do grupo, incluindo o próprio Inciarte ( Seu antigo CEO ), pois haviam decisões muito importantes a serem tomadas pelos mesmos, como por exemplo: Se eria possível sustentar a alta lucratividade das atividades de empréstimo ao consumidor? Seria hora de focar mais em consolidação ou de investir mais em novos mercados e produtos? Também havia questões de estratégia organizacional a considerar. Que funções deveriam ser delegadas às afiliadas nacionais e quais deveriam ser centralizadas na matriz? Que processos deveriam ser padronizados e quais deveriam ser iniciativas locais? E todas essas decisões seriam postas num cenário de preocupação crescente com a sustentabilidade dos níveis de endividamento domiciliar na Europa e nos Estados Unidos.

         Logo em seguida, O caso mostra um pouco da Historia do Grupo Santander e de sua Divisão: Santander Consumer e Finance, sua fundação e seus objetivos.

        Em seguida destaca o comportamento do mercado europeu de financiamento ao consumidor, que conforme a CEO Magda, Ainda há grandes diferenças entres os países europeus em termos de tamanho do mercado de crédito ao consumidor, relação entre crédito ao consumidor e PIB (penetração) e mix de produtos ao consumidor. Essas diferenças se devem a diferentes níveis de maturidade do mercado, desenvolvimento econômico, regulamentação local e fatores culturais.

Destaca que, Desde a década de 1980, o setor de empréstimos ao consumidor na Europa tinha crescido em importância econômica e sofisticação que no final de 2006, empréstimos ao consumidor na Europa representavam cerca de € 1 trilhão em empréstimos em aberto.3 Embora menor do que o dos EUA, o mercado de crédito ao consumidor europeu também tinha características diferenciadas que o tornavam qualitativamente diferente. Em primeiro lugar, o risco médio de inadimplência dos empréstimos ao consumidor na Europa era geralmente mais baixo. E em segundo lugar, os empréstimos na Europa eram menos baseados em mutuários sub-prime (de alto risco). As taxas de juros normalmente não eram ajustadas para levar em conta o risco individual, e uma parte menor dos empréstimos estava em contas rotativas.

Além disso, As características institucionais dos mercados de crédito europeus também limitavam as possibilidades de gerir produtos de risco.

Neste caso podemos observar que depois que a comissão Europeia introduziu a primeira diretiva de crédito ao consumidor da União europeia, com o objetivo de estabelecer padrões básico para procedimentos e relatórios, a EU gerou reações negativas. O Bureau Européen des Unions de Consommateurs (BEUC), uma organização de consumo europeia, elogiou os passos dados na diretiva para aumentar a transparência, mas lamentou o fato de a diretiva não tratar do sobre-endividamento do consumidor.10 A Eurofinas, a federação europeia que representa as associações nacionais de fornecedores de crédito ao consumidor, alegou que a nova diretiva da UE era uma oportunidade de integração perdida.11 A Federação Bancária Europeia criticou a nova legislação por introduzir uma grande carga de burocracia sem melhorar a escolha do consumidor.12

A diretiva da UE também suscitou reações mistas na SCF. Houve desapontamento por ela não ter feito mais pela integração dos mercados de crédito da Europa. Um gerente observou: “Como a SCF opera em tantos países, um mercado integrado de crédito ao consumidor traria benefícios comerciais, fiscais e operacionais. Poderíamos estabelecer uma plataforma única para fazer negócios.” A transparência tinha limites.

No que diz respeito ao modelo de negócios da Santander Consumer Finance, menciona que a sua maior atividade era o financiamento de veículos: O fornecimento de empréstimo para clientes de revendedores de automóveis comprarem carros (i.e., empréstimo para a compra de carros no varejo), às vezes associado a empréstimo para os revendedores financiarem seus estoques. (Figura 7 – detalhamento das vendas da SCF por produto.) Em alguns mercados, a SCF também atendia varejistas, ao financiar crédito para seus clientes (i.e., empréstimos duráveis),iii e às vezes para seu próprio estoque.iv Além desses produtos principais e dependendo do mercado, a SCF fornecia serviços financeiros relacionados: seguro de proteção ao pagamento, cartões de crédito e débito, cartões de crédito de marca compartilhada (co-branded), atendimento bancário online, empréstimos pessoais, depósitos, serviços de consolidação de dívida e hipotecas. (Figura 8 – portfólio de produtos da SCF por país.

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