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Gestão de Negócios Internacionais – C01

Por:   •  10/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.120 Palavras (9 Páginas)  •  261 Visualizações

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[pic 1]Pontifícia Universidade Católica Goiás[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]

Departamento de Administração

Disciplina: Gestão de Negócios Internacionais – C01

Professor: José Ricardo Leal Lozano

Alunos: Luan Lacerda

                               Data: 02/06/2015

                                        Síntese

Este trabalho consiste na pesquisa referente aos temas Basiléia III e DRAWBACK onde o aluno desenvolvera o trabalho com intuito de buscar informações para o seu aprendizado e graduação do curso de administração, obtendo conhecimentos nesses assuntos como também para que seja publicado para auxiliar com estudos futuros ao publico da sociedade e alunos da Universidade PUC-Go. Será pesquisado o tema e colocado diante do cenário que temos hoje no mercado financeiro do Brasil, onde os acordos de Basiléia III estão altamente ligados ao mercado financeiro brasileiro juntamente com o regime DRAWBACK focalizando os seus principais objetivos e funções.

BASILEIA III

Conhecido também como O Acordo de Basileia III tem como principais objetivos melhorar a capacidade dos bancos em absorver choques decorrentes de estresse financeiro e econômico, qualquer que seja a fonte causadora aprimorando as técnicas de gestão dos riscos que podem causar uma crise e fortalecer as instituições financeiras, a Basiléia não é propriamente dita uma instituição, é um comitê de discussões formado por instituições que regulam as instituições bancarias, foi criado para que haja entendimento entre essas instituições em torno de vários problemas que ocorriam nas operações do mercado financeiro antes da Basiléia III que foi publicada em 16 de dezembro de 2010 já tínhamos a Basiléia I e II criada em 1974, somente com grandes crises, principalmente do mercado dos Estados Unidos onde os empréstimos de riscos foram os grandes causadores, foi que começaram a discutir na criação da etapa 3 que foi a Basiléia III.

No período de sua criação foram incluídos apenas os países chamados desenvolvidos e alguns convidados que eram Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Luxemburgo, Holanda, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Hoje com uma abrangência maior de países, porem cabe ressaltar que o comitê  apenas colocam suas sugestões onde as instituições reguladoras optam seguir ou não.

No Brasil o Banco Central implantou as recomendações de Basiléia III buscando aperfeiçoar a capacidade das instituições financeiras de absorver as crises, vindo com o intuito de fortalecer a estabilidade financeira que o Brasil conquistou nos últimos anos, apesar de ter sido protocolada em 2010 no Brasil apenas em 2012 colocou as recomendações em praticas, sendo que tratam dos seguintes assuntos:

I – Nova metodologia de apuração do capital regulamentar, no Brasil denominado Patrimônio de Referência, que continuará a ser dividido em níveis I e II;

II – Nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimento mínimo de patrimônio de referência.

III – Nova metodologia facultativa para apuração dos requerimentos mínimos de capital para as cooperativas de crédito que optarem pelo regime prudencial simplificado.

        A partir de 2014 as instituições financeiras deverão utilizar o balancete patrimonial analítico, estudos do Banco Central apontam que, no cenário de crescimento de crédito e retenção de resultados baseado na média dos últimos anos, o sistema financeiro manterá o capital superior aos valores exigidos pela estrutura da Basiléia III, em outras palavras, as simulações não indicam nenhuma necessidade de capital adicional para o sistema financeiro de 2014 ate 2019, porém podemos visualizar que este estudo levou em consideração ate o meio de 2014, onde vivemos um cenário diferente em 2015 com ampla recessão do mercado financeiro e altos índices de demissões das industrias, onde possivelmente devera ser feito um novo estudo para verificar sobre essa necessidade de capital adicional.

        Entrando nessa pequena crise intitulada pelos bancos brasileiros, onde o credito, este mais escasso, podemos visualizar bem que as recomendações da Basiléia esta sendo seguida, em um governo que tanto gastou em 2014, para um aumento dos juros em 2015, visualizamos na pratica que o Banco Central conseguiu colocar as recomendações em praticas onde os bancos dificilmente passarão pelo aperto que vimos nos Estados Unidos na bolha imobiliária que aconteceu por lá, onde por aqui podemos visualizar que programas de financiamentos estão pedindo entrada maior e cada vez mais com restrições de credito, tanto imobiliário como para veículos e outros bens.

        Conseguimos ver na pratica algumas das propostas da Basiléia III como o aprimoramento da cobertura dos riscos por meio de fortalecimento das exigências de capital, para o risco de credito de contraparte existente em derivativos, operações de recompra e outros e introduzir novos padrões de gestão de liquidez incluindo testes de estresse para os índices propostos. Podemos visualizar outra proposta em pratica, bem utilizada pelos bancos brasileiros que consiste em elevar a qualidade, consistência e transparência da base de capital por meio de regras mais rígidas relacionadas a elegibilidade de instrumentos a serem considerados no capital.

        Com essas resoluções em praticas tivemos vários eventos que tiveram vários impactos e resultados onde cito a elevada competição por depósitos e maior competição no mercado de títulos que causou uma necessidade de buscar alternativas mais caras de captação onde resultou em baixa disponibilidade de recursos maior custo de captação e menores resultados.

        Podemos citar o que algumas organizações começaram a fazer posteriormente ao Banco Central anunciar as recomendações que seriam usadas por aqui, eles começaram a conduzir contínuas análises do impacto do Basileia III usando definição estratégica e o processo de planejamento para criar e refinar o planejamento de capital avaliando mudanças em modelos de negócios que podem direcioná-las a obter retornos aceitáveis iniciando o desenvolvimento de uma visão de longo prazo de capital e de alternativas de captação.

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