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GESTÃO AMBIENTAL

Por:   •  14/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.544 Palavras (7 Páginas)  •  156 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Os habitantes primitivos moravam em cavernas e se vestiam com peles de animais, comendo o que catavam, caçavam e pescavam. Suas constantes mudanças de locais não acumulavam detritos e o que ficava para traz era logo incorporado pela natureza. A palavra lixo provem do latim lix e que significa cinzas pois naquela época formava a maior parte dos resíduos de cozinha associados aos restos de lenha queimada dos fornos e fogões. Porém, a humanidade evoluiu através dos tempos com o desenvolvimento e o progresso de seu bem estar, provocando o consumismo em todas as áreas e trazendo consigo as consequências destes avanços. São de considerável monta os materiais residuais decorrentes do transporte e da embalagem de toda a gama de produtos industrializados. Tudo está sendo jogado fora e destinado aos lixões e aterros sem o devido tratamento. Este procedimento ao longo dos anos começou a afetar grande parte da população por trazer insalubridade e as adversidades ocasionadas com os detritos descartados de forma inadequada e provocam o aparecimento de doenças com desconforto social. A solução está no correto recolhimento do lixo, a seleção, coleta, processamento ou reciclagem e destino final do descarte residual em aterros sanitários com estrutura controlada.


  1. DESENVOLVIMENTO

Desde o advento da era industrial os produtos necessitam de revestimentos e embalagens para seu transporte e na apresentação ao consumidor final. A constante busca por bens de consumo que aumentem o bem estar e a facilidade de vida das pessoas faz crescer ainda mais o uso de recipientes descartáveis. As cidades concentram a maior parte da população constituindo-se igualmente nos maiores produtores desta enorme quantidade de lixo. Também por residirem ali camadas sociais de maior poder aquisitivo provem delas a maior geração de detritos.  O material de que se constitui o lixo produzido é de componentes orgânicos e de compostos químicos dos mais diversos tipos e com alto poder poluente. Aqueles componentes mais complexos, tais como, pilhas e baterias exigem tratamento rigoroso e de emprego de tecnologia específica como aplicação da logística reversa. Há algumas décadas as fraldas de pano não eram descartadas e sim lavadas para reutilização enquanto que hoje em dia elas são descartáveis e jogadas fora. Isto também acontece com o leite e demais alimentos prontos e que vem embalados em cômodas e práticas caixinhas ou potinhos dos mais variados tamanhos contendo quantidades que permitem dosar as refeições nas porções desejadas.  Isto tudo também muda o perfil do lixo provocando uma dimensão perigosa por conter ingredientes diferentes do conteúdo predominantemente orgânico de meio século atrás. Ainda mais, tem-se no lixo o indicador de desenvolvimento e progresso de uma nação e quanto mais poderosa é uma nação mais lixo ela irá produzir. Tudo isso já conscientizou o mundo da necessidade de se fazer algo no sentido de tratar do problema, mas, até hoje não se dá a devida urgência que o assunto requer. Ainda se pensa que jogando tudo no lixo se está resolvendo o problema. Enquanto pequenas cidades geram 0,5 Kg/hab./dia as cidades com população acima de 5 milhões de habitantes geram mais de 1,0 Kg por habitante ao dia.

Os Órgãos Públicos e Administradores do problema buscam constantes soluções para o destino correto destes descartes.  Os lixões e aterros sanitários foram soluções iniciais adotadas nas periferias dos pequenos e grandes centros urbanos. Logo emergiram as consequências deste processo e constatou-se o surgimento de efluentes destes depósitos a céu aberto. O chorume advindo de lixões e aterros contaminou os mananciais e o subsolo, poluindo-se as águas e gerando desconforto para as populações próximas. Por outro lado, estes depósitos atraem animais em busca de restos de comida e de urubus que não só poluem o local, mas interferem muitas vezes na segurança de aeroportos e instalações semelhantes. Isto sem contar com a degradante participação dos catadores de lixo exercido por pessoas desempregadas e que buscam o seu sustento através da venda de sucatas, papel e outros resíduos recicláveis e de valor econômico. Com o crescimento e expansão dos centros urbanos os cidadãos menos favorecidos são empurra para fora da periferia e estes invadem novas áreas onde também se localizam os aterros sanitários e lixões. Loteamentos clandestinos surgem da noite para o dia, sem estrutura nem saneamento básico gerando novo problema social.

Estes locais cada vez mais distantes provocam outro problema relacionado com o transporte do lixo recolhido e encarecem os custos das taxas de coleta de lixo que aumentadas atingem o bolso do contribuinte.

Desta forma, novos estudos e planejamentos se fizeram necessários visando o tratamento, reciclagem e destino adequado ao resíduo coletado. Usinas de reciclagem com o emprego dos trabalhadores que já exerciam atividades do gênero, procurando a seleção dos tipos de lixo já existem e se transformam em associações economicamente bem sucedidas. A Lei nº 12.305/2010 estabelece a diferença entre resíduo e rejeito: resíduos devem ser reaproveitados e reciclados e apenas os rejeitos devem ter deposição final.

As medidas e a nova legislação sobre a progressiva extinção dos antigos lixões tem sido exaustivamente aplicadas, porém, em recente ato legal a extinção completa foi mais uma vez postergada em virtude da incapacidade das administrações de grande parte de municípios não possuírem estrutura suficiente para cumpri-las.

Acreditava-se, por muito tempo, de que o solo era capaz de suportar qualquer tipo de material, seja de resíduos domésticos, comerciais, industriais e hospitalares, etc. Mas, de quarenta anos para cá começou-se a entender a limitação da capacidade e a busca de solução ao problema. Procura-se confinar os aterros à menor área possível e reduzir os volumes ao mínimo. Os descartes são cobertos por sucessivas camadas de terra, constituindo-se nas células e assim formando o aterro.  Faz-se necessário um criterioso cuidado para que as substâncias contaminantes que formam o chorume que se infiltra no terreno permaneçam restritos ao local e que não contaminem as águas subterrâneas e mananciais adjacentes. O aterro sanitário controlado emprega manta de PVC para controle de contenção do chorume promovendo a recirculação do mesmo, para não afetar o lençol freático, usa a captação e queima do gás metano, drena as águas de superfície e impermeabiliza com camada de argila compactada o fundo do deposito.

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