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Fluxo de Caixa Empresa Meta Soluções

Tese: Fluxo de Caixa Empresa Meta Soluções. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/10/2013  •  Tese  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  479 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O cenário contemporâneo tem inserido várias mudanças na economia mundial, forçando nações a reverem suas políticas de desenvolvimento para se adequarem à nova realidade mundial. Segundo Porter (1989), esta nova ordem traz novos desafios à gestão dos negócios, levando as empresas a reverem suas políticas gerenciais.

O acirramento da competitividade exige das empresas maior eficiência na gestão de seus recursos, e como parte integrante do sistema buscam cumprir seu papel junto à sociedade. Esta busca pela melhoria e eficiência na aplicação dos recursos, induz os responsáveis pela gestão empresarial, a avaliarem suas decisões embasadas em informações consistentes.

As constantes mudanças tanto na política como nos negócios, impulsiona as organizações à busca de qualidade nas informações gerenciais, o que se transformou em elemento determinante para a sua sobrevivência e continuidade no mercado.

O presente trabalho aborda a necessidade da gestão empresarial acompanhar o desempenho da empresa através de sua capacidade de geração de caixa. Neste contexto se destaca o fluxo de caixa como um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros, proporcionando uma visão clara da administração de seu capital de giro.

2 DESENVOLVIMENTO

O fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira, que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. No caso das empresas de pequeno porte, a projeção do fluxo de caixa para um período de quatro a seis meses é tempo suficiente para a gestão do capital de giro. Ressaltamos que, quando falamos num período de quatro a seis meses, significa que, ao final de cada mês, projetam-se novamente os períodos seguintes, de modo que sempre teremos informações para um horizonte de quatro a seis meses.

É importante o planejamento do fluxo de caixa, porque irá indicar antecipadamente as necessidades de numerário para o atendimento dos compromissos que a empresa costuma assumir, considerando os prazos para serem saldados. Com isso, os administradores financeiros estará apto a planejar com a devida antecedência, os problemas de caixa que poderão surgir em consequência de reduções cíclicas das receitas ou de aumento no volume dos pagamentos.

Acresce-se outro papel importante, que desempenha o fluxo de caixa, que é a possibilidade de evitar a programação de desembolsos vultosos para período em que o ingresso orçado sejam baixos por questões de mercado, por exemplo. O planejamento do fluxo de caixa permite ao administrador financeiro verificar se poderá realizar aplicações a curto prazo com base na liquidez, na rentabilidade e nos prazos de resgate.

A seguir o quadro de fluxo de caixa da empresa Meta Soluções:

QUADRO 01: Fluxo de Caixa Empresa Meta Soluções

Fonte: Aline

O custo de oportunidade é definido como o valor do recurso no seu melhor uso alternativo. O custo dos fatores para uma empresa é igual aos valores destes mesmos fatores em seus melhores usos alternativos". Esta é a doutrina dos Custos alternativos ou de oportunidades e é a que o economista aceita, quando fala em custos de produção "". LEFIWICH 4, após exemplificar sobre usos alternativos de um fator de produção, conclui que, "o custo de uma unidade de qualquer recurso usado por uma firma é o seu valor em melhor uso alternativo", a isso denominado de "principio do custo alternativo" ou "principio do custo de oportunidade, válido, segundo ele, para a sociedade como um todo, assim como para uma só firma".

O raciocínio econômico sobre o "custo de oportunidade" está intimamente ligado com o deslocamento dos fatores de produção de uma para outra atividade, o que não ocorre por simples acaso. O mercado que deseja o bem/serviço no qual estarão aqueles fatores, valida o preço de tal bem/serviço e, com isso, "autoriza" o mencionado deslocamento.

Catelli (2001) afirma que os orçamentos devem expressar quantitativamente os planos de ação, refletindo as diretrizes, os objetivos, as metas, as políticas estabelecidas para a empresa, para determinado período, que servem também para a coordenação e implantação desses planos. Os orçamentos também prevêem meios para comunicar as metas a curto prazo da empresa a seus membros. Orçar as atividades das organizações é também refletir aos gerentes que entendem as metas da empresa e proporcionar oportunidade para seus planejadores seniores corrigirem distorções nas metas da organização. Também serve para coordenar muitas atividades de uma empresa, mostra o efeito dos níveis de vendas sobre as atividades de compras, de produção e administrativas e sobre o número de funcionários que precisam ser contratados para atender aos clientes, então o orçamento é uma ferramenta que força a coordenação das atividades da organização e ajuda a identificar problemas de coordenação.

Esses subsistemas podem ser podem ser por setores ou função, como no exemplo a seguir:

• Orçamento de vendas.

• Orçamento de produção e serviço (que, por sua vez, pode ser subdividido em orçamentos de matéria-prima, de mão-de-obra direta e de despesas indiretas de fabricação).

• Orçamento dos custos dos produtos vendidos (comerciais e industriais)

• Orçamento de custos indiretos.

• Orçamento de despesas com vendas.

• Orçamento de despesas administrativas.

• Orçamento de investimentos.

• Orçamento de caixa.

• Orçamento do resultado.

• Orçamento de origem e aplicação dos recursos.

• Orçamento/Balanço projetado.

Todos esses subornamentos são consubstanciados em dois outros, que se destacam como uma das principais ferramentas da administração geral da empresa: o Orçamento Econômico e o Orçamento Financeiro. Enquanto o primeiro obedece a um dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, o princípio da competência – que reconhecem as receitas, custos e despesas

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