O Fichamento Estudo de caso - Apple

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

Fichamento de Estudo de Caso

Jose Roberto Stocco Junior

Trabalho da disciplina: MARKETING ESTRATÉGICO E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA (NPG1498/2618718) 9002

                                                 Tutor: Prof. Gilberto Lucas

PIRACICABA

2017

Estudo de Caso :

A Apple Inc.  em 2012

REFERÊNCIA: Harvard Business School, 714-P01, REV: 14 de agosto de 2012, David B. Yoffie, Penelope Rossano.

Apple Computer foi fundada em 1976, seu primeiro produto foi uma placa com um circuito computadorizado à qual deram o nome de Apple I. e em 1978 lançou o Apple II. desencadeando uma revolução na indústria de PCs e levando o setor a faturar US$1 bilhão em vendas anuais em menos de três anos. A Apple tornou-se rapidamente a líder da indústria com o Apple II até o final de 1980. Em 1981, a IBM entrou no mercado de PCs e por terem um sistema relativamente “aberto”, e não só ganharam maior participação no mercado, como também emergiram como o novo padrão para a indústria, e com isso a Apple despencou 62%, o que gerou uma crise na empresa e Jobs foi forçado a sair. Seu sucessor levou o Mac para novos mercados, conseguindo  se recuperar em termos de participação no mercado global. Baseando-se na observação dos analistas, enquanto os usuário de produtos IBM e compatíveis simplesmente toleravam suas máquinas,  os da Apple realmente amavam seus Macs, esta percepção permitiu que a Apple vendesse seus produtos com uma precificação premium. Em 1990, a Apple apelou para o mercado de massa com o Mac Classic, para competir em igualdade com os clones da IBM, além de fazer uma aliança com a maior rival da Apple para criar um novo sistema operacional, A Apple também iniciou um projeto de cooperação, de modo a redesenhar o Mac OS para rodar em chips Intel.

Em 1995, nenhum usuário do Windows consideraria a ideia de comprar um Mac, enquanto mais da metade dos usuários da Apple desejavam comprar um PC com chip Intel.

Em dezembro de 1996 foi anunciado a aquisição da NeXT e Jobs também retornou à Apple como consultor em tempo parcial, com o objetivo de salvar uma possível falência em 1997, Jobs passou a ser o CEO interino da empresa.

Jobs agiu rapidamente para reformular a Apple, anunciou que a Microsoft investiria US$150 milhões na empresa para o desenvolvimento de produtos-chave, suspendeu o programa de licenciamento do Macintosh, reduziu sua linha de produto para 4 categoria, além de contratar fabricas taiwanesas para produzir os produtos Mac e a alteração do sistema de distribuição da Apple, além de lançar um site para vendas direitas. Jobs empenhou-se em trazer uma nova cultura para a Apple. Enquanto os CEOs anteriores buscavam ampliar os, Jobs acreditava muito em concentrá-los.

O computador “tudo-em-um”, o iMac foi o primeiro grande sucesso de Jobs,  Graças ao iMac, as vendas da Apple superaram a média da indústria pela primeira vez em anos. Jobs desejava que a Apple se transformasse numa força cultural.

Na década de 1980 a IBM popularizou os computadores, no  final da década os computadores portáteis começaram a ganhar espaço. Em 2009  durante a recessão global, os notebooks deslancharam, pois a precificação do novo produto agradou a todos os consumidores. Mas o surgimento do iPad, em 2010, acarretou um declínio rápido nas vendas dos notebooks.

Os compradores de PCs podiam ser devidos em cinco categorias: domésticos, pequenos e médios negócios, corporativos, educacionais e governo. Os quatro maiores fornecedores de PCs – Hewlett-Packard, Dell, Lenovo e Acer – receberam 53,6% das encomendas globais em 2011 e a liderança do setor mudou várias vezes nas três décadas anteriores. Em 2001, marcando as comemorações do vigésimo quinto aniversário da Apple, Jobs explicitou sua visão para o Macintosh. Ele acreditava que o Macintosh apresentava uma vantagem real para os consumidores inseridos no estilo de vida digital, O Mac poderia ser o principal centro de controle e integração, agregando valor a esses dispositivos. Em seguida, a Apple realinhou a sua linha de produtos. Graças a um marketing criativo e a vários produtos computacionais inovadores, tornou-se o terceiro maior fornecedor de computadores pessoais nos EUA.

Para concretizar suas ideias, Jobs lançou um novo sistema operacional, passou a montar Macs com CPU  IBM, desenvolveu um conjunto de aplicativos proprietários e por ultimo, uma nova estratégia de distribuição com a abertura da 1ª loja da Apple.

O iPod colocou a Apple no caminho do crescimento explosivo, tornou-se rapidamente o “ícone da era digital”, principalmente por conta do seu armazenamento de  até 1.000 músicas, também foi construído um ecossistema com o mercado de acessórios para iPod, para cada US$3 gastos num iPod, os consumidores gastavam outro US$1 em algum produto complementar. O software iTunes para desktops e a iTunes Music Store, completavam a visão da Apple de um centro de entretenimento.

Preocupado com a concorrência, a Apple em 2009 comprou a Lala.com, um serviço de streaming de música e em junho de 2007, lançou o iPhone, sendo saudado pela revista Time como “a invenção do ano. O iPhone mudou as regras do negócio, os usuários o consideravam intuitivo e fácil de usar. No Começo a Apple cedeu o iPhone a apenas um operador e com um acordo de distribuição de receitas, algo sem precedentes, que dava à Apple o controle sobre distribuição, precificação e branding. Para o segundo modelo do iPhone a Apple mudou o seu acordo de preços e as operadoras dariam um subsídio no preço do aparelho em troca do fim do compartilhamento da receita. Na maioria dos mercados do mundo a Apple mudou de uma única operadora para múltiplas operadoras vendendo iPhones. Um fator impulsionador do sucesso do iPhone foi o lançamento da App Store , a primeira loja a tornar fácil a distribuição, o acesso e o download dos aplicativos diretamente no celular. Nos primeiros 18 meses foram feitos downloads de quatro bilhões de aplicativos em todo o mundo.