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Fundamentos e metodologias da extensão universitária

Por:   •  9/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.417 Palavras (10 Páginas)  •  177 Visualizações

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A organização

O trabalho será baseado em uma das organizações estudantis da Unicamp Campus Limeira. Criada por alunos, em 2012, o Trote da Cidadania tem como maior objetivo desenvolver empatia, através de ações internas e externas, junto à comunidade local. Em 2015 a organização foi estruturada por alunos da Faculdade de Tecnologia da Unicamp (FT) e alunos da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) independente do curso que os alunos realizam, tal estruturação possibilitou promover ações pontuais, projetos contínuos, e intervenções que promovam a relação entre Universitário e a comunidade que os recebe todos os anos.

Todos os eventos realizados pela organização buscam seguir o desenvolvimento pessoal no âmbito ético, ambiental, lúdico e de empatia para com crianças, idosos, adultos e a comunidade universitária.

A estrutura da organização é formada atualmente por trinta membros, sendo divididos em governança, diretorias e membros não dirigentes. A governança engloba a presidência e vice presidência, todos seguem com o mesmo nível de decisão, sendo que abaixo da presidência temos todas as seis diretorias (Financeiro, Atividades e Logística, Recursos Humanos, Projetos, Comunicação e Marketing). A Presidência e Vice Presidência são cargos responsáveis por manter a vida da organização, ou seja, são responsáveis por manterem a ligação entre áreas e principalmente promover o bem estar interno e consequentemente manter todo o grupo motivado.

O Conselho é formado por membros que desejam manter um vínculo com a organização, entretanto com menos demandas e deverão ter tido, no mínimo, um ano de organização.

Cada Diretoria, situada abaixo da presidência, possui um membro dirigente e entre dois e quatro membros não dirigentes, isto significa que se o trabalho e alinhamento das áreas acontecer da melhor forma possível, então serão proporcionadas ações, projetos e intervenções de qualidade.

Ressaltamos que durante a execução de todas as iniciativas realizadas pelo Trote, todos os membros da organização, internos e externos, atuam como voluntários, independente de qual posição ocupa no organograma.

O projeto

O principal projeto executado anualmente pela organização Trote da Cidadania é o tal cujo nome tem-se “Era Uma Vez”, com o apelido de “Projeto de Leitura”, já que o mesmo tem como objetivo central estimular o senso crítico do público-alvo através da escrita, leitura e linguagem.

Era Uma Vez é um projeto realizado semanalmente e está focado em crianças alfabetizadas ou em processo de alfabetização com idade entre 8 a 10 anos do ensino fundamental I da cidade de Limeira, ocorrendo atualmente apenas na EMEIEF LIMEIRA.

O projeto foi idealizado a partir da inspiração proporcionada pelo psicólogo Lev Vygotsky, com suas ideias sobre raízes genéticas do pensamento e da linguagem. Muitos de seus estudos e contribuições para essa área afirmam que o desenvolvimento da linguagem e a aprendizagem são processos construídos culturalmente.

Através da montagem de oficinas baseadas no currículo de Língua Portuguesa pelos integrantes da organização é conjecturado que os alunos tenham acesso a formas de leitura de uma maneira lúdica e interdisciplinar. As oficinas apresentam como finalidades também a abordagem de conteúdos de língua portuguesa designadas pelo MEC e colocar a criança participante em contato com diferentes tipos de textos provenientes de fontes e materiais distintos. Além de ter como objetivo promover espaços para prática e discussão da cidadania.

Para que o projeto de leitura fosse consolidado e apresentasse uma metodologia recorrente, houveram 3 principais fases. A fase de iniciação, ao qual teve o início no final de 2016, compreendendo a confecção do projeto e estruturação. Assim nos primeiros meses de 2017 houve a procura de demanda e escola que poderia suportar o piloto, com isso sua aplicação se deu no segundo semestre desse mesmo ano de forma quinzenal.

Na segunda fase, chamada fase de planejamento e execução, teve-se no início de 2018 a preparação das oficinas iniciais e a iniciação do projeto semanalmente na escola já citada anteriormente. Com a última fase sendo nomeada de fase de encerramento era apresentado a entrega do projeto com todas as oficinas organizadas e documentadas.

Assim, com a ajuda de voluntários do Trote e voluntários externos, a metodologia utilizada pela organização, para o funcionamento do projeto, se consolida, possibilitando que ele seja aplicado a todo ano na EMEIEF e viabilize a expansão para outras turmas e escolas da cidade.

Diagnóstico Rápido Participativo

Para se criar uma percepção de como estas atividades estão sendo absorvidas pela comunidade a qual se direciona, o método de diagnóstico rápido participativo escolhido foi o diagrama de bolas, que consiste numa técnica de mapeamento participativo. O DRP é um método de pesquisa muito usado no âmbito da educação por se tratar de um modelo que possibilita o emprego de avaliações qualitativas e quantitativas e que consegue trazer a experiência dos indivíduos participantes para os resultados.

Quando a comunidade ou uma organização está interessada em iniciar um projeto participativo, o agente de desenvolvimento, educador ou liderança que esteja facilitando do processo deve ajudar no sentido de se fazer uma análise da realidade da comunidade ou do projeto, focando o problema mais específico em que se deseja solucionar. Esta análise ajudará a compreender melhor a situação. Permitirá identificar os problemas e obstáculos que impedem seu desenvolvimento, proporcionando os elementos para priorizar seus problemas. Ademais, o diagnóstico servirá como base para o planejamento conjunto de atividades para melhorar a situação de vida da comunidade ou grupo.

O planejamento para a realização do DRP teve seu início na identificação de sua importância para a obtenção da percepção dos membros da organização quanto aos resultados das atividades da organização e seu projeto “Era uma vez”

A realização da DRP teve uma avaliação positiva perante ao grupo, que em comum acordo identificou que seria de grande utilidade para quantificar e mensurar.

Como dito acima, utilizamos o método bolha com um grupo de membros e ex-membros que participaram ativamente do projeto “Era uma vez”. Dessa maneira, o método consistiu em fazer uma pergunta aberta ao grupo, onde questionamos quais eram os agentes fundamentais para o projeto. A pergunta foi um tanto quanto livre e pouco explicativa, tal fato deixou o grupo inquieto e gerou uma enorme discussão.

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