Gestão ambiental
Por: tr2015raquel • 20/8/2017 • Trabalho acadêmico • 580 Palavras (3 Páginas) • 203 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP
Bacharelado em Administração Pública
Aluna: Tereza Raquel G. de Oliveira
Matrícula: 13113110475.
Polo: Nova Iguaçu.
Disciplina: Gestão Ambiental e Sustentabilidade.
Ah! Se eu conhecesse São Pedro.
Dizem que São Pedro é o santo que tem a chave entre o céu e a Terra e que ele que domina o tempo. Ah! Se ele visse as estatísticas sobre a crise hídrica brasileira talvez ele pensasse sobre quantas pessoas são atingidas pela falta d´agua, qual seria o percentual que cada indústria deveria reduzir ou até mesmo quais são as responsabilidades diante desse cenário de consumo desenfreado d’ água potável.
Segundo João Lucio Farias de Oliveira, presidente da companhia de Gestão de Recursos hídricos do Ceará diz que vivemos o pior momento em 100 anos, e que os últimos 5 anos de seca reduziu drasticamente o volume hídrico dos 158 açudes monitorados no Ceará.
Oliveira aponta diversos fatores para essa questão como o largo período de estiagem, e por consequência a grande evaporação que chegam a 2000 milímetros em relação á quantidade pluviométrica dessa região.
Para amenizar ele aponta algumas soluções que passaram a ser utilizadas como: o melhor reuso da água, o reaproveitamento da água para lavagem dos filtros de tratamento e a perfuração de poços na região do porto de Pécem que tem uma estimativa de 500 m³ por segundo. Além disso, como solução encontrada, haverá rodizio de abastecimento de água, bem como campanhas para conscientização da população , já que a responsabilidade é de todos.
Não só a Região Nordeste sofre com a estiagem em seus reservatórios a Região Sudeste também vem sofrendo com a escassez de água. Além da estiagem, devem ser observados o grande de desmatamento, bem como a redução da mata ciliar , muito importante para produção da água e proteção das nascentes.
Ainda vale por em evidencia a distribuição desproporcional, isto é desigual, já que a Região Norte tem cerca de 70% da água do País e no máximo 6% da População Brasileira, enquanto a Região Sudeste tem 6% da água disponível e cerca de 40% da População Brasileira, logo, os riscos de acontecerem mais necessidades de transposição pode ser pela distribuição desigual da água no Território Brasileiro. Porquanto, a Lei 9.433/97 da Política Nacional de Recursos Hídricos, diz que a gestão tem de ser descentralizada e participativa.
As atuações da esfera pública por meio de suas políticas devem assegurar a distribuição de maneira equitativa, como também, buscar o condicionamento da população sobre controle do consumo, assim como, despertar para novas tecnologias para evitar o desmatamento, utilização de energia limpa e produção com sustentabilidade.
De esta forma nossos Governantes devem pensar em planejamento eficiente para o consumo urbano, pensar em soluções de médio a longo prazo , para que se evite o colapso total de escassez. A sociedade precisa ser sensível também a essa questão ambiental a fim de mudar seus hábitos e propor mudanças domesticas. Até porque ninguém conhece São Pedro de verdade para pedir uma solução imediata.
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