Hidrovia são Francisco
Por: 030490 • 18/1/2016 • Trabalho acadêmico • 5.843 Palavras (24 Páginas) • 414 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo geral
1.1.2 Objetivos específicos
1.2 Justificativa do trabalho
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Vale do São Francisco.......................................................................................5
2.2 A importância da Logística
2.3 Modal
2.3.1 Transporte hidroviário
3 VALE DO SÃO FRANCISCO....................................................................................9
3.1 Administração da hidrovia ..............................................................................12
3.2 Obras de recuperação e PAC 2............................................................ ........ .14
3.3 Diagnóstico da Rede de Transporte atual da Bacia do São Francisco............16
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- INTRODUÇÃO
O setor de transportes hidroviário no Brasil ainda não é muito reconhecido pelas autoridades brasileiras, recebendo assim pouco incentivo na construção de navios cargueiros, portos e eclusas.
Na atual situação dos transportes e logística no Brasil torna-se necessário adquirir novos meios de transportes mais econômicos e menos poluentes para o meio ambiente, o transporte hidroviário seria esse meio mais econômico, mas somente 13% desse tipo de transporte é utilizado no país, sendo a maioria de 63% o transporte rodoviário, 20% ferroviário e 4% outros.
No Brasil o transporte aquaviário é muito pouco reconhecido pelas lideranças governamentais, nosso país possui uma rica bacia de hidrovias navegáveis, podendo ser observado com maior cuidado pelas autoridades na sua capacidade de navegação, mas por descaso ou pouco interesse nossas hidrovias vem sendo muito pouco explorado.
Cerca de 75% do comércio internacional do Brasil vem do transporte marítimo, o território brasileiro possui mais de 4 mil km de costa atlântica navegável e milhares de rios que cortam o pais de norte a sul que podem ser navegáveis. O transporte fluvial seria muito mais econômico para o transporte de mercadorias de uma região a outra, mas devido a falta de infraestrutura nos canais de navegação e nos portos das regiões brasileiras, este modal é muito pouco utilizado.
- Objetivos
Dentre muitas hidrovias em nosso país encontra-se a Hidrovia São Francisco, é uma importante Hidrovia para o Brasil formada pelos rios São Francisco, Paraopeba, Indaiá, Pará, Abaeté, das Velhas, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha, Corrente e Grande. A hidrovia esta situada entre os estados de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe onde abrange 521 municípios nesses seis estados.
A Hidrovia São Francisco possui aproximadamente 641.000 Km², tendo em torno de 1.371 km navegável, nascendo na serra da canastra escoando no oceano atlântico na divisa dos estados Alagoas e Sergipe.
- Objetivo geral
A seguir iremos estudar as condições de trafego da hidrovia, trechos dragados e sinalizados, os custos, produtos que são escoados nessa hidrovia, iremos estudar a concessionária que administra esse trecho da hidrovia, obras de recuperação destinadas pelo PAC 2 dentre outras informações importantes.
- Objetivos específicos
Tendo como objetivo específico a compreensão de toda a utilidade e viabilidade de maiores investimentos nessa hidrovia de nosso país. A qual liga vários estados e que auxilia o transporte, que veremos se poderíamos utiliza-la mais ainda.
- Justificativa do trabalho
Este trabalho nos deixará mais a parte das possibilidades de melhoramento de um modal muito econômico existente e como podemos auxiliar para o melhoramento do mesmo. O qual nos fornece conhecimento sobre uma área que pode ser futuramente pensada para nossa região.
- REFERENCIAL TEÓRICO
Nesta seção serão apresentados um pouco da história do Vale do São Francisco e, os principais conceitos relacionados a gestão da cadeia de suprimentos.
2.1 Vale do São Francisco
Américo Vespúcio partiu de Lisboa em maio de 1501 e, depois de descobrir o Cabo de Santo Agostinho e os rios São Miguel e São Gerônimo, chegou à foz de um grande e caudaloso rio, em 4 de outubro do mesmo ano. Como o dia da descoberta era dedicado a São Francisco de Assis, Vespúcio batizou-o com o nome de rio São Francisco (CODEVASF, 2013).
Hoje a região do Vale do São Francisco, vem apresentando valores significativos de crescimento, que aliadas às grandes dimensões do Brasil e a distância entre centros produtores e consumidores implica na necessidade do uso de um modal de transporte mais barato para o aumento da competitividade da região. É nesse contexto que surge o modal hidroviário como uma alternativa para o transporte de cargas.
Além do fator econômico as variáveis operacionais, principalmente as que dizem respeito à infraestrutura de uma hidrovia devem ser levadas em consideração já que o transporte hidroviário, principalmente o fluvial, segundo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – 14 CODEVASF - (2013), foi sendo menos demandado, graças, principalmente, ao modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil, estruturado no desenvolvimento da indústria automobilística e da malha rodoviária. Com poucos recursos para manutenção e modernização da frota e para investimentos na via navegável, além da inexistência de política de captação de cargas, os equipamentos passaram por um crescente sucateamento com expressiva redução de cargas.
Segundo a CODEVASF (2013) apesar da sua importância regional, a hidrovia do São Francisco não escapa ilesa do descaso do governo, o rio está assoreado e os portos sucateados.
Segundo dados da CODEVASF (2013), a bacia do São Francisco possui uma área de aproximadamente 640.000 km2 e o curso principal do rio tem uma extensão
de 2.700 km entre as cabeceiras, no município de São Roque de Minas (MG), e a foz, onde se observa uma vazão média anual de 2.980 m3/s, o que corresponde a uma descarga média anual da ordem de 94 bilhões de m3, formando assim, uma das mais importantes Bacias Hidrográficas do Brasil, onde habitam 13 milhões de pessoas, distribuídas em 464 municípios.
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