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Formação de Preços de Vendas

Por:   •  14/9/2016  •  Resenha  •  4.195 Palavras (17 Páginas)  •  449 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIASSOCIAIS E COMUNICAÇÃO- ICSC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS

SÃO PAULO

2016

Isabel Toledo Bandone Fonseca do Nascimento- RA: B84CHE-0

CUSTOS DE PRODUÇÃO

        

Trabalho apresentado como exigência para a avaliação na disciplina Formação de Preços de Vendas - 7º e 8° semestre, do Curso de Administração da Universidade Paulista sob orientação do professor do semestre.

Orientador: Prof. Dante Tadeu.

SÃO PAULO

2016

SUMÁRIO        

1. SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO        

1.1 Exemplo de Custeio por Absorção        

2. SISTEMA DE CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL        

2.1 Exemplo de Custeio Direto ou Variável        

3. SISTEMA DE CUSTEIO POR ATIVIDADE OU ABC        

3.1 Exemplo de Custeio Por Atividade ou ABC        

4. SISTEMA DE CUSTO ALVO        

5. SISTEMA DE CUSTO KAIZEN        

6. SISTEMA DE CUSTO PADRÃO        

7. SISTEMA DE  UNIDADE ESFORÇO DE PRODUÇÃO (UEP) OU UNIDADE ESFORÇO DE TRABALHO (UET)        

7.1 Exemplo de Unidade Esforço de Produção (UEP) OU Unidade Esforço de Trabalho (UET).        

1. SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO

        Método derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século XX conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit). Em tradução para o português significa "Conselho Administrativo do Império para a Eficiência Econômica". É derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais e Contabilidade.

                O Custeio por absorção, também conhecido como custeio integral, ou custo integral, faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos os produtos feitos.

        A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos.

        Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado, sendo vetado o chamado método direto ou variável. Nessa especialização, contudo, se deve fazer sempre ressalvas: apesar do nome, muitos gastos potenciais não fazem parte do Custo de Absorção para fins tributários, simplesmente porque não são reconhecidos tributariamente como encargos: o imposto de renda do exercício, por exemplo, é um gasto em potencial que não será rateado pelo CIF, nem classificado como despesa operacional.

1.1 Exemplo de Custeio por Absorção

01) A Cia Omega produziu 30.000 unidades do produto X no ano calendário em que iniciou suas atividades. Durante o período, foram vendidas 24.000 unidades ao preço de R$ 45,00 cada uma. Os custos e despesas da companhia, no referido exercício, foram:

Custos e despesas variáveis, por unidade de X:

Matéria prima   R$ 6,00

Materiais indiretos           R$ 10,00

CIF variáveis     R$ 8,00

Despesas variáveis 20% do preço de venda

Custos e despesas fixos totais do mês:

Mão de obra da fábrica R$ 80.000,00

Depreciação dos equipamentos industriais R$ 36.000,00

Outros gastos de fabricação R$ 100.000,00

Salário do pessoal da administração R$ 60.000,00

Demais despesas da administração R$ 40.000,00

O resultado do exercício, utilizando-se o custeio por absorção, é:

  1. superior em R$ 43.200,00 ao obtido utilizando-se o custeio variável
  2. negativo
  3. de igual valor ao obtido utilizando-se o custeio variável
  4. igual a R$ 68.000,00
  5. inferior em R$ 17.800,00 ao obtido, utilizando-se o custeio variável

custo variável unitário = 6 + 10 + 8 = 24

custo fixo unitário = 80.000 + 36.000 + 100.000/30.000 unidades = 7,2

Receita total 24.000 X 45  = 1.080.000

(-) CPV  = (748.800)

Custo variável = 24.000X 24 = 576.000

Custo fixo = 24.000 X 7,2 = 172.800

= lucro bruto   = 331.200

(-) Despesas variáveis 20% X 1.080.000 = (216.000)

(-) despesas fixas = (100.000)

= lucro  = 15.200

02) Suponha que uma empresa industrial manufature e comercialize um único produto cujo custo de matéria prima seja R$ 20,00 por unidade produzida. Suponha ainda que, nessa empresa, a soma dos custos diretos e indiretos de fabricação montem a R$ 1.000,00. Se um determinado mês a empresa produzir 500 unidades deste produto, pelo método de custeio por absorção, seu custo unitário será igual a R$: 22,00 conforme abaixo:

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