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Gestão de pessoas: implantando qualidade de vida no trabalho sustentável nas organizações - Resenhado pelo Mestre ALCEMIR HORACIO ROSA

Por:   •  7/7/2017  •  Resenha  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  672 Visualizações

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CARVALHO. M. F. de S. Gestão de pessoas: implantando qualidade de vida no trabalho sustentável nas organizações. Garanhuns: FAGA,2012. Disponível em:.. Acesso em27/03/2017.

Alcemir Horácio Rosa[1]

Maria de Fatima de Sousa Carvalho é Pós-Graduada em Gestão de Negócios e Pessoas pela Faculdade Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns–AESGA. O artigo “Gestão de Pessoas: implantando qualidade de vida no trabalho sustentável nas organizações” traz à tona a grande questão sobre a atuação de uma gestão de pessoas dentro das empresas numa perspectiva de qualidade de vida e bem-estar. A autora procurou estruturar o trabalho em 4 seções; sendo que logo na primeira seção, procurou salientar a importância da qualidade de vida no trabalho – QVT -, e nisso fazer um relacionamento entre a gestão de pessoas e o bom funcionamento da própria organização. Na primeira seção, a autora destaca seu pensamento elegendo como um dos objetivos do artigo, fazer com que os colaboradores desenvolvam suas atividades de forma produtiva e satisfatória. No entanto para que isso ocorra, ela destaca a importância da motivação, pois as atividades devem ser motivadoras para que possam garantir a qualidade no desempenho da profissão. A autora finaliza a primeira seção, deixando claro a importância de o funcionário saiba equilibrar o lado profissional com o pessoal e, vice-versa. Na segunda seção, num formato de um “Breve Histórico”, desenvolvido pela autora, é destacado os desafios trazido pelo ambiente organizacional, onde as empresas estão passando por serias mudanças, tendo em vista que existe um conflito entre “capital e trabalho”. Nisso, a autora utiliza de amplo referencial teórico para descrever as mudanças no tratamento dos funcionários dentro das empresas, e assim descrevendo o desenvolvimento da gestão de pessoas dentro das perspectivas dos anos 80 e 90. A autora descreve a necessidade de se implantar a gestão de pessoas baseado na qualidade de vida, mas esclarece o grande impasse existente, que para ela o problema é que de um lado existe os empresários sedentos por mais lucro e do outro os funcionários no anseio de melhores condições de trabalho. Ainda na segunda seção, O artigo destaca algo valioso, pois, para que as empresas alcancem seus objetivos elas devem mudar suas visões com relação aos funcionários, vê-los como seres com sentimentos e que precisam ser motivados constantemente. O artigo trata também sobre os impasses dos anos 90, destacando que um dos maiores embates era em torno dos recursos humanos, começando pelo próprio nome “Recursos”, pois tal nome dava ideia de pessoas como recursos, e, como recursos que fossem aproveitadas ao máximo para render lucros.  A autora, através de referencial teórico, aborda termos defendidos por alguns autores: “Gestão de pessoas, talentos”, ou ainda “capital intelectual”; isso no intuito de valorizar o ser humano em suas organizações. Carvalho deixa uma grande contribuição ao expor a seguinte conclusão: que a qualidade de vida reflete da seguinte forma: “as pessoas produzem mais quando estão satisfeitas”. Na terceira seção, a autora apresenta reflexões sobre a temática da qualidade de vida no trabalho (QVT) e firma sua ideia com base em outros importantes autores e ainda apresenta uma tabela para socializar os fatores que ela acredita ser as condições que oferecem qualidade e bem-estar aos funcionários. Já na quarta seção, delineia sobre a grande importância da sustentabilidade, onde os aspectos sociais são indissociáveis dos ambientais; a autora disponibiliza um quadro comparativo em que destaca as dimensões da sustentabilidade. O artigo é finalizado, destacando os desafios referentes ao desenvolvimento das empresas e ao mesmo tempo, traz algumas considerações sobre os parâmetros de desenvolvimento sustentável. Nisso a autora termina seu trabalho abordando o conceito de empresa economicamente eficiente, que segundo ela deve ter um foco sustentável e ainda por cima manter estratégia, objetivos e metas; buscando ser eficiente, sustentável e ao mesmo tempo manter-se competitiva no mercado. Diante das reflexões e informações obtidas neste trabalho, concluímos que o artigo é de grande contribuição para a área de gestão de pessoas, pois propicia uma análise sobre a questão da qualidade de vida e do bem-estar dentro das organizações como fator de motivação. A maior contribuição do trabalho desenvolvido por Carvalho, não é só a questão de se comprovar que as organizações ganham quando se atentam às necessidades dos funcionários; mas, sim, ajudar a todo os que compõem o conjunto organizacional, a compreenderem a necessidade de se observar as constantes mudanças no contexto das organizações, visto que fazemos parte de um conjunto inacabado e por isso em constantes mudanças.

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