IMPLEMENTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM EMPRESA DE PORTE PEQUENO VAREJISTA DE MÓVEIS
Por: andressaoriani • 15/4/2016 • Artigo • 1.222 Palavras (5 Páginas) • 374 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PROJETO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO
“IMPLEMENTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM EMPRESA DE PORTE PEQUENO VAREJISTA DE MÓVEIS”
APUCARANA
2016
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. Fluxo de caixa: Implementação na empresa de porte pequeno
O fluxo de caixa resume as entradas e saídas efetivas de dinheiro ao longo do tempo, permitindo, dessa forma, conhecer a rentabilidade e a viabilidade econômica do projeto. Nesse sentido, os fluxos de caixa representam a renda econômica gerada pelo projeto ao longo de sua vida útil. Eles não são sinônimo de lucros contábeis, pois podem ocorrer mudanças nesses lucros sem que haja qualquer mudança correspondente nos fluxos de caixa. O fluxo de caixa é a principal matéria-prima para estimar o valor de uma empresa, medir a rentabilidade de um projeto de investimento, planejar as operações ou estabelecer a capacidade de pagamento de uma dívida.
A implementação de um fluxo de caixa em uma empresa varejista de móveis de porte pequeno, cujo nome fantasia é Móveis, está sendo executado pois a pequena empresa deve obtê-lo como companheiro no fim do expediente visto que o controle de caixa é o registro das transações financeiras de um ramo empresarial, pois as vezes a empresa dá lucro, porém acaba se endividando. O problema encontrado nessa empresa é que as ferramentas e recursos gerenciais não são usados de forma correta, em virtude disso é necessário utilizar o fluxo de caixa para a empresa ter controle sobre entradas e saídas do financeiro, ele faz gerar a distribuição no tempo de toda movimentação detalhadas geradas pelas atividades na organização, com conceito acessível, a disponibilidade financeira, facilitando o consentimento das pessoas.
Nas micro e pequenas empresas, acontece dos empresários não se programar para o próximo período, por consequência, ao ver o caixa com dinheiro, não se atenta para a duplicata que vencerá os próximos dias e por fim embolsa e gasta o dinheiro. O objeto do fluxo de caixa é resolver essa adversidade, pois com a implantação do mesmo, têm-se a projeção do capital de giro, no qual será próximo a realidade do quanto de dinheiro ficará disponível no dia do pagamento.
Analisar a gestão financeira da empresa para com a implementação do fluxo de caixa, se tem a projeção do capital de giro, no qual descobrirá o quanto de dinheiro estará disponível para pagar as despesas e ver se a organização obteve lucro ou prejuízo.
2. Vantagens do fluxo de caixa
- Facilita a elaboração de projetos e planejamentos para os próximos períodos;
- Os resultados financeiros são mais visíveis;
- Através do fluxo de caixa consegue visualizar futuros problemas com o capital de giro futuro.
3. Tipos de fluxo de caixa
- Fluxos operacionais: são os fluxos de caixa – entradas e saídas diretamente relacionado à produção e venda dos produtos e serviços da empresa. As saídas de caixa estão relacionadas com as despesas operacionais como as vendas à vista; recebimento, desconto, caução e cobrança das duplicatas de vendas a prazo realizadas pela empresa.
- Fluxos de investimento: são fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados, e participações societárias a longo prazo. Obviamente, as operações de compra resultam em saídas de caixa, enquanto que as operações de venda geram entradas de caixa. Aquisição ou venda de terrenos, edifícios ou equipamentos são atividades de investimento, assim como compra ou venda de participação em outras empresas ou empréstimo a longo prazo que cria um realizável a longo prazo. Investimentos que não trazem retorno podem comprometer a situação financeira da empresa a longo prazo.
- Fluxos de financiamento: resultam de operações de empréstimo e capital próprio. Tomando ou quitando empréstimos tanto de curto prazo (títulos a pagar) quanto de longo prazo resultará numa correspondente entrada ou saída de caixa. Do mesmo modo, a venda de ações pode resultar numa entrada de caixa, enquanto que a recompra de ações ou o pagamento de dividendos pode resultar em saída financeira. Nesse bloco a empresa precisa se certificar de não estar se alavancando pesadamente, o que pode comprometê-la a longo prazo.
4. Considerações na montagem do fluxo de caixa
A análise de projetos de investimento e a montagem do fluxo de caixa necessário para a avaliação econômica não são uma ciência exata; entretanto, se o analista seguir alguns princípios e convenções comumente aceitos, o resultado obtido será mais satisfatório. Samanex (2007) lista alguns dos principais aspectos a ser considerados na montagem do fluxo de caixa:
- Os fluxos de caixa devem ser estimados em base incremental. Em outras palavras, os únicos fluxos relevantes são aqueles decorrente da aceitação do projeto;
- Os custos de oportunidade associados a recursos previamente possuídos devem ser alocados com base no melhor uso alternativo do bem;
- Devem ser considerados as mudanças nos requerimentos de capital de giro, visto que elas são incrementais e afetam a decisão;
- Os efeitos derivados do projeto devem ser incluídos (impacto do projeto em outros setores da empresa);
- Os custos passados já gastos não serão recuperados se o projeto não for empreendido. Logo, por não serem valores incrementais, não devem ser incluídos no fluxo de caixa;
- Os custos não indiretamente atribuídos ao projeto devem ser alocados somente se forem incrementais;
- Os fluxos devidos ao financiamento não devem ser incluídos no fluxo de caixa livre para avaliação da viabilidade econômica do investimento de capital;
- Os efeitos da inflação nos fluxos de caixa e na avaliação devem receber tratamento adequado;
- O valor residual ou de liquidação do projeto deve ser estimado de modo consistente.
5. Elaboração do fluxo de caixa
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