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GESTÃO DE ESTOQUES EM AMBIENTES HOSPITALARES

Por:   •  30/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.806 Palavras (8 Páginas)  •  388 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

2.1        GESTÃO DE MATERIAIS        4

2.2        DIREITO E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE        4

2.3        PROCESSOS LICITATÓRIOS, CONTRATOS E TERCEIRIZAÇÃO        4

3        CONCLUSÃO        5

REFERÊNCIAS        6



  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar de forma explicativa e abrangente como é fundamental para o ambiente hospital a gestão de estoque e materiais. Além de avaliar as implicações jurídicas aos gestores que negligenciam o uso desta medotologia. E por fim apresento como os hospitais podem recorrer a terceirização, contratos e processo de licitação para adequação da rotina de trabalho neste ambientes.

A organização hospitalar é considerada um sistema complexo, onde as estruturas e os processos são de tal forma interligada, que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final, sendo assim, neste processo, exige uma gestão adequada e eficiente para garantir um atendimento de qualidade aos seus pacientes.

Durante o decorrer do tempo as técnicas de gestão hospitalar tiveram que ser estudadas e aprimoradas de forma que a instituição cujo principal objetivo era promover saúde, pudesse também gerar lucro.

Neste contexto surge a preocupação com a logística hospitalar, que tem tido um crescente vigilância, pois dela depende, entre outros setores, o abastecimento de todos os pontos de distribuição de medicamentos e materiais dentro do hospital. A logística é vital não só para o funcionamento dos hospitais, mas para todas as organizações, principalmente aquelas que se obrigam a trabalhar com estoques altos. O gerenciamento desses estoques tem como principal objetivo minimizar custos e perdas, e implementar o uso e distribuição dos mesmos.

A judicialização na saúde tem uma estreita relação com a negligência de gestores que não adotam o uso recursos metodológica existentes para auxiliar os hospitais para ofertar adequadamente os serviços.

Vale destacar ainda que a gestão pode contar com o apoio da terceirização dos serviços, quando identificar que não dispõe de capacidade total para gerenciar algumas áreas de apoio no ambiente hospitalar. Este tem sido algumas das iniciativas tomadas por diversos hospitais, que deverá estar atento a formalização de contratos, que regem os acordos tomados por ambas as partes.

Quanto aos hospitais públicos o processo de licitação é fato recorrente, exigindo ainda mais, conhecimentos para planejar as aquisições de materiais e insumos hospitalares.


  1. DESENVOLVIMENTO
  1. GESTÃO DE MATERIAIS

O processo de gestão de materiais nos hospitais analisados ocorre de forma empírica, portanto, não sendo viável pela complexidade que envolve este tipo de organização.

Os hospitais lidam com vários tipos de ações, procedimentos, cuidados, enfim a atuação neste ambiente é bem complexa. Os insumos materiais são de suma importância para o desempenho adequado nestas instituições.

Vale destacar que o gerenciamento de estoques deve ser bem efetivo, pois este pode determinar o sucesso ou fracasso de uma empresa. Neste sentido é fundamental que a gestão, aliada com seus colaboradores devendo adotar um sistema de gerenciamento de materiais adequado neste ambiente.

Em analise a resposta apresentada pelos entrevistados ficou evidente que o gerenciamento de materiais e estoques é vistos pelos administradores como fonte de gastos, alegando necessitar de muito controle e geram despesas e não há retorno financeiro.

É comum alguns gestores terem esta visão equivocada sobre gerenciamento de materiais e estoque. Pois inicialmente há custos para implantação e os resultados são satisfatórios se toda a equipe de colaboradores contribui para que o sistema implantado seja alimentado e utilizado adequadamente.

Quanto aos métodos utilizados para a gestão de estoque dos adotado identifiquei que a Entidade B está em fase de implantação de um sistema, sem definição clara do método adotado ou a ser utilizado posteriormente.

Já na Entidade A há um sistema informatizado no almoxarifado que gera informações para avaliação do processamento de valores e quantidades. O material tem o preço avaliado pelo sistema de custo médio, de forma eletrônica e alimentado manualmente pelos profissionais do setor. Pela falta do uso adequado desta ferramenta os dados gerando não são totalmente confiáveis para serem adotados nos processos de tomada de decisão.

Quanto à logística adotada pelo hospital identifiquei que o cadastro de fornecedores na Unidade A é realizado previamente mediante habilitação de cada fornecedora, tendo uma avaliação realizada pelo responsável do almoxarifado. Na Unidade B o cadastro é centralizado no Departamento de Licitação, pois, a instituição é pública e as compras são regidas pela Lei 8.666\93.

As compras na Unidade A é realizado pelo setor de compras, que faz as aquisições mediante a demanda apresentada pela equipe do almoxarifado.  A previsão de consumo nesta unidade não é dotada de metodologia cientifica, a estimativa baseia-se na experiência dos profissionais envolvidos, que faz as solicitações mediante a quantidade que julgam necessárias para os próximos períodos.

Para SILVA (2012) é importante que se tenha clareza do processo de compras, pois, vai além do ato de simplesmente necessitar de um produto e realizar a compra, como normalmente fazemos em nossa residência. Os processos de compras são mais complexos, morosos e que demandam extremo cuidado por todos os setores envolvidos.

É notório que a previsão de demanda ser fundamental para um planejamento eficaz, tornando se imperativo que as empresas utilizem métodos que faça uma previsão adequada.

Na Unidade B o almoxarifado é responsável pela apuração da demanda apresentada pelas unidades descentralizadas que não detém nenhuma norma técnica de controle, solicitação e apuração do quantitativo utilizado em cada atendimento.

Quanto ao cadastro de materiais a Unidade A adotou a metodologia de codificação com auxilio do código de barras e leitor. Já na Unidade B o cadastro é realizado mediante código que é atribuído para cada produto e medicamento conforme especificação, marca e quantidade apresentada.

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