GESTÃO AMBIENTAL: GERENCIAMENTO DO LIXO NA UEL

1 Introdução

O cuidado com o meio ambiente é um assunto que tem preocupado o mundo e está gerando mudanças no comportamento das pessoas, criando normas para padronização do tratamento dos dejetos. Desta forma, o ser humano vem sendo influenciado a colaborar com a reciclagem do lixo.

No Brasil tem se vários projetos que incentivam a sustentabilidade, prova disso é o novo índice lançado pela ONU, segundo Eduardo Carvalho (2012). Nela reúnem informações referentes à educação e expectativa de vida, os recursos florestais, além da produção industrial e tem como objetivo inicial a complementação do PIB. Seu nome é Índice de Riqueza Inclusiva (IRI) e o Brasil aparece em quinto lugar, na frente de países como Estados Unidos e Reino Unido.

O estado do Paraná possui projetos interessantes de políticas ambientais. Como prova disso, pode-se dizer que de acordo com o site (biomassabr.com, 2011, não paginado), destaca o fato de que o Paraná pode ser o primeiro estado do mundo totalmente sustentável, envolvendo desde energia até combustíveis ecologicamente corretos.

De acordo com o site (londrinatur.com, 2012, não paginado), a cidade de Londrina tem vários projetos sustentáveis, alguns já foram premiados, como exemplo, o programa IpêAmarelo, desenvolvido pela empresa P. B. Lopes|Scania. Outro projeto que trata da reciclagem do lixo de Londrina também ganhou um prêmio Latino-americano na área de proteção ambiental.

As instituições de ensino, além de levar conhecimentos específicos aos que nela estudam, servem de exemplo para sociedade, na qual estão inseridas, por isso elas também devem trabalhar propor, criar e incentivar projetos de coleta seletiva. Algumas instituições são como micro-cidades dentro de cidades, e por isso necessitam de políticas de coleta seletiva em locais apropriados para descarte de seu lixo.

Com todos esses exemplos ao redor, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) é escolhida para ser analisada se a destinação do seu lixo está sendo feita de maneira correta e adequada.

1.1 Definição do problema

Como se dá o tratamento destinado ao lixo produzido pela UEL. Diariamente uma grande quantidade é obtida através dos lixos das salas, do restaurante universitário, dos blocos e até mesmo do lixo que os estudantes acabam jogando pela universidade. Há também o lixo que é resultado dos entulhos produzidos pelas construções em curso na universidade, além do lixo hospitalar, que é gerado pelo Hospital Universitário (HU) e demais áreas da saúde. Portanto, essa pesquisa procura pesquisar o seguinte problema: Qual é a destinação do lixo da UEL?

1.2 Hipótese

A destinação do lixo da Universidade Estadual de Londrina está correta.

1.3 Objetivo geral

Verificar o destino do lixo produzido pela UEL.

1.4 Objetivo específico

• Identificar os tipos de lixo produzidos pela UEL;
• Levantar o volume de lixo produzido pelos diversos setores da UEL;
• Identificar como é feita a coleta do lixo da UEL.

1.5 Relevância e justificativa

Como a sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente têm ocupado lugar de destaque na pauta das diversas discussões quer no âmbito governamental, quer na sociedade de uma maneira geral, esse projeto torna-se atual e imprescindível, pois tem o intuito de identificar como a universidade enquanto formadora de opinião, geradora de conhecimentos e novas práticas profissionais, que é modelo para seus alunos e a população em geral, têm desenvolvido políticas e estratégias para coletar e tratar adequadamente seu lixo. Deve-se ressaltar que a relevância do projeto reside na preocupação com o meio ambiente dentro de uma instituição de ensino superior, que é a universidade.

Esse projeto aborda temas como sustentabilidade, lixo reciclável e sua destinação. Demonstra também a grandiosidade que é o problema do lixo no Brasil, que tem poucos lugares próprios para depositar o lixo, mesmo porque a quantidade de lixo vem crescendo ao mesmo passo ou até crescendo mais do que a própria população.

Com essa grande quantidade de lixo, a sustentabilidade é cada vez mais importante, trazendo novas maneiras de se reciclar o lixo, reutilizar e visando reduzir essa enorme quantidade, para o bem da sociedade.

 

2 Fundamentação Teórica

A fundamentação teórica é composta por preocupações com a sustentabilidade no Brasil e o problema com o lixo.

2.1 Preocupações com a sustentabilidade no Brasil

Segundo o Relatório de Brundtland (BRUNDTLAND, 1987), sustentabilidade significa suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas. Além disso, a sustentabilidade está diretamente relacionada com o desenvolvimento econômico do país, o qual visa o uso dos recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.

De acordo com site (lassu.usp.br, 2013, não paginado), outro ponto importante da sustentabilidade é a capacidade de integrar várias questões importantes, mesmo porque sem essas questões não haveria sustentabilidade. Essas questões são: Questão Social, Econômica, Ambiental. Pode-se dizer que essas três questões juntas se tornam o tripé da sustentabilidade.

De acordo com Besserman, Veiga e Abranches (2009), se as pessoas não obtiverem a conscientização do cuidado com a natureza, elas estariam contribuindo ativamente na extinção da vida humana. Por isso, há uma grande preocupação sobre os impactos da atividade humana na natureza do planeta, porém essa preocupação não é uma consciência que deva decorrer de uma postura paternalista em relação ao meio natural, mas, ao contrário, um reconhecimento de nossa dependência do mundo que habitamos.

O mundo atual é um mundo que têm recursos naturais finitos, logo é dever das pessoas mantê-lo para as gerações futuras. Em relação a isso, pode-se tentar introduzir na lógica econômica esse dever da sociedade com o próprio planeta.

Ao tratarmos os bens e serviços que a natureza nos oferece e renova regularmente como bens públicos, distorcemos inteiramente a estrutura de preços relativos que poderia direcionar o modo de produzir e consumir para padrões sustentáveis. O reconhecimento da perda de capital natural, a valoração e a contabilização dos custos relacionados à utilização sustentável dos bens e serviços que a natureza disponibiliza e renova para a produção e consumos humanos, fazem parte de uma grande transição que terá de ocorrer rapidamente e em um mundo onde a infra-estrutura e o estoque de capital foram construídos no contexto da estrutura de preços relativos atual. (BESSERMAN, VEIGA, ABRANCHES, 2009, p.307)